Showing posts with label ARCHBISHOP LEFEBVRE. Show all posts
Showing posts with label ARCHBISHOP LEFEBVRE. Show all posts

Saturday, 16 February 2013

OS SEGREDOS POR TRÁS DA RENÚNCIA PAPAL


Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção.
 
Por Eduardo Febbro, de Paris. Tradução: Katarina Peixoto

 Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.

Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.

O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.

A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.
 
Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.

Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.

Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.

João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.


Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.
 
Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.
 
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.


Leia também
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/o-segredo-por-tras-da-renuncia-do-papa-bento-xvi.html

Friday, 18 January 2013

CARDINAL CAÑIZARES Y MONSEÑOR FELLAY

Cardenal Cañizares: Si Lefebvre hubiera visto la Misa bien celebrada "no hubiese dado el paso que dio"


ROMA, 17 Ene. 13 / 01:34 pm (ACI).- El Prefecto de la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos, Cardenal Antonio Cañizares Llovera, develó que el Superior General de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X (FSSPX), Bernard Fellay, le comentó alguna vez que si el arzobispo Marcel Lefebvre hubiera visto la Misa bien celebrada, "no hubiese dado el paso que dio".

El Cardenal hizo esta afirmación el pasado 15 de enero en respuesta a las preguntas de los periodistas luego de dar una conferencia sobre el Concilio Vaticano II en la Embajada de España ante la Santa Sede.
El Purpurado español contó el hecho a manera de anécdota: "en una ocasión vino a verme entre otros, Mons. (Bernard) Fellay, que preside a los de la Hermandad de San Pío X y me dijo, ‘venimos de una abadía que queda junto a Florencia. Si Mons. Lefebvre hubiese conocido como se celebraba allí, no hubiese dado el paso que dio’. Ese misal que se celebraba allí es el Misal de Pablo VI en su realidad más estricta".

El Misal Romano de Pablo VI es la expresión ordinaria de la Misa nacida del Concilio Vaticano II y es uno de las disposiciones que rechaza la FSSPX y que es motivo de cisma. Los Lefebvristas defienden las tradición del antiguo Misal Romano de San Pio V, también conocido como misal de Juan XXIII por haber sido revisado en 1962, (durante su pontificado).

El Cardenal Cañizares conversó luego con un grupo más reducido de periodistas, a quienes les precisó un poco más lo que dijo sobre los lefebvristas y el Misal de Pablo VI: "incluso los que siguen a la Hermandad de San Pío X, fundada por Mons. Lefebvre, cuando participan en la Eucaristía bien celebrada, dicen, ‘si esto fuese así en todas partes no habría necesidad de lo que ha ocurrido’ y que realmente nos ha producido esta separación".

El Prefecto explicó además que "el (Concilio) Vaticano II más que los cambios, nos ofrece una visión de la liturgia en continuidad con toda la Tradición de la Iglesia y la reflexión teológica que hace sobre la liturgia. Los cambios son consecuencia de esta reflexión teológica dentro de la Tradición eclesial y además también continuando con todo el movimiento litúrgico que se había iniciado en Francia con la reflexión del Padre Prosper Gueranger".

Para tratar demostrar que la liturgia no debe ser motivo de división, a mediados de 2007 el Papa Benedicto XVI publicó el Motu Proprio Summorum Pontificum por el que estableció la plena liberación para el uso del Misal de San Pío V.

Son otros muchos los pasos dados por el Santo Padre para propiciar la reconciliación con la FSSPX. El 21 de enero de 2009 levantó la excomunión que pesaba sobre los cuatro obispos ordenados por Lefebvre en 1988, entre ellos Bernard Fellay. Aunque recordó que los cuatro obispos debían dar su "pleno reconocimiento del Concilio Vaticano II", así como al Magisterio de los Papas posteriores a Pío XII para la plena comunión.

Una vez más, en 2011, el Papa dio la oportunidad a la FSSPX de terminar con el cisma con la oferta de un preámbulo doctrinal.

