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Saturday, 16 February 2013

OS SEGREDOS POR TRÁS DA RENÚNCIA PAPAL


Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção.
 
Por Eduardo Febbro, de Paris. Tradução: Katarina Peixoto

 Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.

Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.

O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.

A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.
 
Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.

Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.

Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.

João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.


Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.
 
Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.
 
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.


Leia também
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/o-segredo-por-tras-da-renuncia-do-papa-bento-xvi.html

Friday, 18 January 2013

CARDINAL CAÑIZARES Y MONSEÑOR FELLAY

Cardenal Cañizares: Si Lefebvre hubiera visto la Misa bien celebrada "no hubiese dado el paso que dio"


ROMA, 17 Ene. 13 / 01:34 pm (ACI).- El Prefecto de la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos, Cardenal Antonio Cañizares Llovera, develó que el Superior General de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X (FSSPX), Bernard Fellay, le comentó alguna vez que si el arzobispo Marcel Lefebvre hubiera visto la Misa bien celebrada, "no hubiese dado el paso que dio".

El Cardenal hizo esta afirmación el pasado 15 de enero en respuesta a las preguntas de los periodistas luego de dar una conferencia sobre el Concilio Vaticano II en la Embajada de España ante la Santa Sede.
El Purpurado español contó el hecho a manera de anécdota: "en una ocasión vino a verme entre otros, Mons. (Bernard) Fellay, que preside a los de la Hermandad de San Pío X y me dijo, ‘venimos de una abadía que queda junto a Florencia. Si Mons. Lefebvre hubiese conocido como se celebraba allí, no hubiese dado el paso que dio’. Ese misal que se celebraba allí es el Misal de Pablo VI en su realidad más estricta".

El Misal Romano de Pablo VI es la expresión ordinaria de la Misa nacida del Concilio Vaticano II y es uno de las disposiciones que rechaza la FSSPX y que es motivo de cisma. Los Lefebvristas defienden las tradición del antiguo Misal Romano de San Pio V, también conocido como misal de Juan XXIII por haber sido revisado en 1962, (durante su pontificado).

El Cardenal Cañizares conversó luego con un grupo más reducido de periodistas, a quienes les precisó un poco más lo que dijo sobre los lefebvristas y el Misal de Pablo VI: "incluso los que siguen a la Hermandad de San Pío X, fundada por Mons. Lefebvre, cuando participan en la Eucaristía bien celebrada, dicen, ‘si esto fuese así en todas partes no habría necesidad de lo que ha ocurrido’ y que realmente nos ha producido esta separación".

El Prefecto explicó además que "el (Concilio) Vaticano II más que los cambios, nos ofrece una visión de la liturgia en continuidad con toda la Tradición de la Iglesia y la reflexión teológica que hace sobre la liturgia. Los cambios son consecuencia de esta reflexión teológica dentro de la Tradición eclesial y además también continuando con todo el movimiento litúrgico que se había iniciado en Francia con la reflexión del Padre Prosper Gueranger".

Para tratar demostrar que la liturgia no debe ser motivo de división, a mediados de 2007 el Papa Benedicto XVI publicó el Motu Proprio Summorum Pontificum por el que estableció la plena liberación para el uso del Misal de San Pío V.

Son otros muchos los pasos dados por el Santo Padre para propiciar la reconciliación con la FSSPX. El 21 de enero de 2009 levantó la excomunión que pesaba sobre los cuatro obispos ordenados por Lefebvre en 1988, entre ellos Bernard Fellay. Aunque recordó que los cuatro obispos debían dar su "pleno reconocimiento del Concilio Vaticano II", así como al Magisterio de los Papas posteriores a Pío XII para la plena comunión.

Una vez más, en 2011, el Papa dio la oportunidad a la FSSPX de terminar con el cisma con la oferta de un preámbulo doctrinal.

En 2012 el órgano de la Iglesia encargado del diálogo con la FSSPX, la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, anunció que estos pidieron "un tiempo adicional de reflexión y estudio" sobre la aceptación de dicho preámbulo.

http://www.aciprensa.com/noticias/cardenal-canizares-si-lefebvre-hubiera-visto-la-misa-bien-celebrada-no-hubiese-dado-el-paso-que-dio-53466/

Wednesday, 2 January 2013

SSPX OF THE STRICT OBSERVANCE

 
Frs. Francois Chazal and Joseph Pfeiffer Founding the SSPX of the Strict Observance
 
Based Strictly upon Archbishop Lefebvre’s Traditional Catholic Principles
Which They Say Have Been Abandoned by Bernie Fellay and His Neo-SSPX
Three Other Leading SSPX “Resistance Priests” Have Joined as Founding Fathers
Groups around the World Have Applied to Them for Help and to Offer Help

On September 21, 2012, the announcement came forth like the trumpet of the Apocalypse: a new Society of St. Pius X of the Strict Observance was founded on August 10, 2012, by the Vienna (Virginia) Declaration. The founding members are five leading priests of the SSPX. 25 more SSPX “resistance priests” have been identified so far and are expected to form the core of the SSPX-SO.
 
Described in the words of the Declaration as a “united core of priests faithful to the position always maintained by Archbishop Lefebvre,” Frs. Joseph Pfeiffer, Ronald Ringrose, Richard Voigt, David Hewko, and Francois Chazal, coming from various areas around the world, signed the founding documents. Joining the priests in the SSPX-Strict Observance are a number of SSPX religious and laity, to name just a few: Mother Ann-Marie Simoulin, Dom Thomas Aquinas (Benedictines of Brazil), and Dr. David White, who has previously given classes at the SSPX seminary in Winona, Minnesota.

The five founding fathers have elected Fr. Joseph Pfeiffer as their leader for a term of two years (compared to Fellay’s dictatorial 24 years). The fathers have refused to give up the name “Society of St. Pius X” because “we did not change the message; the official line of the [Neo-]SSPX has changed.” Although the founding fathers note that Fellay has not yet signed any “sellout deal” with Newrome, they publicly “withdraw the exercise of obedience to him for motives of Faith until this crisis is over,” in order for the priests to maintain obedience to God in their sworn Anti-Modernist Oath. Ironically, this was the same Anti-Modernist Oath to God that Fellay himself swore when he entered Major Orders with Archbishop Lefebvre.

The Society of St. Pius X of the Strict Observance has set up its headquarters at Our Lady of Mount Carmel in the United States, with permanent resident priests and a bank account to receive financial support. The SSPX-SO plans to start a traditional Catholic school at the headquarters and organs of communication. For further information, click on the TRADITIO Network’s Official Traditional Catholic Directory department, and locate the contact information in the chapter, “Traditional Catholic Organizations.”

In addition to the 25 other priests whom Fellay has expelled or threatened to expel from his Neo-SSPX, the SSPX of the Strict Observance has announced that it will welcome “all the priests that Fellay sends them” — sardonically referring to the nearly three dozen priests whom Fellay has expelled, with more to be expelled, from his Neo-SSPX. Frankly, it is wonderful to see that the SSPX-SO has a sense of humor, as Our Lord had so often in Sacred Scripture, instead of the dictatorial, autocratic, humorless Fellay, who is more reminiscent of the corrupt leader of the Jewish Temple, Caiphas, who persecuted the Lord and took a cut of the Temple treasury, or more reminiscent of Judas, who stole from the apostles’ purse and betrayed the Lord.

The founding fathers indicate that anti-Fellay groups have appeared from everywhere, calling for help from the SSPX-SO and offering help to the new organization. The fathers say that it is not easy to cast them out of places that do not belong to Fellay and that they now understand Fellay’s adamant machinations to take legal possession of more and more properties away from the local NSSPX groups. It may well be that Fellay brought in the Jewish fund-raiser and Dresden lawyer Maximilian Krah to give him legal advice on how to do this. The founding fathers are prudent enough to expect that the autocratic Fellay will unleash lawyers against them at some stage, but they say that they are prepared for this.

