Monday, 20 February 2012

HITLER Y EL NUNCIO DEL PAPA


El Cardinal Orsenigo y Hitler

LUNES, FEBRERO 20, 2012

La foto. En ella aparece el nuncio en Alemania, Cesare Orsenigo, que se mostraba de espaldas en otra que ya comenté hace unos días. Observamos que el nuncio departe con otro sujeto que ha tenido una cierta importancia en la Historia del Siglo XX. Se trata del personaje original de una parodia de Chaplin. Pero vayamos al tema. Esta foto me gusta mucho, porque examinad centenares de fotos en las que alguien esté frente a Hitler saludándole. Todo el mundo se arredra ante él o le sonríe nerviosamente. Todas las fotos muestran la tensión del que le saluda. Leí en la autobiografía del arquitecto de Hitler, que los ojos del dictador miraban con un impresionante magnetismo. Era muy difícil mantenerle la mirada, incluso a este arquitecto le costaba, a pesar de que era un íntimo suyo. Y, sin embargo, este obispo le mira de igual a igual. Es una foto que muestra eso: no te tengo miedo. Se trata de una mirada tan acerada como la Adolfo. En la foto, la sonrisa del nuncio está cargada de más fuerza. Incluso el clérigo se permite un atisbo de sonrisa de superioridad. Fijaos en las posiciones de las manos de ambos: la foto respira una tensión como en pocas la he visto nunca. No cabe duda de que se están midiendo. En esta foto no hay nada falso, no hay ninguna postura teatral, se miran a los ojos

Hitler, tantos años después, sigue siendo una amarga lección de la que podemos sacar múltiples lecciones. Una de ellas es que, como decía Carl Schmitt, quien tiene el poder de excepción es quien realmente manda.


http://blogdelpadrefortea.blogspot.com/2012/02/hitler-y-el-nuncio-del-papa.html

D. JOSÉ SARAIVA MARTINS CONFIRMA CORRUPÇÃO NO VATICANO


Religião: Em causa as denúncias do arcebispo Carlo Viganò 

O cardeal português D. José Saraiva Martins, que é membro da Comissão para o Governo do Estado do Vaticano, confirmou, em declarações exclusivas ao Correio da Manhã, que os casos de corrupção mencionados nas cartas enviadas ao Papa pelo arcebispo Carlo Maria Viganò e que foram tornadas públicas "são verdadeiros".

Em causa estão contratos para obras no Vaticano, envolvendo bancários e figuras da Igreja e que terão lesado o Estado do Vaticano em quase oito milhões de euros.

"O monsenhor Viganò fez um trabalho extraordinário. Descobriu muita coisa, muitos casos de corrupção, que corrigiu e passou para a Justiça, que se encarregará de julgar os seus autores", diz D. Saraiva Martins, sublinhando que "no Vaticano trabalham homens religiosos e leigos, que, como é próprio da natureza humana, cometem os seus erros. No entanto, as coisas são claras e os erros têm de ser corrigidos".

As cartas que D. Carlo Viganò escreveu a Bento XVI, e que eram documentos secretos, acabaram por ser divulgadas no início deste mês, o que levantou a suspeita de que, ao ser nomeado Núncio nos EUA, em Outubro de 2011, o arcebispo teria sido ‘corrido' do Governo do Vaticano por ter colocado o dedo na ferida da corrupção. D. Saraiva Martins, que é cardeal-bispo e o mais antigo membro do Governaturato, considera que essa interpretação "não faz qualquer sentido". "Os casos de corrupção existiram, monsenhor Viganò cumpriu o seu dever ao comunicá-los ao Papa e estou certo de que vai, em breve, regressar a Roma e será feito cardeal", assegura o cardeal português. Até agora, oficialmente, a Santa Sé, sem desmentir o conteúdo das cartas divulgadas, tem realçado a "falta de ética" na divulgação de documentos sigilosos e, no comunicado do passado dia 5 de Fevereiro, o substituto de Carlo Viganò, D. Giuseppe Bertello, veio a público dizer que "estas alegações (de corrupção) são fruto de julgamentos errados ou baseados em receios sem fundamento".