En 2012 el órgano de la Iglesia encargado del diálogo con la FSSPX, la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, anunció que estos pidieron "un tiempo adicional de reflexión y estudio" sobre la aceptación de dicho preámbulo.

http://www.aciprensa.com/noticias/cardenal-canizares-si-lefebvre-hubiera-visto-la-misa-bien-celebrada-no-hubiese-dado-el-paso-que-dio-53466/

Wednesday, 23 February 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN COMENTA LAS CONVERSACIONES ENTRE LA FSSPX Y ROMA



Conversaciones entre Roma y los lefebvrianos, ¿a punto de encallar definitivamente (por culpa de Juan Pablo II) ? (26)

22.02.11 | 18:26. Archivado en Canonización de Wojtyla (recogiendo el guante del desafío)
◦◦

Las conversaciones entre el Vaticano y los lefebvrianos de la FSSPX parece estar a punto de encallar definitivamente, por lo que leo. Por culpa -en parte al menos- de la beatificación de Juan Pablo (II)(y de sus milagros).  Algo previsible desde el principio, lo que ya no es tan fácil de elucidar en cambio es el significado que haya que endosar al fracaso inminente de los contactos, en el contexto sobre todo de la causa de beatificación acercándose a marchas forzadas del papa Juan Pablo (II) La tesis del facha/expiatorio que llevo aquí defendiendo en ese asunto desde hace un rato, me parece desde luego la clave de explicación más certera y verosímil de lo que esta sucediendo.

Benedicto XVI, papa alemán de pasado comprometido (entre comillas), por su alistamiento o ligazón estrecha con asociaciones juveniles del régimen nazi -de las que llegó a vestir el uniforme-, paga y pagará fatalmente por su predecesor que supo rescatar o redimir -es un decir- su trayectoria pasada (incorrecta) de una forma mucho mas correcta (políticamente hablando) Y la Fraternidad San Pío X se ve condenada a pagar también en la disyuntiva en la que viene a colocar al actual pontífice la causa de beatificación en curso del papa polaco.

Habas contadas. Y me estoy refiriendo al tradicionalismo católico en sus ramificaciones internacionales. Un micro/universo en el que a riesgo de conocerse (o de conocernos) todos, sus referencias históricas e ideológicas no podían estar mas claras. Y ya se trate de Maurras, de Franco o de Pío XII -todos ellos políticamente incorrectos en las coordenadas y baremos en curso-, Benedicto XVI se ve sentenciado a corto o largo plazo a acabar pagando por todos ellos. En sustitución de su predecesor, Juan Pablo II.
Porque lo quieran reconocer o no algunos, su suerte, de una forma u otra, se ve ligada a la de la FSSPX e incluso a la de su discutido obispo Williamson, oveja negra de los obispos tradicionalistas, que algunos parecen prestos a utilizar de fusible providencial llegado el momento oportuno. Pero se engañan o engañan (a sabiendas) Porque al final, el que acabaría pagando por todos -por Franco, por Maurras por Pío XII (y sus "silencios") por la FSSPX y por las declaraciones de uno de sus miembros (Williamson) sobre el holocausto (y lo que venga)- lo sería el pontífice reinante y el pagano en definitiva tras él lo sería el honor de los católicos del mundo entero polacos o no polacos, por más que estos últimos se tengan reservado un estatuto especial un tanto privilegiado (e intocable) de mártires -de la democracia- en el orden mundial que siguió al final de la segunda guerra mundial en el 45, representantes casi únicos -con los irlandeses y los vascos también si se me apura- del único catolicismo políticamente correcto tras el 45.

¿Aceptan o siguen aceptando todos los polacos, en bloque, esa imagen de papolatría anacrónica, tan grotesca y peregrina que consigue proyectar de su país y de ellos mismos, en el orbe católico al menos, el culto a la personalidad del papa polaco? Es lo que cabe preguntarse leyendo unas declaraciones recientes de un eclesiástico polaco, ferviente celador de la memoria de "su" papa Wojtyla, director en funciones de una de esas emisoras de radios tan surrealistas -a fuer de "marianas" y de militantes (ni preconciliares ni posconciliares sino todo lo contrario) (...)- que cundieron en Polonia tras la caída del muro.