In a Declaration dated August 10, 2012, the founding fathers of the SSPX-SO stated that the Neo-SSPX crisis remains as long as its head, Bernie Fellay, teaches errors and allows errors to spread, thus dividing the flock. Fellay is “excusing” the Modernist Vatican II Council instead of rejecting it. This Council’s chief advocate remains Benedict-Ratzinger, who, the fathers state, is praising Vatican II continually, insisting that Mohammedans stay Mohammedans, preparing to Novus Ordo-beatify the successor of Josemaria Escriva (the Opus Dei cult leader), continuing to support the Focolari and other Modernist movements, et al.

The unCatholic teachings of the Modernist Vatican II Council are still raging in the person of one of its leaders, “Fr.” Ratzinger. Even if the “sellout deal” is off for the moment, Fellay remains committed to it. The fathers conclude by reminding Fellay’s Neo-SSPX of Archbishop Lefebvre’s direct words: “Had I signed [the sellout] agreement, we would have been finished in one year.”

 
 

Thursday, 7 June 2012

BISHOP FELLAY TALKS ABOUT THE RECENTE DEVELOPMENTS IN THE NEGOTIATIOSN WITH THE VATICAN

SSPX leader: "We do not have to accept the whole of Vatican II"
By CINDY WOODEN on Thursday, 7 June 2012

The leader of the traditionalist Society of St Pius X has said talks with the Vatican demonstrate that “Rome no longer makes total acceptance” of the teachings of the Second Vatican Council a condition for his group’s full reconciliation with the Church.
Accepting the Council’s teaching is no longer “a prerequisite for the canonical solution” of the status of the society, according to Bishop Bernard Fellay, superior general of the SSPX.
In an interview published today on the society’s news site,www.dici.org, Bishop Fellay said it was the Vatican that approached the society, and not the society that went to the Vatican, asking to begin the talks.
“So the attitude of the official Church is what changed; we did not,” he said. “We were not the ones who asked for an agreement; the Pope is the one who wants to recognise us.”
In 2009, Pope Benedict XVI lifted the excommunications that had been incurred by Bishop Fellay and other SSPX bishops when they were ordained without papal permission 11 years earlier. Also in 2009, the Pope established a Vatican committee to hold doctrinal talks with society representatives.
In September 2011, the Vatican gave Bishop Fellay a “doctrinal preamble” outlining “some doctrinal principles and criteria for the interpretation of Catholic doctrine necessary to guarantee fidelity” to the formal teaching of the Church. Neither the Vatican nor the SSPX has made the text public, but the Vatican said it leaves room for “legitimate discussion” about “individual expressions or formulations present in the documents of the Second Vatican Council and the successive magisterium” of the Church.
Bishop Fellay submitted his first response to the document in March, but the Congregation for the Doctrine of the Faith, with the approval of Pope Benedict, defined it as “insufficient”. The bishop gave the Vatican his second response in April and, as of June 7, it was still under study at the Vatican.
In the interview on the SSPX website, Bishop Fellay said: “We are still not in agreement doctrinally, and yet the Pope wants to recognise us. Why? The answer is right in front of us: there are terribly important problems in the Church today.”
The reconciliation talks, he said, are a sign that the Catholic Church has begun to recognise it needs to recover traditions and traditional teaching eclipsed by the Second Vatican Council. If the SSPX were to reconcile fully with the Church, Bishop Fellay said, its members would continue to denounce “doctrinal difficulties” in the Church, but would do so while also providing “tangible signs of the vitality of tradition” in its growing membership and vocation rate.
Speaking to members of the SSPX who are wary of reconciliation, Bishop Fellay said “one of the great dangers is to end up inventing an idea of the Church that appears ideal, but is in fact not found in the real history of the Church”.
“Some claim that in order to work ‘safely’ in the Church, she must first be cleansed of all error. This is what they say when they declare that Rome must convert before any agreement, or that its errors must first be suppressed so that we can work,” he said.
But the reality of the Church’s history shows that “often, and almost always, we see that there are widespread errors” and that God calls holy men and women to work within the Church to correct the errors, Bishop Fellay said.
“We are being asked to come and work just as all the reforming saints of all times did,” he said.
Bishop Fellay said he did not have a timetable for the conclusion of the talks. “There are even some who say that the Pope will deal with this matter at [the papal summer villa in] Castel Gandolfo in July.”

Sunday, 13 May 2012

MONSIGNORE FELLAY: "NON POSSO ESCLUDERE UMA SCISSIONE NELLA FRATERNITÀ"



Mons. Bernard Fellay (nella foto), Superiore generale della Fraternità San Pio X, nel corso di un’intervista al Catholic News Service, ripreso dal britannico Catholic Herald, fa il punto della situazione dei rapporti non solo con Roma, ma anche all’interno della Fraternità dove, come è ormai di pubblico dominio (e lo scambio di lettere tra lui e gli altri tre vescovi non è che conferma di quanto si sapeva da tempo) le resistenze ad ogni tipo di riconciliazione sono fortissime.

"Ci sono alcune divergenze nella Fraternità," ha riconosciuto mons. Fellay, aggiungendo perfino: "Non posso escludere che ci possa essere una scissione."

Ma il vescovo ha difeso la sua posizione in generale favorevole verso l’offerta del Vaticano, a dispetto delle obiezioni dei suoi confratelli.

"Penso che la mossa del Santo Padre – perché proviene davvero da lui – sia autentica. Non sembra esserci alcuna trappola" ha detto. "Per cui dobbiamo esaminarla con attenzione e se possibile andare avanti."

Ha avvertito, tuttavia, che le due parti ancora non sono arrivate a un accordo, e che sono ancora in sospeso garanzie non meglio specificate da parte del Vaticano. Le garanzie sono relative tra l’altro alle pratiche liturgiche e agli insegnamenti tradizionali della Fraternità, ha aggiunto.

"La cosa non è ancora definita" ha detto il vescovo. "Abbiamo bisogno di qualche ragionevole chiarimento che la struttura e le condizioni proposte siano praticabili. Non intendiamo commettere un suicidio su questo, ciò sia molto chiaro".

Mons. Fellay ha insistito sul fatto che l'impulso per una risoluzione proviene da Papa Benedetto XVI.

"Personalmente, avrei voluto aspettare ancora per qualche tempo per vedere le cose più chiaramente" ha detto, "ma ancora una volta sembra davvero che il Santo Padre voglia che accada ora."

Mons. Fellay ha parlato con apprezzamento di ciò che ha definito come gli sforzi del Papa per correggere deviazioni "progressiste" dalla dottrina cattolica e dalla tradizione fin dal Vaticano II. "Molto, molto delicatamente – il Papa cerca di non rompere le cose - ma cerca anche di effettuare alcune importanti correzioni," ha detto il vescovo.

Anche se non è arrivato ad avallare l'interpretazione di Benedetto sul Vaticano II come essenzialmente in continuità con la tradizione della Chiesa – una posizione che molti nella FSSPX hanno contestato ad alta voce – mons. Fellay ha parlato di quell'idea in termini particolarmente simpatetici.

"Io spererei di sì" ha risposto alla domanda se il Vaticano II stesso appartiene alla tradizione cattolica.

"Il Papa dice che… il Concilio deve essere considerato all'interno della grande Tradizione della Chiesa, deve essere compreso in conformità con essa. Queste sono dichiarazioni su cui siamo pienamente d'accordo, totalmente, assolutamente", ha detto il vescovo. "Il problema potrebbe essere nell'applicazione, vale a dire: è ciò che accade realmente in coerenza o in armonia con la Tradizione?"

Insistendo che "noi non vogliamo essere aggressivi, non vogliamo essere provocatori", mons. Fellay ha detto che la FSSPX è servita come un "segno di contraddizione" durante un periodo di crescente influenza progressista nella Chiesa. Ha anche riconosciuto la possibilità che il gruppo continui a svolgere un tale ruolo anche dopo la riconciliazione con Roma.

"Alcuni ci danno il benvenuto ora, altri lo faranno in seguito, ed altri mai", ha detto. "Se vediamo alcune divergenze all'interno della Fraternità, sicuramente ce ne sono anche nella Chiesa cattolica."

"Ma non siamo soli" a lavorare per "difendere la Fede", ha detto il vescovo. "È il Papa stesso che lo fa. E’ il suo lavoro. E se noi siamo chiamati ad aiutare il Santo Padre in questo, così sia."