PAPA SAUDOU PORTUGUESES

As duas centenas de portugueses que ontem assistiram à oração do Angelus, na Praça de S. Pedro, rejubilaram com a saudação que Bento XVI lhes dirigiu em Língua Portuguesa. O Papa pediu aos familiares e amigos dos cardeais lusófonos (o português D. Monteiro de Castro e o brasileiro D. João Braz de Aviz) que os acompanhem "em oração e estima", de modo a que possam "corresponder, com plena e constante fidelidade, ao dom recebido". Mais de uma centena de portugueses presentes são da freguesia de Santa Eufémia de Prazins, Guimarães, terra natal de D. Monteiro de Castro. "É um momento especial e nós, que devemos muito ao senhor D. Manuel, não podíamos faltar", disse ao CM Carlos Xavier, um dos 16 escuteiros da freguesia que participaram no Consistório.

Monday, 13 February 2012

PRINCESA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA AGRACIADA COM A ORDEM DE MÉRITO CIVIL

UM SÉCULO DE COMBATES DA NETA DO REI D. MIGUEL DE PORTUGAL



Histórias


Um século de combates da neta do rei D. Miguel

O mesmo pedaço de papel que a levou aos calabouços da Gestapo salvou-a da deportação para a Sibéria. Em 1945, Maria Adelaide, neta do rei D. Miguel I, foi presa pela segunda vez pela polícia política do III Reich em Viena, na Áustria ocupada pelos nazis. Tinha 33 anos. Acusaram-na, e com razão, de pertencer a uma célula da resistência.
    Por:José Carlos Marques
De facto, Maria Adelaide pertencia ao 05, um grupo que fazia sabotagens e acções subversivas contra a ocupação alemã. A infanta de Portugal foi detida devido ao descuido de um militante comunista – que se deixou prender na posse de um papel com o seu número de telefone.

Desta vez, Salazar não a podia salvar. No ano anterior, Adelaide e a irmã Benedita tinham sido presas pela Gestapo – que as prendeu por estas escutarem as emissões de rádio da BBC, proibidas na Áustria.
O presidente do Conselho conseguiu que as duas fossem libertadas, mas o cárcere de um mês deu ainda mais razões a Maria Adelaide para lutar. "Nesse momento ainda não trabalhava na resistência. Quando saí da prisão, porém, decidi ser um membro activo. O que ali vi retirou-me qualquer dúvida que resistisse", contou Maria Adelaide na biografia ‘A Infanta Rebelde", de Raquel Ochoa.
A infanta de Portugal passou a acolher resistentes judeus e ingleses na quinta da família, em Seebenstein, a 70 quilómetros de Viena, e ingressou no grupo de resistência 05. Meses depois, a filha mais nova de D. Miguel II, filho do rei expulso de Portugal após a guerra civil no século XIX, estava detida pelos nazis num antigo hotel de Viena e fez chegar ao exterior informações de que estavam guardadas no edifício listas de alvos a abater pela Gestapo.
Católica convicta, rezou por uma bomba que destruísse o edifício, mesmo sabendo que podia morrer. As bombas britânicas não tardaram. Adelaide sobreviveu às explosões, mas a sua ficha desapareceu nas ruínas do hotel onde estava presa.
Ao fim de um mês de cativeiro – em que passou fome e sede, e foi interrogada horas a fio – Viena caiu nas mãos dos comunistas russos. Quando tomaram o local onde Adelaide estava detida, os prisioneiros não tinham quaisquer documentos e os russos não sabiam quem eram os ‘bons’ e os ‘maus’. Por um feliz acaso, a ficha de Maria Adelaide apareceu no chão. Estava lá escrito que fora presa por apoiar um comunista. E assim se livrou da deportação para a Sibéria, destino trágico de vários dos seus companheiros.

Thursday, 2 February 2012

Sunday, 1 January 2012

PADRE PIO CONVERTE UM MAÇON


Tradução: Carlos Wolkartt

O confessionário foi o lugar habitual dos sucessivos milagres realizados por Padre Pio. O frade chegava a passar mais de quinze horas por dia confessando, e assim provocava verdadeiras transformações interiores. Uma das conversões espetaculares foi a do famoso advogado genovês Cesare Festa, grão-dignitário da maçonaria italiana e primo do doutor Giorgio Festa. Este havia comentado em seu informe médico:

“Depois de vários exames e ao ver a evolução ao longo do tempo das feridas de Padre Pio, não há outra explicação senão a de que nos encontramos ante um caso sobrenatural”.

