Tuesday 26 October 2010

PADRE DANIEL MARET


                 Padre Alejandro Rivero, Padre Daniel Maret e Padre Anibal Götte

Sábado, 26 de Dezembro de 2009

Muitas saudades do padre Daniel Maret!!!

Como estamos a celebrar o ano sacerdotal, hoje gostaria de, uma vez mais, e agora mais longamente, vos falar de um grande sacerdote; um sacerdote que, além de nos merecer todo o mesmíssimo respeito que dedicamos aos restantes sacerdotes do Altíssimo, ainda é digno de toda a estima, admiração: o padre Daniel Maret.

Hoje estou muito saudosista e, por que não confessar?, até algo triste. Tenho, efectivamente, muitas saudades do padre Daniel. Por todos os motivos e mais alguns. E à medida que o tempo passa, as saudades são maiores.

O padre Daniel Maret – e isto atestam-no todos os fiéis da Fraternidade em Portugal – é realmente um sacerdote extraordinário, muito, muito fora do comum, exemplo de santidade já em vida. Se este santo sacerdote não for exemplo de santidade, então, muito sinceramente, não sei quem o possa ser… Gostaria que algum fiel da FSSPX em Portugal comentasse este post, para atestar da veracidade de tudo quanto aqui afirmo.

Publico hoje esta pequenina mensagem, que pretende ser a expressão da minha mais sincera homenagem a este grande sacerdote, também porque este blog é muito lido no Brasil, e assim os meus caríssimos amigos brasileiros saibam do que aqui se fazia, e possam dar o devido valor ao sacerdote que agora têm consigo. O padre Daniel é uma bênção, uma dádiva dos céus, um verdadeiro dom de Deus à Sua Igreja e à Fraternidade de São Pio X.

Não se deduza daqui que o actual sacerdote, prior do Priorado de Lisboa, seja de algum modo um mau sacerdote – Deus me livre de dizer tal coisa! Não, nem pensar, muito pelo contrário.

Escrevo hoje sobre o padre Daniel porque, que me recorde, ainda não o tinha feito com a riqueza de detalhes que gostaria de vos dar, a fim de que possam apreciar a bondade daquele coração sacerdotal. E, sobretudo, como disse acima, para ficar aqui, neste blog que hoje faz dois anos, a expressão sincera da minha gratidão, e todas as homenagens de que possa ser capaz, a um sacerdote que tanto e tão bem sabia compreender as necessidades espirituais – e tantas vezes também temporais - de todos e de cada um dos seus fiéis.

O padre Daniel Maret, ex prior do Priorado da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X em Lisboa, estava sozinho em Portugal, a desenvolver o seu apostolado. Era, portanto, o único sacerdote da FSSPX destacado para Portugal, país que, por justiça, teremos que admitir que tem poucos fiéis.

Este santo sacerdote, incansável, firme, de uma grandeza de alma inigualável, que estava sozinho em Portugal, fazia esforços sobre-humanos, realmente fora do comum, para que os poucos fiéis tivessem com a máxima frequência possível a Santa Missa celebrada por um sacerdote da FSSPX.

Nunca, nunca um fiel da Fraternidade se via obrigado a ir assistir a uma Missa Eclesia Dei, se o não desejasse; porque o padre Daniel, vencendo as suas próprias forças, não permitia que tal acontecesse. Estava sempre, sempre disponível, a qualquer hora do dia, para celebrar a Santa Missa, fosse onde fosse.

Pouco dormia – alma adoradora e eucarística, passava longas horas da noite em adoração profunda ao Santíssimo Sacramento -, pouco comia – praticava a mortificação na alimentação, e isto atesto-o porque várias vezes tive o prazer de o receber para jantar na minha humilde casa -, muitos esforços físicos fazia. Deslocava-se, sempre sem se queixar, sempre com um sorriso encantador, de um extremo ao outro do país, para que um só fiel tivesse a Santa Missa de sempre.

Portugal é um país relativamente pequeno, para quem o vê de fora e, sobretudo, para quem vive noutro, infinitamente maior. Mas, nós portugueses que cá vivemos, sabemos que, de Lisboa a Fátima, por exemplo, ainda são duas horas; de Fátima ao Porto outras duas; de Lisboa a Évora são três; e de Lisboa a Espinho igualmente três, aproximadamente.

Ora o padre Daniel – tão querido por todos nós fiéis da FSSPX de Portugal, sacerdote que deixa muitas saudades e que tem aqui muitos amigos e defensores acérrimos – era capaz de andar quilómetros, no mesmo dia, para que apenas uma, uma!, Pessoa tivesse a Santa Missa. O padre Daniel deitava-se tardíssimo, pela adoração a Jesus sacramentado; levantava-se cedíssimo, comia pouquíssimo e ainda fazia estes esforços tão grandes por amor à Santa Igreja, à Santa Missa e a cada uma das almas que estavam confiadas ao seu apostolado.