JUAN KROHN RECUERDA EL 12 DE MAYO DE 1982


Hay fechas efemérides o aniversarios que parecen guiar el destino de los hombres y de las sociedades -como los astros y las estrellas para los Antiguos- mucho más de lo que nos creemos el común de los mortales. El doce de mayo vísperas del trece de mayo -aniversario de las apariciones/de la virgen a los pastorcitos/de/Fátima y también del golpe de Estado del 58 en Argel que trajo al poder (de nuevo) al general De Gaulle y daría paso en Francia a la Quinta República- vio el año pasado el nacimiento entre tantos signos aciagos y funestos del movimiento del 15-M de los llamados indignados que pretenden liarla parda de nuevo ahora -por lo suave o a la chita callando- como hicieron el pasado año. Pero hoy, Doce de Mayo, se cumplen también treinta años (treinta) de mi gesto de Fátima. Podría haber optado por el silencio como sin duda me lo habría aconsejado (en la mejor de las intenciones) más de un alma caritativa, pero la inminencia fatídica de las celebraciones callejeras que se anuncian de nuevo a bombo y platillo en un tono inconfundible de chantaje y de amenaza -por más que se escondan (insidiosamente) bajo el manto de la no/violencia- habrá sido tal vez el detonante último de que le dedicase esta entrada. Sin tapujos ni complejos, y en un espíritu irrevocable a la vez por cierto, de borrón y cuenta nueva, amparado -¿y como no?- en la prescripción universal -al cabo de treinta anos (...)- de los delitos y las penas. ¿Puro azar o casualidad esa coincidencia de aniversarios? Nunca creí en las estrellas ni en los signos del Zodiaco ni en el Tarot ni en otros tipos de predicciones astrales o astrológicas, pero no me pareció menos legitimo siempre el escrutar los signos de los tiempos -ni tampoco condeno por supuesto a los que creen en esas cosas-, y como todos aquí ya saben el movimiento de las acampadas y de los indignados me lanzó en pleno rostro, a mí personalmente no sé si a otros -así lo sentí y lo experimenté por lo menos- el guante del desafío que no dudé en recoger, estaría bueno. Y por ahí, algunos aquí acabarán por comprender tal vez el por qué de ese lazo o nexo todo menos casual o trivial entre la eclosión de ese movimiento (funesto) de indignados y mi propio destino.
Aquí ya expliqué no sé cuantas veces las analogías tan fuertes y numerosas que siempre vi entre el 15-M y el movimiento de contestación universitaria -que sufrí un poco en propia carne- del mayo del 68 o si se prefiere, la versión española del mayo francés que fue la matriz principal -mas que el 67 alemán- de toda una serie de focos de revuelta universitaria que se declararían por aquellos años en los demás países occidentales. El 68 español -como yo lo expliqué aquí tantas veces también- acabó produciendo en mi un repliegue o enroque psicológico -por expresarlo en términos más expresivos (o expresionistas)- que cuarenta años después sigo considerando legítimo sin arrepentirme de lo que sea, todos aquí ya lo saben; tan radical y profundo no obstante que en la medida que presidiría la odisea interminable de persecución y de expatriación de la que me sentí con altibajos e intervalos víctima hasta ahora, me parece aquél cargar con la responsabilidad (grave) de haber hipotecado en gran medida mi futuro en estos cuarenta años. Y está claro para mi y sin duda también para los que aquí me leen que el movimiento de las acampadas, caso de triunfar o de cristalizar en algo duradero, amenazaría con hipotecar el futuro de sus partidarios y también el de muchos otros, opuestos o refractarios, como lo hizo mayo del 68 con sus enemigos -como yo lo fui- y también con sus mas resueltos partidarios a los que legó un marca -como un tatuaje indeleble (hasta en la indumentaria, que me diga en sus cambios indumentarios después de aquello) (...)- que les acompañaría a sol y sombra de por vida en lo sucesivo, sin que pudieran nunca mas sacudirse encima o despegarse del cuerpo aquella imagen polémica conflictiva -del conjunto del movimiento y de sí mismos- que trajo tanto problema y encendió tanto conflicto -en todos los órdenes- y aporto a la vez tan pocas soluciones.
E ilustran esa generación "quemada" toda una serie de nombres de los últimos tiempos de la presidencia Sarkozy, destacados soixante-huitards todos ellos -Bernard Kouchner, Fadela Amara, o el inevitable Bernard Henri-Lévy destacándose de todos los otros- que se encargó aquél de reclutar en la apertura a la izquierda que se permitió a cierta altura de su mandato, sin duda en pago de la deuda intelectual que tenía contraída de sus años jóvenes en los que no dejó de ser un mero comparsa de aquellos que invadían todo el espacio publico aquellos años. Algo de orden religioso o espiritual íntimo y profundo -llamésele como se quiera- me movió a actuar en Fátima que sigo asumiendo por más que hayan pasado ya treinta años y el mundo haya cambiado tanto y todos nos hayamos hecho mucho mas serios (como decía Nietzsche )en las cosas del espíritu. No menos íntimo y profundo -y puro y absoluto- desde luego que la mística que algunos optimistas prestaron el año pasado al movimiento (naciente) de los indignados. Y me lo prueba a mi mismo y servirá de muestra también a los que aquí me leen, el que me siga interesando a cierto tipo de actualidad religiosa (o"eclesiástica) relacionada con el movimiento (espiritual y eclesiástico o extra-eclesiástico a la vez) de la Fraternidad fundada por el arzobispo rebelde Marcel Lefebvre, precisamente entonces (nota bene), en la resaca del 68, con jóvenes universitarios mayormente franceses que habían experimentado una trayectoria de repliegue un tanto análoga a la mía. En las últimas horas -curiosa coincidencia cronológico también- se habrá hecho publico (en la red) un intercambio de correspondencia entre su superior actual Bernard Fellay enfrascado desde hace algún tiempo en conversaciones doctrinales con Roma (o el Vaticano) y los otros tres obispos ordenados por el arzobispo francés -Williamson, De Galarreta y Tissier de Mallerais- que sacan a la luz una grave y profunda discrepancia cuanto a la oportunidad y a lo bien fundado de unas conversaciones en l que muchos católicos del mundo entero -jóvenes y viejos- tienen puestos (el alma en vilo) sus cinco sentidos, oscilantes entre la inquietud y la aprensión o y la esperanza.
Y por más que algunos puedan tacharlo de pretencioso o de egocéntrico de mi parte no puedo dejar de pensar que el conflicto irreductible que esa correspondencia revela, explica no poco y justifica al mismo tiempo mi comportamiento de entonces y de después, y en particular mi gesto de Fátima. O digamos que la puerta abierta por aquel conflicto inevitable de mentalidades-la vía de de agua en la nave/de/pedro que dirán algunos(¡qué le vamos a hacer!)-, me acabé liberando de todas mis ataduras interiores que habían presidido (fatalmente) mi destino hasta entonces. ¿Catarsis y terapia de grupo -como quieren verlo algunos- en el 15-M? Como sea yo opté entonces -hace cuarenta años- por una terapia personal por la que pagué con creces, sin arrastrar a nadie conmigo en la aventura. Estos indignados de ahora en cambio se diría que quisieran hacerle pagar la suya a la sociedad española toda entera, con el caos y la bancarrota, y la crispación y la amenaza del enfrentamiento (otra vez) entre españoles.

Friday, 2 December 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN COMENTA LA POSICIÓN DE LA FSSPX SOBRE EL "PREAMBULO DOCTRINAL" DEL VATICANO


Lefebvrianos: no a la propuesta doctrinal de Roma

01.12.11 | 17:59. Archivado en El concilio de la discordia, Contencioso Roma-tradicionalistas

Confieso que no me lo esperaba. Cuando todo parecía indicar que se caminaba irremisiblemente hacia un compromiso doctrinal entre la Fraternidad San Pio X fundada por el difunto obispo tradicionalista disidente Marcel Lefebvre y el Vaticano, de paso previo a la obtención de un estatuto canónico idéntico o análogo a aquél del que goza el Opus Dei dentro de la iglesia, el máximo responsable de la FFSPX acaba de sorprender a propios y a extraño dando la negativa por respuesta ayer mismo en unas retumbantes declaraciones publicas. Y confieso que me sorprende, ya digo, no tanto porque para todos, en los medios y en particular en los círculos más allegados a las instancias eclesiásticas de las tendencias mas dispares ("tradis" o "progres") era algo que se daba ya por cantado; sino porque no se corresponde del todo con la imagen que de ellos, de la postura oficial (u oficiosa) de la "fraternité" me refiero, guardé yo de mi paso por ella hace ya tanto es cierto. Y sobre todo, porque la evolución del contencioso - en el sentido de la considerable radicalización anti-concilio a la que asistimos - era todo menos previsible entonces cuando yo me aparté de ellos definitivamente.