O ante esas fotos rayanas en el esperpento de curas polacos participando en una competición de esquí que lleva por título (sic) Copa Juan Pablo II (...) En mi viaje a Polonia en el 81 donde circulé en los medios de Solidarnosc gracias al amparo que me brindaba la sotana rigurosa de la FSSPX que vestí desde el principio hasta el final de mi visita, conocí mucha gente desde luego que no respondían en modo alguno a ese clisé (polaco) que se viene difundiendo desde entonces.

El árbol no deja ver (a menudo) el bosque. Y en el caso polaco esa imagen wojtyliana en curso en los países católicos y en particular entre españoles, de un pueblo de reflejos gregarios y serviles, religiosamente fanatizado y a punto de desbordarse en masa -en la entrevista del eclesiástico citado mas arriba se da la cifra del millón de peregrinos- en las ceremonias de beatificación de "su" papa idolatrado en el Vaticano, oculta sin duda una realidad muy distinta.

Como lo ilustra el hecho incontrovertible que la corriente ideológica (y religiosa) a la que prestan su voz esas cadenas de radio -confinadas a lo que se da en llamar la derecha/católica (polaca)- no supone a lo sumo mas que una fracción netamente minoritaria del electorado polaco, tal y como lo probaron con creces las consultas electorales que siguieron al fallecimiento, víctima de accidente aéreo, de su anterior presidente, Kaczinski, gran valedor de la causa de beatificación del papa Wojtyla junto con el que fue secretario vitalicio del papa anterior, actual arzobispo de Varsovia, íntimo amigo suyo.

El problema polaco -de un país (y de sus habitantes) que fue clasificado "de enfermo de Europa" durante todo el siglo XXIX - no sigue menos enhiesto no obstante, me refiero entre no-polacos. Me comentaba hace poco un amigo la discusión que tuvo con un grupo de aquellos, con los que se cruzó en su visita al monasterio italiano de Monte Casino que guarda presumiblemente abundantes recuerdos de la importante batalla de la segunda guerra mundial, que tuvo la celebre abadía benedictina y sus inmediaciones de teatro de operaciones.

Y fue sin duda por culpa de la memoria edificante, en muchos polacos, sobre la actuación de sus compatriotas en aquella efemérides, traducida en un cuento de buenos y malos que se resiste lógicamente a aceptar versiones históricas de aquel episodio bélico susceptibles de invalidar en lo mas mínimo esa imagen iconográfica que se tiene forjados de ellos mismos, mucho mas que cualquier otro pueblo (europeo)

Así, les hubiera sonado a blasfemia el aprender -lo que mi amigo no sabía tampoco cuando se los cruzo- que los polacos de Montecasino atacaron a la bayoneta calada a la población civil refugiada en sus sótanos y refugios subterráneos. Peras al olmo no obstante el pretender lo contrario tal vez, ya digo. Por su parte la FSSPX arrastra también un problema de memoria histórica que tal vez sea interesante (y urgente) el intentar descifrar o encarar de un somero golpe de vista aquí aunque sólo sea.

La FSSPX fue fundada por el arzobispo Marcel Lefebvre y desde ese punto de vista puede considerarse una obra de un sello o huella francesa inconfundible. No es óbice que su existencia, su nacimiento y sus irradiación innegable en el plano internacional en el plano internacional se vieran íntimamente ligados a la Suiza y al catolicismo suizo.

En Econe vivíamos un poco (como aquí todos se imaginan) en régimen de invernadero por más que tuviéramos ciertos contactos con el mundo exterior materializados en las visitas que recibíamos de fuera y en particular de los habitantes de las inmediaciones y de las poblaciones y localidades circundantes y también en las excursiones de alta montaña por lo general que hacíamos con regular frecuencia, una vez al mes (aproximadamente), en las que nos veíamos agasajados por propietarios de establecimientos que guardaban lazos de amistad aunque sólo fuera con Econe y sus mentores y responsables suizos.