Com seu primo Cesare, ateu e anticlerical, mantinha uma discussão interminável, até que um dia, finalmente, disse:
 
– Cesare, anda, vá a São Giovanni Rotondo e lá farás verificações que acabarão com todas as tuas objeções. Depois disso, vamos continuar falando.

Cesare decidiu ir, com o propósito de desmascarar e denunciar o que acreditava com convicção ser uma fraude.

Padre Pio não lhe conhecia nem sabia de sua existência. Quando o viu entrando na sacristia junto a outros peregrinos, agarrou-lhe bruscamente:

– Quem é este entre nós? Um maçom.

– Pois sim, estás certo, eu sou.

– Que papel desempenhas na maçonaria?

– Lutar contra a Igreja.

Padre Pio, sem nada mais dizer, apontou-lhe o confessionário, e ante a estupefação de todos os presentes, o advogado maçom se ajoelhou, abriu seu coração, e com a ajuda do padre capuchino examinou toda a sua vida passada. Quando se levantou, era outro homem; havia paz em seu coração! Permaneceu três dias no convento até retornar a Gênova. Sua conversão foi noticiada na primeira página dos jornais. Cesare Festa foi a Lourdes e voltou a São Giovanni Rotondo para receber das mãos de Padre Pio o escapulário da Ordem Terceira Franciscana.

Em pouquíssimos meses: de maçom a franciscano. Foi recebido pelo Papa Bento XV, quem lhe confiou esta missão:

– Tenho grande estima ao Padre Pio, apesar de alguns informes desfavoráveis que me foram enviados. É um homem de Deus. Compromete-se a dar-lo a conhecer, porque não é apreciado por todos como ele merece.

A Grande Loja italiana se reuniu para expulsar o advogado renegado. Cesare Festa decidiu assistir e dar a conhecer seu testemunho. No mesmo dia recebeu uma carta animadora de Padre Pio:

“Não te envergonhes de Cristo e de Sua doutrina; é momento de lutar corajosamente. O Espírito Santo te dará a fortaleza necessária”.

São Padre Pio, rogai por nós!

Fonte: Christi Fidei

Sunday, 25 December 2011

LE PROFEZIE DELLA MONACA DI DRESDA


VENERDÌ 10 GIUGNO 2011

Le Profezie della Monaca di Dresda... "saranno colpiti sopratutto i viziosi, figli di Sodoma e Gomorra" chiaro riferimento agli omosessuali... continuiamo a pregare per allontanare i castighi di Dio che l'Euro Pride - Diabolic Pride va attirando su Roma, l'Italia e il Mondo!!!

Di questa religiosa si sa per certo che visse tra il 1680 e il 1706,
in un convento sulle rive dell'Elba e che era semianalfabeta, alcune
testimonianze velano di ulteriore mistero la figura di questa veggente,
che quando entrava in una dimensione di mistico colloquio parlava
correttamente con Nostro Signore, l'Aramaico, il Greco e il Latino.
Si tratta di una Mistica, che seppe
"vedere nella dimensione senza tempo, dove non ci sono i segreti di
luogo, di lingua e di persona".

Uno dei messaggi più significativi di questa veggente riguarda
le tre piaghe della purificazione, da riferirsi alla "fine dell'età
del figlio", ovvero al Duemila.

"In quel tempo si renderà necessaria una pulizia generale, perchè
l'uomo avrà fatto scempio di ogni cosa. E la pulizia richiederà
sofferenza e dolori per tutta l'umanità, perchè tre piaghe verranno
a mondare la fine di questo tempo [...]. Ci sarà una pestilenza
mortale (1), che cadrà come una pioggia e colpirà sopratutto i
corrotti nella carne, i viziosi, i figli di Sodoma e Gomorra.
E poi ci sarà il fuoco²; ma nessuno vedrà le fiamme e nessuno
vedrà il fumo. E tutto sarà trasformato in cenere e quella cenere
conterrà la morte [...].
E poi ci sarà la grande siccità e la grande fame e sulla terra
si apriranno ferite profonde e non crescerà più il grano; ma
cresceranno solamente erbe avvelenate [...].
E tutto questo avverrà in un tempo in un tempo in cui l'uomo
avrà sperperato il grano e avrà sperperato l'acqua."

(1) AIDS
(²) Guerra Atomica

Invito tutti a recitare il S. Rosario, la preghiera alla Signora di tutti i popoli, la Coroncina alla Divina Misericordia e le preghiere a S. Michele Arcangelo per allontanare gli imminenti castighi che che l'Euro Pride - Diabolic Pride sta meritando per Roma ed il Mondo!