Y por más que los vientos y los tiempos cambiaran (y mucho) desde entonces era de prever ahora que una vez obtenido - con el pontífice actual Benedicto XVI - lo que en los años que yo permanecí ligado a ellos por los lazos de obediencia parecía el "leitmotif" principal del combate del obispo disidente, a saber la autorización de la celebración del viejo/misal sin cortapisas, el concilio no debía ser obstáculo mayor como no pareció serlo en el tiempo que permanecí dentro de su órbita. Y a fe mía que tengo sobrados motivos personales para afirmarlo. Porque si hay algo que me amargó la existencia en mis años de Econe fue la lucha sorda e intestina dentro de las paredes de aquel seminario tradicionalista entre los "duros" y los "blandos" - o entre los liberales y los anti-liberales como decían los segundos (entre los que yo me conté siempre) - en torno precisamente al concilio vaticano segundo y a la actitud a adoptar frente al mismo: o su aceptación o interpretación más recomendable (conforme a la doctrina tradicional) con vistas a salvar "lo esencial", a saber el misal de San Pío V; o el rechazo lisa y llanamente, no sólo de las reformas sino de los textos mismos de los que aquellas se derivarían.

Y está claro - y pongo por testigos a todos mis compañeros de entonces - que el arzobispo Lefebvre mantuvo entonces una actitud de equidistancia entre unos y otros - digamos entre la mayoría "liberal" y la minoría ultra - por motivos de buen gobierno de su comunidad sin duda, que traicionaban el sello eclesiástico (romano) de su formación y de su carrera y de su trayectoria y en los que no dejaban de reconocerse los ecos aún bien cercanos de la iglesia de Pío XII en la que se vería cimentada su brillante carrera episcopal (y mas tarde de arzobispo); tradicional (y ortodoxa) en lo doctrinal y democrática por cierto en lo político y en general en los criterios y principios del arte de bien gobernar (a la iglesia y a los pueblos). Y así, Monseñor Lefebvre como buen príncipe de la iglesia de su tiempo daría muestras de cierta tolerancia (con los extremistas) en su gobierno del seminario y de la fraternidad por él fundada - me toleró a mí por ejemplo (...) -, sin dejar de guardar al mismo tiempo, como digo, prudente distancia de aquellos en relación con lo que era entonces nuestro principal caballo de batalla, a saber el concilio vaticano segundo. Lefebvre fue nombrado obispo (el más joven de su tiempo) durante el pontificado de Pio XII; y formó parte también en el concilio, es cierto, de la llamada minoría conservadora, e incluso se revelaría durante el mismo uno de los principales animadores de la minoría (tradicionalista o integrista) dentro de la minoría, agrupada en el "Coetus Internationalis Patrum"; pero no dejaba de ser un obispo (y más tarde arzobispo) de su tiempo, y como tal exquisitamente "correcto" políticamente hablando, y lo contrario hubiera sido literalmente impensable desde luego en el mundo surgido de la segunda guerra mundial tras el 45. Y por más que como tantos católicos franceses seglares y eclesiásticos, la guerra de Argelia y su desenlace le indispusieran no poco con la instituciones republicanas y en particular con la V República (presidencialista) del general De Gaulle, no dejaba de ser hijo de un padre muerto en deportación durante la guerra en Alemania, y como tal miembro de una selectísima masonería (blanca) de "compagnons de la Libération" -unos doscientos miembros en toda Francia (...)- de la que ya noticié en estas entradas.

Y el concilio era sin duda y lo sigue siendo singularmentepara los católicos objetable doctrinalmente hablando, en los planos digamos más contingentes de la llamada doctrina (social) de la iglesia, a saber todo lo referente al ámbito de lo político y los socio-económico, en la medida sobre todo que se autodefinía concilio pastoral (y no doctrinal); y objetable en particular, la trilogía (revolucionaria) en la que se verían mayormente compendiados y formulados sus principios - la colegialidad, el ecumenismo y la libertad religiosa (rechazados ahora por el superior de la FSSPX expresamente) -, pero lo son desde presupuestos teológicos (o puramente ideológicos) irreductiblemente extraños al ideal democrático, lo que explicaría sin duda que para un obispo tan "correcto" como lo seguía siendo Lefebvre aún tras el inicio de su enfrentamiento con Roma, el concilio y sus actas - que él mismo había firmado como no dejaban de recordarle maliciosamente sus detractores- no fueran aparentemente obstáculo insuperable; y que permitiese o tolerase en cambio por via de consecuencia una disputa tan acerba en el tema - así la recuerdo yo al menos - entre sus seguidores y partidarios; y que "a contrario", las criticas y anatemas que los tradicionalistas (o "integristas) dirigían a aquél se vieran fatalmente despachadas o desestimadas en sus postulados principales por los guardianes de lo religosamente/correcto desde los prismas y baremos menos exigentes incluso, por antidemocráticos, "verbi gratia" reaccionarios, fascistas, filofascistas o totalitarios (etcétera, etcétera)

Y por eso ahora no salgo de la sorpresa, ya digo, ante los signos de inflexibilidad doctrinal - o firmeza como se le quiera calificar - de la que los responsables de la FFSPX viene a dar muestras en la materia, diciendo no, por partida doble, a las autoridades vaticanas: no al concilio y no al cebo del estatuto canónico - con toda probabilidad una prelatura (como la del Opus) -, que se les prometía en recompensa de su aceptación de del "preámbulo doctrinal" que se les tenia propuesto y que se ve ahora rechazado. ¿Y a qué se debe? , se preguntarán ahora muchos. ¿Una simple coartada - esa intransigencia anti-concilio - del rechazo a un acuerdo por sitstema, o elemento esencial por el contrario de una postura que asumen colectivamente ahora a lo que se ve y que no deja de tener (para mí) algo de novedosa? ¿Habrá acaso influido en la radicalización doctrinal de la FSSPX el reciente proceso de beatificación ("exprés") de Juan Pablo II ,o la ola de escandalos de eclesiasticos por todas partes que por más que haya amainado un poco no ceja? Como sea, la esperanza de un acuerdo con el que tantos en los medios eclesiásticos parecían ya acomodarse (frotándose las manos), parecese esfumarse de pronto, y se deja ahora para en cambio las calendas griegas. Y no sabría decir si lo siento, lo confieso.

OBISPO FELLAY RECHAZA EL "PREAMBULO DOCTRINAL" DEL VATICANO


Fellay hará una contrapropuesta para prolongar el plazo

Los Lefebvrianos rechazan la propuesta doctrinal del Vaticano

"El Preámbulo Doctrinal no puede recibir nuestra aprobación"

Redacción, 30 de noviembre de 2011 a las 10:32

¿Es necesario que quien vuelva a la Iglesia católica profese su fe en la libertad religiosa, el ecumenismo o la colegialidad?

El superior de los tradicionalistas lefebvrianos, Bernard Fellay, manifestó a través de una página web de la Fraternidad San Pío X que no aceptará el Preámbulo Doctrinal requerido por el Vaticano para su vuelta a la comunión con Roma al cabo de un cisma que dura ya cuarenta años.

Fellay comunicará en breve su rechazo del documento pero al mismo tiempo propondrá un texto alternativo para prolongar los dos años de negociaciones que han dado nueva visibilidad a los lefebvrianos. Lo cuenta Juan Vicente Boo en Abc.