Pero confieso que la realidad suiza, micro/universo por tantos conceptos, sigue siendo para mi "grosso modo" un libro cerrado hoy como entonces. A imagen y semejanza sin duda del desconocimiento que continua siendo el mío, de su historia atípica y un tanto a parte como lo es también la realidad geográfica que configura su particular ubicación en el corazón de los Alpes, en el cruce de todos los caminos que surcan el continente.

La excepción confirma la regla no obstante y el carácter hermético que sigue ofreciendo para mí la realidad suiza, su presente como su pasado -y sus perspectivas de futuro incluso- ofrece la salvedad de un capitulo de su historia que atrajo siempre mi atención relacionado con la segunda guerra mundial, y en particular un fenómeno tan digno de estudio como el de la neutralidad suiza entonces. Una tradición antigua sin duda, en un país marcado por las guerra de religión y fatalmente condicionado por su pequeñez geográfica (comparativa); que no dejaba no obstante de esconder todo un elenco de razones y motivos, como ocurriría con la neutralidad española.

La neutralidad suiza -como la española- en la segunda guerra mundial no se ve menos rodeada de tabués. Uno de ellos es el que rodea o sigue rodeando las simpatías extendidas en grandes sectores de su opinión pública en favor de la causa del Eje, sobre todo en su zona lingüística germanófona. Bernard Fellay, superior de la FSSPX, unos años mas joven que yo, y que conocí viéndole montar en trineo en las inmediaciones del seminario era un joven suizo típico, de padre francófono -ingeniero de profesión y responsable de la central eléctrica situada junto al seminario que daba al lugar su nombre de Econe-y de madre germanófona que yo también conocí.

Por supuesto que no voy a acusarles aquí de simpatías pro/alemanas de cuando la segunda guerra mundial, ni prestarles posiciones política o históricamente incorrectas las que sean (que ignoro por cierto) Sí se la presto en cambio a un grupo que gravitaba en torno al seminario de Econe y que disfrutaba allí de un amplio radio de influencia que abarcaba a la mayoría de sus miembros entre ellos -soy formal en lo que estoy diciendo- la familia del propio superior en la actualidad de la FSSPX (entonces)

Y me estoy refiriendo a una especie de masonería católica de la que aquí ya hablé -con no pocos puntos en común con el Opus Dei- la Cité Catholique (en español Ciudad Católica) que cambiarían mas tarde su nombre por el de Office (resumen de una denominación mucho mas larga e inasimilable hasta para franceses)

El Office, fundado por Jean Ousset, una maurrasiano notorio, adolescente durante la segunda guerra mundial pero perfectamente ubicable en los medios de la colaboración (pro/nazi) entonces arrastró siempre ese pecado original -como el Opus Dei en relación con Franco y con el franquismo- que intento redimir a base de metamorfosis (más o menos camaleónicas) -como los que acompañarían en España a la trayectoria de la Obra con ocasión de la celebración del concilio vaticano segundo en los años del tardo/franquismo, y ya antes, a partir de la crisis de régimen del 56-57- que algunos de sus partidarios de la primera/hora no dejarían de reprocharles lo que daría lugar a escisiones y polémicas sin cuento de las que fui testigo y un poco también víctima en los años que discurrí en aquellos medios.

Desde que estalló el caso Williamson hace ahora dos años sus cofrades de la FSSPX hicieron todo lo divino y lo humano por distanciarse de su oveja negra o de ponerle un bozal al menos en los temas en ascuas -holocausto judío, cámaras de gas y demás- con escasos resultados hasta la fecha. Como viene a probar o a ilustrar ahora el fracaso (inminente) de su contactos con Roma. Pagan o van a pagar ahora por Williamson que ya viene pagando lo suyo -expulsado de la Argentina sometido a un régimen de libertad vigilada o condicional (como llamarlo de otra forma) dentro de la FSSPX y procesado en los tribunales alemanes por delito de negacionismo-; por una hipoteca tan pesada e insoluble como la que a todas luces amenaza aplastar ahora al Vaticano batido por vientos contrarios a medida que se acerca la fecha de beatificación del papa polaco.