In Nomine Jesu!

CHRISTMAS MIRACLE

Coma patient wakes up, speaks after nearly being taken off life support following crash

By Associated Press, Published: December 23

PHOENIX — It will be a special Christmas for the family of a 21-year-old University of Arizona student who was nearly taken off life support before awaking from a coma.

Sam Schmid was walking and speaking Friday at a Phoenix hospital. Dressed in a T-shirt, shorts and sneakers, he was able to use a walker and talk in brief sentences.


(The Arizona Republic, Deirder Hamil / Associated Press ) - Sam Schmid listens as Dr. Robert Spetzler, unseen, talks about Schmid’s brain injury during a news conference at Barrow Neurological Institute in Phoenix on Friday, Dec. 23, 2011. Schmid, an Arizona college student believed to be brain dead and poised to be an organ donor, miraculously recovered just hours before doctors were considering taking him off life support. Schmid was critically wounded in an Oct. 19 five-car accident in Tucson.

“Right now, I’m feeling all right ... except for the rehabilitation, I’m feeling pretty good,” Schmid said.

Doctors at Barrow Neurological Institute say Schmid has a long recovery ahead of him to regain full speech, balance and memory abilities.

Schmid was involved in an Oct. 19 car crash in Tucson that left him with a brain aneurysm, among other life-threatening injuries. Because of the complexity of his brain injury, Schmid was flown to Phoenix.

He underwent surgery performed by Dr. Robert Spetzler. With no responsive signs, staff discussed taking Schmid off life support.

“They never approached me to say would I donate his organs,” said Susan Regan, Schmid’s mother. “The people that were surrounding us were just asking about Sam, his quality of life, what would Sam want if we had to come to a difficult decision.”

Spetzler said Schmid was never officially classified as a potential organ donor. And after an MRI scan showed he wasn’t at a point of no hope of survival, Spetzler recommended keeping him alive for one more week.

Then on Oct. 24, Schmid shocked doctors by following commands to hold up two fingers.

“It may not seem like a lot to you,” Spetzler said. “It’s an incredible loop to show brain ability. That was like fireworks going off.”

Since then, Schmid has been spending his days in physical rehabilitation. Dr. Christina Kwasnica, who is overseeing Schmid’s rehabilitation, said he has gone from practicing sitting in a chair to doing rehab three hours a day. She described his recovery so far as amazing but hesitated to make any predictions of what “normal” would be for him.

“It’s so early in Sam’s injury. We have no idea where the ceiling is,” Kwasnica said.

While he will be able to spend Christmas day with family in Phoenix, Schmid will not officially be released until next week. His brother, John, based in Tucson, will relocate to Phoenix so Schmid can continue rehabilitation on an out-patient basis.

Schmid, who is a business major and was coaching basketball at a University of Arizona recreation center, is holding onto the belief that he can get back to what his life was like before the accident.

“I see myself leaving the house, going to school, work, basic things like that,” Schmid said. “I just want my life to be what it used to be.”

Copyright 2011 The Associated Press. All rights reserved. This material may not be published, broadcast, rewritten or redistributed.

Monday, 19 December 2011

BISPO DE BEJA DENUNCIA TRABALHO ESCRAVO NO ALENTEJO



Bispo de Beja, D. Vitalino Dantas, denuncia trabalho escravo nas explorações agrícolas do Alentejo

Beja: Nas explorações agrícolas do Baixo Alentejo

Bispo denuncia trabalho escravo

O bispo de Beja denunciou ontem indícios de "trabalho escravo de asiáticos" em diversas explorações do Baixo Alentejo. A maioria destes estrangeiros, de nacionalidade tailandesa, laboram em algumas das empresas agrícolas da região de Odemira, visitadas em Novembro pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

"Ainda no outro dia lá visitava uma exploração agrícola e fez grandes elogios, mas a maioria das pessoas que lá trabalham são grupos vindos da Ásia que se sujeitam àquele ritmo de trabalho sazonal quase dia e noite", referiu D. Vitalino Dantas à Renascença, a propósito do Dia Internacional do Migrante, ontem assinalado.