El fallecido obispo tradicionalista francés Marcel Lefebvre, fundador de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X en 1970, fue excomulgado por Juan Pablo II en 1988 por ordenar contra la indicación expresa del Papa -quien le advirtió de que estaba creando un cisma- a cuatro nuevos obispos, entre los que figuraba su actual sucesor, Bernard Fellay. Como gesto de buena voluntad, Benedicto XVI levantó en enero del 2009 la excomunión a los cuatro obispos, incluido el polémico Richard Williamson, que minimiza el Holocausto.

Poco después, en marzo, el portavoz del Vaticano recordó que el grupo «no tiene un estatuto canónico en la Iglesia y sus miembros no ejercen ningún ministerio legítimo en la Iglesia», al tiempo que la Congregación para la Doctrina de la Fe abría una nueva ronda de diálogo oficial para facilitar su vuelta a la comunión con Roma. La Fraternidad cuenta con medio millar de sacerdotes y está presente en 31 países. Cuenta también con más de dos centenares de religiosos y religiosas, y unos doscientos seminaristas.

Las negociaciones duraron casi dos años hasta que el pasado 14 de septiembre el Vaticano entregó a los tradicionalistas un Preámbulo Doctrinal cuyo asentimiento se requiere para la vuelta a la Iglesia católica bajo la modalidad relativamente flexible de una prelatura personal que encuadre legítimamente la actividad de sus obispos y sacerdotes.

«No puede ser firmado»

Los lefebvrianos estudiaron el documento en una reunión a puerta cerrada en Albano, cerca de Roma, el pasado mes de octubre, pero el clima fue de fuerte rechazo. El superior de la Fraternidad San Pío X para América del Sur, Christian Bouchacourt, informó a los sacerdotes que «el Preámbulo no puede ser firmado, aunque se le aporten modificaciones», pues incluye reconocer el Catecismo de la Doctrina Católica, el Código de Derecho Canónico y la legitimidad del ritual de la Misa establecido como forma ordinaria después del Concilio Vaticano II.

El superior general, Bernard Fellay, afirma ahora que «el Preámbulo Doctrinal no puede recibir nuestra aprobación, aunque incluya un margen para una legítima discusión sobre algunos puntos del Concilio». Fellay enviará una propuesta alternativa a Roma, de modo que «su respuesta nos permitirá evaluar las posibilidades que nos dejan».

En otras palabras, se trata de reabrir o al menos prolongar la negociación, aparentemente sobre puntos sustanciales, mientras que el Vaticano sólo está dispuesto a abordar aspectos secundarios.

Fellay insiste en que sólo se les debería pedir asentimiento al Credo y a los artículos de fe declarados como dogma, pero no a las conclusiones del Concilio Vaticano II pues «¿es que no basta con el Credo? ¿Es necesario que quien vuelva a la Iglesia católica profese su fe en la libertad religiosa, el ecumenismo o la colegialidad?».

Afirma que su postura de revisión del Concilio va ganando terreno entre los católicos e insiste en que se haga la consagración de Rusia a la Virgen de Fátima, pues no considera válida la realizada por Juan Pablo II. En los últimos meses, los lefebvrianos han criticado también el encuentro de líderes religiosos de todo el mundo en Asís, presidido por Benedicto XVI, en el que todos reafirmaron su promesa de trabajar por la paz.

Sunday, 16 October 2011

BISHOP WILLIAMSON ABSENT FROM THE SSPX ALBANO MEETING: THE LETTER FROM BISHOP FELLAY


Thursday, October 13, 2011

Letter from SSPX Superior General Bishop Fellay to Bishop Williamson

UPDATED, PLEASE READ

I've received the following notice from Bp. Williamson:

Dear Maurice Pinay,

Please publish on the same blog on which you published the Sept 23 letter of Bishop Fellay to me, the following message --

The September 23 letter from Bishop Fellay to me, as posted on the Maurice Pinay blog, is authentic, but it was put on the Internet without my knowledge and without my permission. I sent a copy to friends to ask their advice or to tell them why I was not present at the Albano meeting, but never did I want that copy to appear in public. I have no idea who posted it, nor do I ask who did so.

Bishop Richard Williamson, London, 14 Oct. 2011

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Letter from Bishop Fellay to Bishop Williamson

23 September, 2011

Your Excellency,

I would be happy to invite you to the SSPX Superiors’ meeting to be held in Albano early in October, as the nature and composition of the meeting has been somewhat changed because of current events. I would also be happy to send you a text from Rome to which they want a reply. However, I find myself obliged to attach conditions to each of these points.

Firstly, as to the text, I ask of you an oath in writing that you will communicate to nobody either the text or its content. Too often in the past you have lacked discretion, so I am obliged to submit you to a procedure of this kind, which I am not happy to have to do.

Secondly, as to the meeting in Albano, I can only invite you to attend insofar as you stop publishing Eleison Comments. You have already been given the reason several times, as you have been given the order to stop. You considered that for the sake of the preaching and defence of the Faith you needed pay no attention, on the pretext that nobody had the right to stop a bishop from fulfilling his duty to preach and defend the Faith. But such preaching and defence of the Faith are inserted in concrete circumstances which may well call for superiors to intervene. Besides, no other bishop of the SSPX publishes a circular letter and considers himself thereby hindered from expressing himself.

Moreover the consequences of your attitude are harmful to the SSPX: you ooze distrust towards SSPX headquarters and the Superior General. You cannot help yourself communicating this feeling to those around you. No revolution could do a better job of undermining authority… and this you do in the name of a supposed possible betrayal on the part of the Superior General… That is very serious.

Especially when a certain number of indications show that your action is not confined to theory:

1 To an Argentinian priest from the Novus Ordo who asks for your advice, you recommend that he should not join the SSPX.

2 To an American layman you write that the apostasy of the mainstream Church is farther advanced than that of the SSPX. How can you write such things, false and unjust, against the Society of which you are still a member?

3 There exists in Anglo-saxon circles a network of infiltrators of the SSPX preparing a break-away. You are put forward as the head of this movement, you are the friend of its leaders and you are playing their game.

And you talk to us of being double tongued! As for the unity of the SSPX, the one most putting it in danger is yourself, your Excellency! Always in the name of defense of the Faith. In such a grave moment as the confrontation now taking place between ourselves and the Holy See, the outcome of which will be decisive for our own future and not without consequences for the entire Church, I ask you then, once more, to remain silent until further orders. If you were to refuse to heed this directive, it would mean both your not being invited to the Albano meeting and the starting of the canonical procedure leading to exclusion from the SSPX. So I await your reply.

All of this is most sad, and it has nothing to do with the confrontation just mentioned, whatever you may think. The loss of one of its bishops is one of the worst things that could happen to the SSPX. It depends entirely on you to spare it such a misfortune. Do believe, your Excellency, in my fervent prayers to the Sacred Heart of Jesus,
BpF.


http://mauricepinay.blogspot.com/2011/10/letter-from-bishop-fellay-to-bishop.html


Thursday, 24 February 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN: LA FSSPX DICE "NO" A LA BEATIFICACIÓN DE JUAN PABLO II



In this Nov. 30, 2004, photo, then Pope John Paul II gives his blessing to late Father Marcial Maciel, founder of the Legionaries of Christ, during a special audience the pontiff granted to about four thousand participants of the affiliated Regnum Christi movement at the Vatican.

Noticiaba aquí en mi entrada de ayer que la FSSPX se acababa de pronunciar, antes de ayer, en contra de la beatificación de Juan Pablo II. He estado leyendo ahora detenidamente las declaraciones del superior general reproducidas íntegramente en el sitio digital de la fraternidad divulgadas por la prensa italiana, y sin duda, y pese a lo circunspecto del lenguaje utilizado, se trata de un paso adelante en esa cuestión tan cadente que esta dividiendo no poco a los católicos en unos países más que en otros.

La FSSPX fiel en eso a una linea que compartía plenamente su fundador Marcel Lefebvre acabaría entrando en conflicto con el pontífice anterior Juan Pablo (II) tras unos primeros momentos de expectativa y de titubeo a seguir a su eleccion en el cónclave que sucedió -en el 78- a la muerte de Juan Pablo I, que se verían dominados por la audiencia que concedió al nuevo pontífice al arzobispo rebelde, en los primeros meses a seguir a su nuevo nombramiento.