La exclusión definitiva de los católicos integristas asoma al horizonte cercano del pontificado de Benedicto XVI en lo sucesivo,como quiera que sea. Con ello el cisma que aventarían el concilio y el postconcilio en el seno de los países católicos no haría mas que hacerse un poco mas visible si cabe.

Me fui a Ecône cuando soplaba ya vientos de tormenta en proveniencia del Vaticano, a sabiendas pues, lo confieso. Digamos que fue la tormenta que se avecinaba lo que me puso en la pista entonces, y fue, creo recordar, a través de un numero de la edición española de la Contrarreforma Católica en el siglo XX -un titulo sugerente no me digan, más incluso para españoles que para franceses- que dirigía el Abbé de Nantes, figura de gran destaque del tradicionalismo francés (en una de sus corrientes) fallecido hace un año.

En él se venia a decir que la obra de Econe no le debía nada al Vaticano -"verbi gratia" a la iglesia del concilio- y que si la espada de damocles de las sanciones canónicas acababan abatiéndose sobre ella no haría con eso mas que ponerse de manifiesto el cisma que trajo el concilio, a los ojos del mundo entero. La profecía se cumplió por cierto (a su manera) Y ahora, cuarenta años después -treinta casi desde que se consumo la ruptura)- una (nueva) ruptura definitiva de los contactos iniciados ahora hace dos años con el levantamiento de las excomuniones, no vendría mas que a confirmar que el pontífice actual, Benedicto XVI decidió seguir en la vía de encismamiento emprendida por sus predecesores.

Por lo que vendría a confirmarse lo que ya dije, que mantengo: los responsables de la FSSPX -Lefebvre y sus discípulos y seguidores- acertaban en la intuición por mas que errasen mas o menos en sus postulados. En su rechazo, me refiero, del concilio de la discordia. Por el que vino a quedar definitivamente enterrada la memoria histórica del catolicismo español (y de los siglos del Imperio)

La canonización de Juan Pablo (II) viene a ser la canonizacion del concilio", acaban de declarar los representantes de la FSSPX. Y una vez más -no me duelen prendas- aciertan en la intuición (por más que puedan equivocarse en los postulados)

Canonización el concilio pues, el próximo primero de mayo, y de todos su xapos y culebras.



Saturday, 20 November 2010

THE SSPX AND ANTI-SEMITISM


                                             Benedict XVI in Hitler Youth uniform

                 Archbishop Lefebvre supported the pro-Nazi Vichy government during WWII

Radical Powerhouse



The Society of St. Pius X, which has chapels and schools across the United States, remains a font of anti-Semitic propaganda.

by Heidi Beirich

The powerhouse organization of the radical traditionalist Catholic world is a sprawling international order called the Society of St. Pius X (SSPX), founded by the late French archbishop, Marcel-François Lefebvre, in 1970. Although there have been recent attempts by the Vatican to pull SSPX back into the Catholic mainstream, the organization, all of whose priests were excommunicated in the late 1980s, has continued to publish anti-Semitic materials, flirt with Holocaust denial and reject any reconciliation with the Catholic Church.

Lefebvre was always on the hard right. During World War II, he supported the pro-Nazi Vichy regime, a puppet government in the part of France not occupied by the Germans. He lamented the eventual liberation of the country, describing it as “the victory of Freemasonry against the Catholic order of Petain. It was the invasion of the barbarians without faith or law!”

Lefebvre later was on an advisory committee to the Second Vatican Council (1962-65), which enacted several liberalizing and modernizing reforms within the church. But the archbishop refused to sign the council’s final reports on religious liberty and the modern church, the first sign of a rebellion that would only grow in later years. In 1970, he founded SSPX as a seminary in Ecône, Switzerland.

In 1974, Lefebvre publicly denounced as heretical the Vatican II reforms and the subsequent adoption of the new Mass, celebrated in local languages instead of traditional Latin. As a result, Pope Paul VI ordered the archbishop to shut down his Swiss seminary. But Lefebvre refused to comply, leading the Vatican to suspend his right to perform priestly functions (a step short of excommunication) in 1976.