De uma grande, enorme, bondade, nunca, nunca lhe ouvi uma palavra mais áspera, azeda – nem sequer às legítimas autoridades romanas. Sempre muito, muito respeitoso do Santo Padre, criticava muito o zelo amargo. Sabia muito bem distinguir ideias erradas a combater, de pessoas erradas a amar e respeitar. Uma bondade muito difícil de exprimir com palavras. E combatia com todas as forças o mistério da iniquidade e o modernismo na Igreja. Um grande exemplo de santo e piedoso sacerdote, portanto.

Por fim, permitam-me só deixar aqui dois exemplos que ilustram muito bem o apostolado deste santo sacerdote, justamente chamado de novo São João Maria Vianney. Um santo, mas santo a valer:
1 Na noite de Natal do ano transacto, o padre Daniel celebrou a Santa Missa no priorado de Lisboa, à meia noite em ponto do dia 24. Eu estava lá, ninguém me contou.

Ao terminar a Santa Missa, lá para a uma e meia da madrugada do dia 25, com aquele sorriso que lhe é característico, recebeu os fiéis que se encontravam, sentou-os todos à mesa, para conviverem entre si e comerem alguma coisa rsrsrs. E ele, comeu? Não. Enganou o estômago, que é muito diferente. Fingiu que comeu rsrsrs. E porquê? Porque queria ir dormir? Porque estava cansado? Não. Porque queria estar em Fátima, às oito da manhã, para celebrar a Santa Missa para os pouquíssimos fiéis de lá. Por uma só alma, para que uma só alma tivesse a Santa Missa, ele dava a volta ao mundo se preciso fosse. Por amor a esta bendita Missa, o padre Daniel fazia esforços completamente sobre-humanos.

Obviamente, e como não podia deixar de ser, ia a Fátima, celebrava a Missa e teria de regressar a Lisboa a correr, para a Missa do dia de Natal de manhã! Eu estava lá, eu vi. Ao terminar a Missa de Lisboa, esta às onze e meia, ainda enganou o estômago mais uma vez, para depois se deslocar para outra localidade do país, que agora muito sinceramente não me recordo, a fim de lá celebrar outra Missa.

2 Segundo exemplo: o amor deste santo sacerdote pelas almas e pela Missa era tão grande que ele nunca se prendeu a essa idiotice de «não há salvação fora da Fraternidade», idiotice essa que vemos repetida ad nauseam em alguns sectores ultra-radicais da FSSPX. Eu gostava – e gosto – muitíssimo do padre Daniel porque, entre muitíssimas coisas, tinha grande senso de catolicidade. Sempre muito leal à sua Fraternidade, sempre muito zeloso cumpridor dos seus deveres como sacerdote da FSSPX, ele não limitava o campo de acção da Tradição Católica em Portugal, exclusivamente à Fraternidade de São Pio X. Falava sempre com muito respeito, até daqueles que, sabemos, são modernistas de marca maior. Não dá para descrever a santidade deste homem com palavras!

Prova do que afirmo foi o que ocorreu na Páscoa do ano transacto. Não me lembro já se foi no Fratres in Unum ou noutro blog católico tradicional, sinceramente não me recordo, que alguém me chegou a pedir que eu não me esquecesse de dar mais informações, dada a novidade do que se estava a passar em Portugal; algo que, até à data, não tínhamos visto ocorrer noutras capelas da Fraternidade noutros países.

Ao ter a certeza absoluta de que não poderia assegurar as cerimónias da Páscoa tanto em Lisboa quanto em Fátima – também não podia multiplicar-se mais do que o que habitualmente já fazia! – o padre Daniel fez algo que jamais esquecerei e que vem confirmar que nele havia muito senso de catolicidade: decidiu assegurar as cerimónias todas em Lisboa e ceder, a um sacerdote diocesano (em 'plena comunhão') a capela da Fraternidade em Fátima, para que este último se encarregasse das cerimónias tradicionais naquela localidade.

No Natal já tinha ido a Lisboa, por isso decidi ir a Fátima na Páscoa. Lá, encontrei-me com o meu amigo Hugo Pinto Abreu, com o JSarto – absolutamente encantador! –, com uma senhora francesa muito combativa da Tradição - igualmente encantadora!!! fiquei na casa dela estes dias - e com mais quatro ou cinco pessoas combatentes e firmes da Tradição em Portugal. E, nessa Páscoa, só tive Missa Tridentina porque o padre Daniel teve a presença de espírito de deixar as cerimónias tradicionais a cargo do excelente sacerdote diocesano padre Mário da Cruz. De contrário, e uma vez que dificilmente me poderia deslocar a Lisboa, ficaria sem Missa de sempre, já que o padre Daniel não poderia deslocar-se a Fátima; ser-lhe-ia humanamente impossível, dado que devia assegurar todas as quatro cerimónias em Lisboa.

Nada mais posso acrescentar deste grande sacerdote. O que contei foi o que vi; o que dele penso é o que pode pensar quem o conhece e quem o ouve falar. Calmo, bondoso, firme no combate, sem zelo amargo, muito respeitoso das autoridades – nunca das suas ideias erradas -; foi assim que me ensinou a posicionar-me na vida. E é com este grande exemplo que nos deixou que pretendo continuar a caminhar.