O bispo, que há um ano já tinha denunciado ao CM casos de "escravatura" de cidadãos moldavos e romenos na apanha da azeitona, refere que também os asiáticos vivem em condições desumanas. "Em certos sectores, especialmente na agricultura, recorrem a grandes grupos, sobretudo de países asiáticos, que vêm e ficam quase num gueto… ali fechados. Creio que haverá alguma espécie de trabalho escravo. Estão habituados lá nos seus países a um trabalho mais escravo, sem grandes direitos", disse D. Vitalino Dantas que durante as suas visitas pastorais constatou a presença de intermediários, que vivem "num nível de vida superior, à custa dos que trouxeram".

O presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo, Francisco Palma, "estranha esta denúncia" e lembra que as autoridades têm intensificado "a fiscalização". "Se há escravatura é através de intermediários, sobretudo organizada por máfias de Leste. Estamos mais preocupados com o aumento dos furtos de cobre, a maioria praticados por imigrantes. Na zona da Vidigueira há prejuízos de 300 mil euros", adiantou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/bispo-denuncia-trabalho-escravo

Sunday, 18 December 2011

PAPA ALERTA PARA SOBRELOTAÇÃO DAS PRISÕES


Papa denunciou as prisões superlotadas de Itália e pediu ao governo para reformar um sistema que submete os detidos uma "dupla punição", obrigando-os a cumprirem pena em condições insuportáveis

Bento XVI visita cadeia em Roma

Papa alerta para sobrelotação nas prisões

O papa Bento XVI esteve neste domingo na principal prisão de Roma, onde foi confrontado com problemas de sobrelotação do estabelecimento e o drama de detidos afastados das famílias


Bento XVI passou uma hora e meia na cadeia de Rebibbia, respondendo a perguntas de meia dúzia de presos, que se declararam desesperados por serem mantidos em celas lotadas e longe da família, confessando-se, também, arrependidos da prática dos crimes por que foram condenados.

O papa denunciou as prisões superlotadas de Itália e pediu ao governo para reformar um sistema que submete os detidos uma "dupla punição", obrigando-os a cumprirem pena em condições insuportáveis.
Bento XVI disse esperar que sua visita a Rebibbia e o Natal que se aproxima funcionem como encorajamento para os presos, insistindo na chamada de atenção para as condições difíceis em que se encontram.   

