Saturday, 20 November 2010

BENTO XVI FALA SOBRE O PRESERVATIVO

                      
                       Bento XVI cita o exemplo do "homem prostituto" para ilustrar as suas palavras

Papa Bento XVI admite uso do preservativo

Pela primeira vez, um papa, Bento XVI, admitiu a utilização “em certos casos” do preservativo “para reduzir os riscos de contaminação” do vírus da SIDA, segundo um livro de entrevistas que será publicado terça-feira.

Questionado se a Igreja Católica não é contra a utilização do preservativo, Bento XVI respondeu que "em alguns casos, quando a intenção é de reduzir o risco de contaminação, isso poderá ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana".

No livro intitulado ‘Luz do Mundo’, escrito por um jornalista alemão e que aborda temas como a pedofilia, o celibato dos padres, a ordenação das mulheres e a relação com o Islão, entre outros, o Sumo Pontifíce cita o exemplo

Apenas em casos excepcionais

Pela primeira vez, um papa, Bento XVI, admitiu a utilização “em certos casos” do preservativo “para reduzir os riscos de contaminação” do vírus da SIDA, segundo um livro de entrevistas que será publicado terça-feira.

Questionado se a Igreja Católica não é contra a utilização do preservativo, Bento XVI respondeu que "em alguns casos, quando a intenção é de reduzir o risco de contaminação, isso poderá ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana".

No livro intitulado ‘Luz do Mundo’, escrito por um jornalista alemão e que aborda temas como a pedofilia, o celibato dos padres, a ordenação das mulheres e a relação com o Islão, entre outros, o Sumo Pontifíce cita o exemplo do "homem prostituto" para ilustrar as suas palavras.

"Pode haver casos isolados, como quando um homem prostituto utiliza um preservativo. Isso pode ser um primeiro passo para uma moralização, o início da tomada de consciência de que nem tudo é permitido e de que não podemos fazer tudo o que queremos", afirmou o Papa.

O líder da Igreja ainda acrescentou que "este não é o caminho para se vencer a infecção do HIV. Isso deve ocorrer na humanização da sexualidade”.


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