In 1988, Lefebvre took his most radical step yet, consecrating four bishops in defiance of the Vatican. Pope John Paul II responded by excommunicating Lefebvre and all SSPX priests, and declaring SSPX in formal schism with the church.

The following year, police arrested fugitive French war criminal Paul Touvier, who had been hidden for years by the order, at an SSPX monastery in Nice, France. Touvier was later convicted of ordering the execution of seven Jews in 1944.

Also in 1989, one of Lefebvre’s “bishops,” Englishman Richard Williamson, gave a speech to a Canadian church in which he decried the alleged persecution of Holocaust denier and neo-Nazi Ernst Zundel by the Canadian government. Williams, then rector of SSPX’s main North American seminary in Winona, Minn., told his audience: “There was not one Jew killed in the gas chambers. It was all lies, lies, lies.” The Canadian government reacted by banning all SSPX publications.

In the course of his struggle with the Vatican, Lefebvre became a hero to many, emerging as the world’s leading critic of church reforms ending the Latin Mass and reaching out to other religions. Already by the mid-1970s, priests ordained by the archbishop were starting chapels and seminaries in the United States. Today, SSPX’s American operation, headquartered in Kansas City, Kan., claims 103 chapels and 25 schools, in addition to Kansas City-based Angelus Press. Scholar Michael Cuneo has estimated SSPX has up to 30,000 U. S. adherents.

It is in The Angelus, published monthly by the SSPX press, and on SSPX’s website, that the radical anti-Semitism of the order is most evident today. One example now on the website is a 1997 Angelus article by SSPX priests Michael Crowdy and Kenneth Novak that calls for locking Jews into ghettos because “Jews are known to kill Christians.” It also blames Jews for the French Revolution, communism and capitalism; suggests a Judeo-Masonic conspiracy has destroyed the Catholic Church; and describes Judaism as “inimical to all nations.”

Another document reproduced on the SSPX’s current website is a 1959 letter from Lefebvre’s close friend, Bishop Gerald Sigaud, who also rejected the Vatican II reforms. “Money, the media, and international politics are for a large part in the hands of Jews,” Bishop Sigaud wrote. “Those who have revealed the atomic secrets of the USA were … all Jews. The founders of communism were Jews.”

The Angelus Press sells anti-Semitic tomes like Hilaire Beloc’s The Jews, which blames Jews for Bolshevism and corrupt financial practices, and Monsignor George Dillon’s Freemasonry Unmasked, which purports to explain a centuries-old Judeo-Masonic plot to destroy the Catholic Church. More recent SSPX publications include the 2005 pamphlet Time Bombs of the Second Vatican Council, by Franz Schmidberger, the former superior general of the SSPX. Schmidberger denounces Third World immigration into Western countries as “destroying our national identity and, furthermore, the whole of Christianity,” and accuses the Jews of deicide.

Other extremists published in the pages of The Angelus (and carried on the SSPX’s current website) include the late Father Denis Fahey; John Vennari, head of Catholic Family News (see profile, p. 29); and Robert Sungenis, the particularly virulent leader of Catholic Apologetics International (see profile, p. 28).

Through it all, SSPX denies all allegations of anti-Semitism.

But even some fellow radical traditionalists have accused SSPX of that and worse. Fidelity, a magazine run by hard-liner E. Michael Jones (see Culture Wars/Fidelity Press profile, p. 29), in 1992 charged a principal SSPX leader in Kansas City of Hitler worship and promoting Nazism to his students. Although the man accused by Fidelity hotly denied the charges, the students quoted by Jones stood by their allegations.

In recent months, Pope Benedict XVI has extended an olive branch to SSPX members, inviting them to return to the church. But the sect’s leaders rejected the suggestion outright. As a result, Benedict last September approved an institute for French priests who left the movement. The pope’s move marked the effective end to efforts by the Vatican to bring the SSPX sect back into the Catholic fold.

Intelligence Report



Winter 2007