Monday, 12 December 2011

TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA: A CHAVE

O DRAMA DO SEGREDO DE FÁTIMA

A hecatombe do Papado:
mistério culminante da história moderna
  Videntes do 3o Segredo de Fátima
Admirável é o modo como se manifesta a Providência que confundindo a malícia dos poderosos, faz chegar o pão da verdade aos filhos de Deus; a verdade do Magnificat e do Terceiro Segredo de Nossa Senhora de Fátima, que manifesta a perene intervenção da Misericórdia divina no mundo humano, intervenção excepcional dos nossos tempos.
O que ensinou a Igreja sobre isto? A Fé cristã se funda na intervenção de Deus na história através de Jesus Cristo, seu único Filho, concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.
E através da Sua Igreja essa intervenção divina na terra continua, na medida da ajuda que necessitam os homens de boa vontade. Ela se manifesta nos Sacramentos, no Magistério dos papas e, porque não, quando surgem grandes perigos, nos eventos proféticos invocados pela Igreja.
Desde o início do livro do Genesis, é dito que será a Mulher a vencer o Inimigo de Deus e dos homens. Inimigo que, na nossa época, suscitou um leviatã com muitas cabeças mortais, das quais a mais feroz impôs a mentalidade revolucionária que é a um tempo libertária e liberticida.
Esta domina no mundo, chegando a infiltrar-se nos vértices da Igreja.
A sociedade humana precisou pois de uma ajuda extraordinária para superar essa insídia mental e moral de dimensões inauditas.
Ora, a Igreja desde sempre invocou com orações ajudas sobrenaturais: sinais de alcance histórico, que desde os primórdios do Cristianismo manifestaram-se em horas crucias para suster a Fé, ameaçada pelo espirito do mundo, que cada vez mais seduz com seu poder as almas.
E a intervenção de Maria, Auxilium Christianorum, sempre foi invocada nas horas cruciais com gratidão pelos Papas católicos.
Aqui começa a história do Evento de Nossa Senhora de Fátima.
O papa Bento XV, em plena guerra mundial, invocou publicamente a ajuda de Maria no dia 5 de maio de 1917.
A resposta veio no dia 13 de maio seguinte. Para ajudar a humanidade Nossa Senhora, na vigília da revolução bolchevista, confiou a três pastorinhos de Fátima uma mensagem que avisava dos erros espalhados pela Rússia e dos perigos crescentes para o mundo, se os homens e os povos não deixassem de ofender a Deus: depois da devastadora I Guerra mundial viria uma “guerra pior”.
Se depois desta o mundo não mudasse, viria um terceiro flagelo, mais letal que as guerras; o momento mais crucial da história.
Pode-se deduzir que esse novo flagelo seria de natureza tão tenebrosa, tão incrível nos dias em que foi anunciado, que deveria permanecer como um segredo até a hora em que sua manifestação o tornasse visível à luz da Fé. Quando? Em 1960.
Esta data merecia pois toda a atenção.
Era o momento misterioso em que a ameaça final para a Fé surgiria e, ao mesmo tempo, a causa desse perigo letal seria ocultada por uma enxurrada de enganos.
Emblematicamente o Segredo ficou desde então encerrado no Vaticano.
Não se acreditava mais na ajuda divina para as questões da terra, ou se temia uma intervenção extraordinária do Céu?
Esta dúvida faz vislumbrar um mistério, que precisa ser investigado.
Fato é que por mais de quarenta anos o Segredo ficou arquivado.
Depois ele foi finalmente aberto, mas devido ao teor vago de sua interpretação oficiosa, os mistérios em volta dele, ao invés de cessarem, se multiplicaram; dando ensejo à muitas novas dúvidas e várias publicações, que se apoiam nas contradições vaticanas quanto ao testemunho da Vidente Lúcia.
O que haverá atrás de tudo isto? Como é possível que a visão simbólica de um massacre a tiros do Papa com os seus séquito fiel, não tenha suscitado dos católicos uma consideração meditada do seu significado, mas que ao invés, prevaleça um conformismo apático diante de explicações que nada explicam?
De fato, a conclusão do Segredo foi reduzida à lembrança, segundo o então card. Ratzinger, de imagens que as pastorinhas poderiam “ter visto em livros de piedade e cujo conteúdo deriva de antigas intuições de Fé”.
Não será mais correto dizer que são os livros de piedade que derivam de visões na fé?
Além disso, o que os pastorinhos viram, o inferno e após a hecatombe do Papa com o seu séquito, não foi a mesma para todos eles?
O incrível é que visão para ajudar a Igreja no momento mais crucial da sua história, a terceira parte do Segredo que seria ‘mais clara’ em 1960, agora é apresentada como um quadro fora do tempo!
Devido a este e a outros pontos obscuros na interpretação vaticana do Segredo, grande foi a decepção dos fiéis que esperavam a revelação da verdade assombrosa que viesse sacudir o torpor das consciências, guiando os homens na direcção da Fé.
Essa verdade ainda não foi devidamente aquilatada. Ou melhor, algo ainda impede que ela seja reconhecida por todos; algo ligado, de um lado à malícia de alguns, do outro à uma reacção abúlica diante de uma visão que é claramente extraordinária, pela sua origem e conteúdo, não só religioso mas também histórico. Isto também se apresenta como um mistério no mistério.
 A censura e abertura do Segredo não será parte do seu mistério?
Finalmente, depois de quarenta anos, João Paulo II chegou à convicção que poderia levantar o sigilo do Segredo imposto por João XXIII, embora seu sentido, como sabemos, lhe era obscuro.
A razão dessa iniciativa tardia parece ligada a uma operação de imagem pessoal.