Y fue por culpa de la reunión ecuménica de Asís que pareció a los tradicionalistas infligir claramente el principio -dogmático o cuasi/dogmático-, "Extra ecclesia nulla salus" (fuera de la iglesia no hay salvaciõn), que el magisterio eclesiástico mantendria a rajatabla en los últimos siglos. El margen que ofrecía a su postura la teología tradicional que profesaban y siguen profesando les dejaba no obstante poco margen de maniobra: o el acatamiento o "grosso modo" la declaración de sede/vacante.

El arzobispo disidente decidiría no obstante mantenerse (él y sus seguidores) en tierra de nadie, en una especie de limbo teologico que no le salvó al final de ser excomulgado (...) Y la tierra/de/nadie lo seguirían siendo para sus discípulos y herederos los pasillos y estancias vaticanas por donde vienen discurriendo -a sus anchas- desde hace dos años en unas conversaciones que amenazan ahora con encallar definitivamente, como aquí ayer ya lo deje sentado. Por culpa (mayormente, o en parte) de la beatificación de Juan Pablo (II)
En los años que permanecí en el seminario de Econe fui testigo de primera mano de una polémica doctrinal acompañada de enfrentamientos mas o menos larvados, discretos o solapados en el orden personal -sin llegar por cierto nunca a las manos (...)- entre el fundador de la FSSPX y otras figuras de destaque de la corriente católico/tradicionalista en Francia (o de lengua francesa) Una de ellas la encabezaba el Abbé de Nantes del que aquí ya hablé que acabo formalizando su discrepancia con el arzobispo rebelde en una declaración escrita que se perdía fatalmente en sutilezas y bizantinismos (teológicos) como solía ser el caso por lo general en ese género (cuasi literario) caracterizado por la disputa o la polémica (religiosa) y en la que se negaba a Lefebvre el derecho a resistir,como lo venía haciendo ya entonces, a las instrucciones emanadas del Vaticano -que le ordenaban someterse y cerrar su seminario sin mayores dilaciones-a partir del momento, decía él, que no se ponía en duda la legitimidad del pontífice reinante entonces (Pablo VI) ni siquiera lo desacertado de su conducta publica y que Lefebvfe y sus seguidores se limitaban a desobedecer sin más, sin llegar -como le instaba a hacer su rival y contradictor- hasta echar en cara en publico al pontífice reinante entonces su conducta siguiendo ejemplos de resistencia (a la autoridad) que recogen los evangelios (canónicos)

Y en ese punto cabe reconocer que el fogoso eclesiástico francés tradicionalista había predicado con el ejemplo presentándose con sus seguidores en Roma a principios de la década de los setenta para allí lanzar, en una reunión abierta al público, su libelo de acusación contra Pablo VI (Liber Accusationis) que uno de sus seguidores alcanzó a entregar en mano al propio interesado en audiencia publica en el vaticano (tras lo que se vería expulso de territorio italiano)

La otra tendencia que disputaba doctrinalmente contra la anterior y en contra también de la postura mantenida por el arzobispo Lefebvre (y su FSSPX) -como si la doctrina/católica se hubiera convertido de pronto en un puerto de arrebatacapas de todos contra todos (...)- lo era la sostenida por los llamados "sedevacantistas" Una denominación que gozó de cierta difusión en los medios por aquellos años (y que aún no perdió del todo) y que designaba a aquellos que mantenían que la sede romana estaba "vacante" desde el concilio en la medida que el vaticano II había formalizado (de forma mas o menos solemne) una ruptura con la tradición/católica.

Su principal argumento tal y como se vería expuesto y defendido en una obra difundida "sotto voce" por la TFP brasileña (y consortes) lo era un adagio de teología tradicional que rezaba, "papa hereticus, depositum est", contrapuesta en la obra aludida a aquel otro de "papa hereticus deponendum est"; el segundo defendida por los teólogos mas destacados de los tiempos de la eclosión del protestantismo y el primero (que gozaba de las preferencias de la TFP y del autor de la obra) un poco mas tardía, del período del triunfo la contrarreforma al interior de la Iglesia católica, tras el concilio de Trento.

Como lo ilustraban las dos personalidades emblemáticas en extremo que encarnaban una y otra postura en la historia del magisterio, el cardenal Cayetano, por un lado, legado pontificio en Alemania en los inicios de la revuelta protestante, y por otro (san) Roberto Bellarmino, jesuíta italiano y figura de destaque de la compañía de jesús de la época de la guerra de los Treinta Años.

La TFP como aquí ya comenté juzgo al final mas prudente no publicar ese trabajo llamado a ser en principio la segunda parte de una obra de la que la primera parte -sobre el Novus Ordo Missae- sí que vería la luz en cambio.

Y tanto ellos como la FSSPX se verían en consecuencia abocados a navegar en las aguas profundas -e inciertas (como la navegación internacional)- de una postura de resistencia al vaticano difícilmente defendible desde las posturas de teología tradicional tan estrictas y rigoristas que siempre mantuvieron. Lo que en la situación actual viene a ponerse de nuevo de manifiesto.

Y es en la medida que es difícil oponerse a la beatificación del pontífice anterior Juan Pablo II sin poner "pari passu" directa o indirectamente en causa la autoridad (moral) de su principal impulsor, el sucesor de Juan Pablo (II) en la sede pontificia. Porque si nos encontramos como así parece a todas luces delante de una encrucijada decisiva en la que las autoridades vaticanas parecen haber decidido irrevocablemente la beatificación del pontífice anterior, de punto de partida en una singladura de futuro irreversible, está claro que o los unos o los otros se equivocan o se están equivocando.

Los que mantenemos que la canonización del papa anterior supone -además de una hipotecar el futuro imperdonablemente- una afrenta al honor de los católicos del mundo entero por culpa de su conducta publica -por acción como por omisión- los largos años de su pontificado, tal y como lo afirmo en mi "Liber accusationis", o al contrario, los que piensan que su canonización -y cuanto mas solemne y apoteósica mejor que mejor- será el instrumento oportuno ("providencial") susceptible de cerrar la boca a los detractores y poner coto de una vez por todas a los escándalos -en materia de pederastia de eclesiásticos sobre todo- que amenazan la credibilidad del catolicismo y comprometen gravemente el buen nombre de los catolicos en el mundo entero, individual como colectivamente considerados. Desde los tiempos del anterior pontífice.

Las tensiones al interior de la iglesia no son nuevas no obstante en el catolicismo, y me refiero tanto a un antes como a un después del concilio vaticano segundo. El concilio las entronizaría solemnemente por así decir de forma visible, pero la historia de la iglesia (y de los dogmas) se habrá visto esmaltada (es un decir) de querellas doctrinales -mas o menos bizantinas- y entre todos las disidencias o movimentos cismáticos que surcaron la historia de los países católicos estos últimos tres siglos, hay uno poco conocido entre españoles por tratarse de un fenómeno específicamente francés estrechamente ligado a la revolución francesa y a la dominación napoleónica y lo sería el llamado cisma de la "Pequeña Iglesia" ("la Petite Eglise")

Un cisma por exceso de fidelidad -como lo siguen describiendo algunos diccionarios de teología y de historia de la iglesia- de los más fieles a la iglesia y al catolicismo en Francia en el periodo de persecución que abrió la revolución entre los católicos franceses. Tras la firma del concordato con Napoleón, ciertas regiones del este del hexágono, la Vandea (Vendée) en particular -teatro de una feroz resistencia armada antirrevolucionario en nombre de la religión que se saldaría con el primer genocidido (democrático) de los tiempos modernos- se declararon en rebeldía frente a la autoridad eclesiástica.

Y el movimiento no se limitó sólo a las estratos populares sino que como consecuencia de aquel trance una treintena de obispos franceses -que habían arrastrado y sufrido persecución en el periodo revolucionario- se refugiaron en Inglaterra y rompieron abiertamente con el vaticano. ¿Se puede acaso mostrar discrepancia con la beatificación que se aproxima -por razones doctrinales (de divergencia insalvables en materia de ecumenismo como es el caso de la FSSPX o por una cuestión elemental de honor individual y colectivo como nos ocurre a otros)- y poder declararse y sentirse al mismo tiempo "en plena comunión con la sede/apostólica" (por emplear el lenguaje mas rancio y consagrado)?