João Paulo sente que, em vista da enorme popularidade que atingiu no mundo, o risco de publicar a misteriosa mensagem poderia ser compensado pelo benefício que este traria à sua imagem de vítima dos perseguidores da Igreja.
Foi assim que a recente conferência vaticana forneceu aos meios de comunicação social uma interpretação do Segredo com as forçadas alusões a João Paulo II expostas pelo cardeal Sodano e reforçadas pela nota teológica do então cardeal Ratzinger.
Sua interpretação teria um caráter oficioso e definitivo, pois se pretende que com ela a questão do Segredo ficaria definitivamente superada. Mas depois reconheceu que não ficou.
O fato é, porém, que os aspectos obscuros dessas “explicações” são tantos que mesmo autores fieis às orientações provindas do Vaticano concluem que muito ficou por esclarecer.
Exemplo disso é o livro recente do jornalista italiano António Socci, “Il Quarto Segreto di Fátima” (Rizzoli, Milão, 2006), onde esse autor confessa que, embora tenha inicialmente aceitado que todo o Segredo havia sido publicado e explicado, a grande quantidade de fatos obscuros leva a pensar que muito ainda deve ser esclarecido. É disso que o livro passa a tratar.
A interpretação vaticana do Segredo concentrou-se justamente na pessoa que quis a sua abertura, mas sem explicar como esta serviu à sua defesa, e sem fornecer argumentos demonstrativos que a profecia do Segredo ficou exaurida. Reforçou assim a impressão que o objecto dessa operação era evidenciar uma áurea de martírio e de proteção divina sobre João Paulo II e seu pontificado revolucionário, sem responder às questões suscitadas pela visão da hecatombe papal. Esta ficaria em parte reduzida, segundo o então cardeal Ratzinger, a impressões religiosas dos pastorinhos após a visão do inferno – projeções do mundo interior de crianças, crescidas num ambiente de profunda piedade, mas ao mesmo tempo assustadas pelas tempestades que ameaçavam o seu tempo” – que, privadas de sentido no mundo actual, não mereceriam maior atenção.
A perplexidade geral diante de interpretação do Segredo
A abertura do Segredo perturbou o íntimo de muitas consciências. Isto só pode ser devido a duas razões principais: o uso pessoal de um evento religioso de alcance universal; a percepção do contraste entre a piedade tradicional e a modernidade. Isto vem acentuar o desacordo espiritual entre o conteúdo do Segredo e o decenal aggiornamento da religião com os tempos. Só um espírito anti-profético poderia querer adaptar questões religiosas discordantes, que tanto perturbam as consciências fieis.
Aliás, a tentativa de conciliar questões opostas repugna até as consciências que são sinceramente pela modernidade.
Quanto aos católicos, confiantes que uma mensagem celeste não pode ser nada menos que uma grande ajuda para os homens em geral, como é a outra parte da Mensagem de Fátima, esta interpretação suscita tanto desapontamento como suspeita. De fato é evidente que o Segredo foi aberto não pelo seu conteúdo, que resta impermeável à inteligência do Vaticano atual e do mundo intelectual em geral, mas porque parecia adaptável à uma interpretação conforme à intenção do establishment conciliar. Qual? A desvalorização de análises do Segredo, que do alto de sua competência teológica o cardeal Ratzinger, taxou de especulações.
As principais análises sobre o Segredo tratam de duas questões:
- a grave crise atual da Fé, que é um fato evidente a todos, mas que a apresentação vaticana empenhou-se a ignorar;
- a descontinuidade do Vaticano II e da sua hierarquia com a Tradição católica e com o Segredo de Fátima, que o atual Vaticano quer neutralizar.
Com isto se quis ignorar a questão que agora volta à tona: que há uma intrínseca discordância entre a fé que o evento de Fátima recorda e o espírito que suscitou o novo curso religioso do Vaticano.
Evitando essa discordância, também a interpretação dada pelas atuais autoridades vaticanas é falsa.
De nada adianta a anuência da Irmã Lúcia, que é a vidente e não a interprete do Segredo, como ela mesma reconheceu.
O ano de 1960 assinalou o início da surda mas clamorosa revolução que demoliu a Igreja católica, para erigir a outra, conciliar.
Por esta razão, quem se propõe demolir a Tradição procurou também anular ou adaptar o Segredo de Fátima, cuja autenticidade na visão da hecatombe do Papado, denuncia seus ocupantes conciliares.
Diante destas constatações, a tentativa de re-arquivar assim o Segredo fornece indicações, para “quem tem olhos para ver”, sobre o misterioso significado de tais operações.
A razão da Mensagem de Fátima só pode ser aquela que ela exprime explicitamente: a contínua intervenção da Divina Providência na vida dos homens, que só não é eficaz devido à oposição humana à verdade.
A este ponto pode-se deduzir que até o pretexto que serviu para a abertura do Segredo, isto é apresentar como continuidade o que é na verdade ruptura, responde a um desígnio divino e oferece elementos para ajudar a Igreja de Deus a desmascarar as lacerações que lhe causaram as decenais rupturas modernistas na sua doutrina e liturgia tradicionais.
Eis um motivo da luta final entre o bem e o mal neste mundo; foi o que a Irmã comunicou ao Padre Fuentes em 1957, mas teve que retratar em 1959, sob a pressão do Bispo de Coimbra instruído pelo Vaticano.
A chave de leitura para o Segredo de Fátima está na antinomia entre continuidade e ruptura; uma é a vida, a outra é a morte do Papa católico. 