La cuestión no deja de plantearse en conciencia -en los términos mas drásticos e inapelables además-, todos estarán aquí de acuerdo. En un comentario a una de mis anteriores entradas en el tema se me reprochaba una visión "extremista" (y estrecha) de la iglesia -"verbi gratia" del catolicismo- en la medida que según mi contradictor yo parecía negar, en la postura mantenida en mis escritos, la posibilidad a la iglesia/católica de una tarea de proselitismo entre todos aquellos que de una forma u otra se vieron seducidos por la actuación o el estilo (personal) del pontificado del papa anterior Juan Pablo II sin que ello significase una ruptura con lo que fuera.

Tal vez no, pero en cuestiones de honor individual o colectivo como las que a juicio de muchos (entre los que me encuentro) la beatificación del papa Wojtyla plantea, ese margen de maniobra que pretenden ver algunos en la tesitura en la que se nos coloca lisa y llanamente no existe. To be or not ot be. El buen/nombre del papa/polaco, salvaguardado para la posteridad por unos fastos sin precedentes como los que nos anuncian, al precio de nuestro honor individual y colectivo de católicos y de españoles; o viceversa.

En el programa radiofónico de ayer noche de César Vidal se veía reservados unos minutos el tema de la beatificación pontifica en curso. Y cual seria mi sorpresa cuando me encontré con una entrevista -en el marcado del referido programa- al responsable de viajes del Corte Inglés, dando toda clase de detalles del muestrario de viajes programado bajo el patrocinio de esa célebre firma con motivo de la beatificación pontificia.

Con una gama variada de precios y facilidades (de pago) Una ilustración flagrante del silencio cada vez mas ensordecedor y ahogadizo que se está instalando en amplios sectores de la prensa de opinión española en relación con el tema en ascuas.

¿Infalible Benedicto XVI en caso de que se acabe consumando su intención de llevar a cabo -contra viento y marea- la beatificación -de su predecesor en el trono/pontificio? Está claro que si así lo hace se equivoca. Y no veo en nombre de qué se nos podrá negar el derecho de proclamarlo.

En defensa propia -como aquí ya lo tengo explicado- y por el honor de los católicos españoles puesto en entredicho (y del mundo entero) en lo sucesivo.

23.02.11 | 18:46. Archivado en Canonización de Wojtyla (recogiendo el guante del desafío)
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Wednesday, 23 February 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN COMENTA LAS CONVERSACIONES ENTRE LA FSSPX Y ROMA



Conversaciones entre Roma y los lefebvrianos, ¿a punto de encallar definitivamente (por culpa de Juan Pablo II) ? (26)

22.02.11 | 18:26. Archivado en Canonización de Wojtyla (recogiendo el guante del desafío)
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Las conversaciones entre el Vaticano y los lefebvrianos de la FSSPX parece estar a punto de encallar definitivamente, por lo que leo. Por culpa -en parte al menos- de la beatificación de Juan Pablo (II)(y de sus milagros).  Algo previsible desde el principio, lo que ya no es tan fácil de elucidar en cambio es el significado que haya que endosar al fracaso inminente de los contactos, en el contexto sobre todo de la causa de beatificación acercándose a marchas forzadas del papa Juan Pablo (II) La tesis del facha/expiatorio que llevo aquí defendiendo en ese asunto desde hace un rato, me parece desde luego la clave de explicación más certera y verosímil de lo que esta sucediendo.

Benedicto XVI, papa alemán de pasado comprometido (entre comillas), por su alistamiento o ligazón estrecha con asociaciones juveniles del régimen nazi -de las que llegó a vestir el uniforme-, paga y pagará fatalmente por su predecesor que supo rescatar o redimir -es un decir- su trayectoria pasada (incorrecta) de una forma mucho mas correcta (políticamente hablando) Y la Fraternidad San Pío X se ve condenada a pagar también en la disyuntiva en la que viene a colocar al actual pontífice la causa de beatificación en curso del papa polaco.

Habas contadas. Y me estoy refiriendo al tradicionalismo católico en sus ramificaciones internacionales. Un micro/universo en el que a riesgo de conocerse (o de conocernos) todos, sus referencias históricas e ideológicas no podían estar mas claras. Y ya se trate de Maurras, de Franco o de Pío XII -todos ellos políticamente incorrectos en las coordenadas y baremos en curso-, Benedicto XVI se ve sentenciado a corto o largo plazo a acabar pagando por todos ellos. En sustitución de su predecesor, Juan Pablo II.
Porque lo quieran reconocer o no algunos, su suerte, de una forma u otra, se ve ligada a la de la FSSPX e incluso a la de su discutido obispo Williamson, oveja negra de los obispos tradicionalistas, que algunos parecen prestos a utilizar de fusible providencial llegado el momento oportuno. Pero se engañan o engañan (a sabiendas) Porque al final, el que acabaría pagando por todos -por Franco, por Maurras por Pío XII (y sus "silencios") por la FSSPX y por las declaraciones de uno de sus miembros (Williamson) sobre el holocausto (y lo que venga)- lo sería el pontífice reinante y el pagano en definitiva tras él lo sería el honor de los católicos del mundo entero polacos o no polacos, por más que estos últimos se tengan reservado un estatuto especial un tanto privilegiado (e intocable) de mártires -de la democracia- en el orden mundial que siguió al final de la segunda guerra mundial en el 45, representantes casi únicos -con los irlandeses y los vascos también si se me apura- del único catolicismo políticamente correcto tras el 45.

¿Aceptan o siguen aceptando todos los polacos, en bloque, esa imagen de papolatría anacrónica, tan grotesca y peregrina que consigue proyectar de su país y de ellos mismos, en el orbe católico al menos, el culto a la personalidad del papa polaco? Es lo que cabe preguntarse leyendo unas declaraciones recientes de un eclesiástico polaco, ferviente celador de la memoria de "su" papa Wojtyla, director en funciones de una de esas emisoras de radios tan surrealistas -a fuer de "marianas" y de militantes (ni preconciliares ni posconciliares sino todo lo contrario) (...)- que cundieron en Polonia tras la caída del muro.

O ante esas fotos rayanas en el esperpento de curas polacos participando en una competición de esquí que lleva por título (sic) Copa Juan Pablo II (...) En mi viaje a Polonia en el 81 donde circulé en los medios de Solidarnosc gracias al amparo que me brindaba la sotana rigurosa de la FSSPX que vestí desde el principio hasta el final de mi visita, conocí mucha gente desde luego que no respondían en modo alguno a ese clisé (polaco) que se viene difundiendo desde entonces.

El árbol no deja ver (a menudo) el bosque. Y en el caso polaco esa imagen wojtyliana en curso en los países católicos y en particular entre españoles, de un pueblo de reflejos gregarios y serviles, religiosamente fanatizado y a punto de desbordarse en masa -en la entrevista del eclesiástico citado mas arriba se da la cifra del millón de peregrinos- en las ceremonias de beatificación de "su" papa idolatrado en el Vaticano, oculta sin duda una realidad muy distinta.

Como lo ilustra el hecho incontrovertible que la corriente ideológica (y religiosa) a la que prestan su voz esas cadenas de radio -confinadas a lo que se da en llamar la derecha/católica (polaca)- no supone a lo sumo mas que una fracción netamente minoritaria del electorado polaco, tal y como lo probaron con creces las consultas electorales que siguieron al fallecimiento, víctima de accidente aéreo, de su anterior presidente, Kaczinski, gran valedor de la causa de beatificación del papa Wojtyla junto con el que fue secretario vitalicio del papa anterior, actual arzobispo de Varsovia, íntimo amigo suyo.

El problema polaco -de un país (y de sus habitantes) que fue clasificado "de enfermo de Europa" durante todo el siglo XXIX - no sigue menos enhiesto no obstante, me refiero entre no-polacos. Me comentaba hace poco un amigo la discusión que tuvo con un grupo de aquellos, con los que se cruzó en su visita al monasterio italiano de Monte Casino que guarda presumiblemente abundantes recuerdos de la importante batalla de la segunda guerra mundial, que tuvo la celebre abadía benedictina y sus inmediaciones de teatro de operaciones.

Y fue sin duda por culpa de la memoria edificante, en muchos polacos, sobre la actuación de sus compatriotas en aquella efemérides, traducida en un cuento de buenos y malos que se resiste lógicamente a aceptar versiones históricas de aquel episodio bélico susceptibles de invalidar en lo mas mínimo esa imagen iconográfica que se tiene forjados de ellos mismos, mucho mas que cualquier otro pueblo (europeo)

Así, les hubiera sonado a blasfemia el aprender -lo que mi amigo no sabía tampoco cuando se los cruzo- que los polacos de Montecasino atacaron a la bayoneta calada a la población civil refugiada en sus sótanos y refugios subterráneos. Peras al olmo no obstante el pretender lo contrario tal vez, ya digo. Por su parte la FSSPX arrastra también un problema de memoria histórica que tal vez sea interesante (y urgente) el intentar descifrar o encarar de un somero golpe de vista aquí aunque sólo sea.

La FSSPX fue fundada por el arzobispo Marcel Lefebvre y desde ese punto de vista puede considerarse una obra de un sello o huella francesa inconfundible. No es óbice que su existencia, su nacimiento y sus irradiación innegable en el plano internacional en el plano internacional se vieran íntimamente ligados a la Suiza y al catolicismo suizo.

En Econe vivíamos un poco (como aquí todos se imaginan) en régimen de invernadero por más que tuviéramos ciertos contactos con el mundo exterior materializados en las visitas que recibíamos de fuera y en particular de los habitantes de las inmediaciones y de las poblaciones y localidades circundantes y también en las excursiones de alta montaña por lo general que hacíamos con regular frecuencia, una vez al mes (aproximadamente), en las que nos veíamos agasajados por propietarios de establecimientos que guardaban lazos de amistad aunque sólo fuera con Econe y sus mentores y responsables suizos.

Pero confieso que la realidad suiza, micro/universo por tantos conceptos, sigue siendo para mi "grosso modo" un libro cerrado hoy como entonces. A imagen y semejanza sin duda del desconocimiento que continua siendo el mío, de su historia atípica y un tanto a parte como lo es también la realidad geográfica que configura su particular ubicación en el corazón de los Alpes, en el cruce de todos los caminos que surcan el continente.

La excepción confirma la regla no obstante y el carácter hermético que sigue ofreciendo para mí la realidad suiza, su presente como su pasado -y sus perspectivas de futuro incluso- ofrece la salvedad de un capitulo de su historia que atrajo siempre mi atención relacionado con la segunda guerra mundial, y en particular un fenómeno tan digno de estudio como el de la neutralidad suiza entonces. Una tradición antigua sin duda, en un país marcado por las guerra de religión y fatalmente condicionado por su pequeñez geográfica (comparativa); que no dejaba no obstante de esconder todo un elenco de razones y motivos, como ocurriría con la neutralidad española.

La neutralidad suiza -como la española- en la segunda guerra mundial no se ve menos rodeada de tabués. Uno de ellos es el que rodea o sigue rodeando las simpatías extendidas en grandes sectores de su opinión pública en favor de la causa del Eje, sobre todo en su zona lingüística germanófona. Bernard Fellay, superior de la FSSPX, unos años mas joven que yo, y que conocí viéndole montar en trineo en las inmediaciones del seminario era un joven suizo típico, de padre francófono -ingeniero de profesión y responsable de la central eléctrica situada junto al seminario que daba al lugar su nombre de Econe-y de madre germanófona que yo también conocí.

Por supuesto que no voy a acusarles aquí de simpatías pro/alemanas de cuando la segunda guerra mundial, ni prestarles posiciones política o históricamente incorrectas las que sean (que ignoro por cierto) Sí se la presto en cambio a un grupo que gravitaba en torno al seminario de Econe y que disfrutaba allí de un amplio radio de influencia que abarcaba a la mayoría de sus miembros entre ellos -soy formal en lo que estoy diciendo- la familia del propio superior en la actualidad de la FSSPX (entonces)

Y me estoy refiriendo a una especie de masonería católica de la que aquí ya hablé -con no pocos puntos en común con el Opus Dei- la Cité Catholique (en español Ciudad Católica) que cambiarían mas tarde su nombre por el de Office (resumen de una denominación mucho mas larga e inasimilable hasta para franceses)

El Office, fundado por Jean Ousset, una maurrasiano notorio, adolescente durante la segunda guerra mundial pero perfectamente ubicable en los medios de la colaboración (pro/nazi) entonces arrastró siempre ese pecado original -como el Opus Dei en relación con Franco y con el franquismo- que intento redimir a base de metamorfosis (más o menos camaleónicas) -como los que acompañarían en España a la trayectoria de la Obra con ocasión de la celebración del concilio vaticano segundo en los años del tardo/franquismo, y ya antes, a partir de la crisis de régimen del 56-57- que algunos de sus partidarios de la primera/hora no dejarían de reprocharles lo que daría lugar a escisiones y polémicas sin cuento de las que fui testigo y un poco también víctima en los años que discurrí en aquellos medios.

Desde que estalló el caso Williamson hace ahora dos años sus cofrades de la FSSPX hicieron todo lo divino y lo humano por distanciarse de su oveja negra o de ponerle un bozal al menos en los temas en ascuas -holocausto judío, cámaras de gas y demás- con escasos resultados hasta la fecha. Como viene a probar o a ilustrar ahora el fracaso (inminente) de su contactos con Roma. Pagan o van a pagar ahora por Williamson que ya viene pagando lo suyo -expulsado de la Argentina sometido a un régimen de libertad vigilada o condicional (como llamarlo de otra forma) dentro de la FSSPX y procesado en los tribunales alemanes por delito de negacionismo-; por una hipoteca tan pesada e insoluble como la que a todas luces amenaza aplastar ahora al Vaticano batido por vientos contrarios a medida que se acerca la fecha de beatificación del papa polaco.

La exclusión definitiva de los católicos integristas asoma al horizonte cercano del pontificado de Benedicto XVI en lo sucesivo,como quiera que sea. Con ello el cisma que aventarían el concilio y el postconcilio en el seno de los países católicos no haría mas que hacerse un poco mas visible si cabe.

Me fui a Ecône cuando soplaba ya vientos de tormenta en proveniencia del Vaticano, a sabiendas pues, lo confieso. Digamos que fue la tormenta que se avecinaba lo que me puso en la pista entonces, y fue, creo recordar, a través de un numero de la edición española de la Contrarreforma Católica en el siglo XX -un titulo sugerente no me digan, más incluso para españoles que para franceses- que dirigía el Abbé de Nantes, figura de gran destaque del tradicionalismo francés (en una de sus corrientes) fallecido hace un año.

En él se venia a decir que la obra de Econe no le debía nada al Vaticano -"verbi gratia" a la iglesia del concilio- y que si la espada de damocles de las sanciones canónicas acababan abatiéndose sobre ella no haría con eso mas que ponerse de manifiesto el cisma que trajo el concilio, a los ojos del mundo entero. La profecía se cumplió por cierto (a su manera) Y ahora, cuarenta años después -treinta casi desde que se consumo la ruptura)- una (nueva) ruptura definitiva de los contactos iniciados ahora hace dos años con el levantamiento de las excomuniones, no vendría mas que a confirmar que el pontífice actual, Benedicto XVI decidió seguir en la vía de encismamiento emprendida por sus predecesores.

Por lo que vendría a confirmarse lo que ya dije, que mantengo: los responsables de la FSSPX -Lefebvre y sus discípulos y seguidores- acertaban en la intuición por mas que errasen mas o menos en sus postulados. En su rechazo, me refiero, del concilio de la discordia. Por el que vino a quedar definitivamente enterrada la memoria histórica del catolicismo español (y de los siglos del Imperio)

La canonización de Juan Pablo (II) viene a ser la canonizacion del concilio", acaban de declarar los representantes de la FSSPX. Y una vez más -no me duelen prendas- aciertan en la intuición (por más que puedan equivocarse en los postulados)

Canonización el concilio pues, el próximo primero de mayo, y de todos su xapos y culebras.