Sunday, 11 December 2011

A CONVERSÃO DE JOHN WAYNE

Neto sacerdote de John Wayne revela conversão do legendário ator ao catolicismo

O neto de John Wayne, Pe. Mateo Múñoz, e uma foto dos dois juntos anos atrás
Roma, 05 Out. 11 / 03:39 pm (ACI/EWTN Noticias)
O conhecido ator John Wayne, uma das maiores estrelas de cinema em Hollywood e no mundo inteiro, abraçou o catolicismo ao final de sua vida, segundo revelou seu neto, o sacerdote Mateo Muñoz.

Em uma entrevista concedida ao grupo ACI durante sua estadia em Roma, o sacerdote detalhou o lado menos conhecido de seu avô, famoso por seus filmes e seus três prêmios Oscar.

"Quando éramos pequenos íamos à sua casa e simplesmente passávamos o momento com o avô, brincávamos e nos divertíamos. Uma imagem muito diferente da que a maioria das pessoas tinha dele", explica o Padre Muñoz.

O sacerdote, quem atualmente reside na Califórnia, recordou que a primeira esposa do ator – e sua avó - Josefina Wayne Sáez -de origem dominicana-, foi a ferramenta principal de Deus para evangelizar a estrela do cinema.

Josefina "teve uma maravilhosa influência sobre a vida de meu avô, e o introduziu no mundo católico", afirmou.

Meu avô "estava envolvido constantemente nos eventos da Igreja e na arrecadação de fundos que arrastava sempre minha avó, e depois de um tempo, notou que a visão comum e o que os Católicos são em realidade, o que conheceu com sua própria experiência, eram duas coisas muito diferentes".

John Wayne se casou com Josefina Sáez em 1933. Tiveram quatro filhos, a menor deles, Melinda, a mãe do Padre Muñoz.

John se divorciou da Josefina anos mais tarde e por sua fé católica, a jovem decidiu não voltar a casar-se até a morte de seu ex-marido, por cuja conversão rezou sempre ao Senhor.

O Padre Muñoz tinha 14 anos de idade quando seu avô morreu de câncer em 1978. Sempre recorda que Wayne teve um grande apreço pelos ensinamentos cristãos.

"Desde terna idade –meu avô- teve um bom senso do correto e do que está errado. Criou-se com muito dos princípios cristãos e uma espécie de ‘fé bíblica’ que, acredito, teve um forte impacto sobre ele", acrescentou.

Conforme explica o Padre Muñoz, na conversão de Wayne, jogou um papel chave o Arcebispo do Panamá, Dom Tomas Clavel, com quem compartilhava uma estreita amizade. Foi ele quem "seguiu animando meu avô, até que no final lhe disse ‘de acordo, estou preparado’ desejava ser batizado e converter-se em católico".

Para nós "foi maravilhoso vê-lo alcançar a fé e deixar esse testemunho à nossa família".

Wayne escrevia cartas dirigidas a Deus. "Escreveu formosas cartas de amor a Deus, eram como orações. Muito simples, mas também muito profundas ao mesmo tempo. Às vezes essa simplicidade era vista como ingenuidade mas eu acredito que havia uma profunda sabedoria em sua simplicidade", afirmou.

O Padre Muñoz recordou que depois de sua conversão, John Wayne sempre mostrou um certo grau de pesar por não ter abraçado antes o catolicismo, "foi um dos sentimentos que expressou antes de morrer".

"Meu avô era um lutador" e se vivesse "haveria muitas de coisas que o deixariam decepcionado e triste. Mas não acredito que perderia a esperança. Acredito que compreenderia este momento atual como um momento de fé. As pessoas estão em crise e estão procurando algo com mais sentido, mais real", indicou.

Wayne se preocupava muito pela falta de valores em Hollywood mas não se desanimava. "Acredito que animaria às pessoas a envolver-se, a que não se escondam em suas carapaças e não estejam à defensiva como em Hollywood. Que se envolvam e que sejam ferramentas para o bem. Ele faria isso, tal qual o fez em seu tempo", concluiu.