Quando lhe perguntei sobre coisas banais como se as mulheres podiam ou não trabalhar fora de casa, algo por que tenho sido bem crucificada por sectores ultra-trads (aqui o termo é mesmo pejorativo, porque tais pessoas são uma vergonha para a Tradição Católica e põem a causa da Tradição na lama), deu-me a resposta que tranquilizou o meu coração inquieto. Mais tarde, esta resposta que dele recebi foi confirmada pelo padre Mário Trejo, superior do distrito da Fraternidade no México, quando longamente com ele conversei ao telefone.

Ele desdobrava-se em 10, em 100, em 1000 para que todos os fiéis tivessem a Santa Missa. Não importava o quanto tivesse de andar, o que tivesse de suportar, tudo era para bem das almas e maior glória de Deus.

A mim, chegou, muitas vezes, a trazer-me a Braga - uma hora de viagem - depois da Santa Missa em Espinho. O comboio (os brasileiros diriam trem) era só à meia noite e eu teria de esperar muito lá para regressar a casa. Então o padre Daniel trazia-me, jantava comigo e regressava duas ou três horas depois do jantar, depois de uma sempre agradabilíssima conversa sobre os mais variados assuntos: desde os meus estudos e actividade profissional, até à crise na Igreja, passando por dúvidas acidentais da minha mãe em matéria de fé.

Uma longa ladainha, um longo rosário de elogios poderiam ser feitos à magnífica actuação apostólica deste grande sacerdote em Portugal. Contento-me, tão-somente, em acrescentar que as saudades são muitas.

Escrevo isto hoje aqui, não só em meu nome, mas em nome de todas as pessoas com quem conversei ontem em Fátima e que, algumas entre lágrimas, o recordaram emotivamente e com muito carinho e amizade.

Sei que não me lê, mas se por acaso alguém lhe puder transmitir: padre Daniel, a Tradição Católica em Portugal ficou muito mais pobre sem o senhor. Temos um excelente sacerdote, o padre Anselmo (que agora está num retiro, rezemos por ele!), mas com outras características, com outras obrigações. Um excelente sacerdote, mas que não consegue estar em todos os lugares, como é humanamente compreensível. Com todo o muito respeito que tenho por todos os meus queridos sacerdotes da minha muito amada Fraternidade: padre Daniel Maret só houve um.

Dia 24 e 25 estive em Fátima, fui a duas Missas tradicionais, na comunidade Ecclesia Dei das irmãs Franciscanas da Imaculada. Não houve Missa da Fraternidade lá, em nenhum dos dois dias.

E como é mais do que evidente, à Teresa Moreno, ninguém convence – falo dos ultra-radicais – a deixar de ir a uma Santa Missa, só porque esta não é oficiada no seio da FSSPX. Muito lindas, por sinal, as Missas das Franciscanas da Imaculada, comunidade em 'plena comunhão' com a Sé apostólica.

Amigos brasileiros, estimem muito esse tesouro que aí têm e que deixa muitas saudades aos fiéis portugueses. Que Deus o cumule de bênçãos e Maria Santíssima o cubra com o Seu manto sacratíssimo.

Rezo muito, todos os dias, por todos os sacerdotes tradicionais. Como não sou extremista e tenho senso de catolicidade, rezo muito por todos, mesmo os que fazem parte de outras comunidades que não a Fraternidade, desde que sejam sacerdotes 100% tradicionais. O espírito de partidismo, do eu sou de Paulo e tu és de Apolo, não é para mim. Já foi, mas jamais voltará a ser.

Obviamente, como fiel da Fraternidade, rezo fervorosa e muito devotamente pelos nossos sacerdotes da FSSPX e para que Deus envie um grande número de santas vocações para a Fraternidade. Muitos, bons, firmes, combativos e piedosos sacerdotes para a Tradição, particularmente para a Fraternidade, reduto mais fiel e sem desvios da resistência católica.

Voltando ao tema do post, em meu nome e no de todos os fiéis da Fraternidade em Portugal, especialmente os que não podem expressar-se pela internet e os que estiveram em Fátima este Natal, o nosso muito obrigado, do mais fundo do coração, ao padre Daniel, pelo muito que fez pela Fraternidade, pelo apostolado, pela Santa Missa e pela santificação das almas em Portugal.

Viva o padre Daniel Maret!!!


em 12/26/2009 10:02:00 PM 18 comentários

 Marcos Jodas disse...
Viva o padre Daniel Maret!!!

Excelente texto. Parabéns Teresa.

In Cor de Jesus et Mariae semper,

Marcos Jodas

Sábado, 26 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Oi Marcos,
antes de mais, um Santo Natal para vc, meu caríssimo e distante amigo!

Posso escrever-lhe para o e-mail do msn? Estou a dever-lhe um e-mail elaborado, mas, entretanto, por negligência minha, perdi aquele e-mail que vc me enviou um dia. Por isso não sei se era outro ou se o mesmo que vc usa no msn. Posso escrever para ali, para o e-mail do msn?

Um grande abraço e fique sempre com a Santíssima Virgem!

Sábado, 26 Dezembro, 2009

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JSarto disse...
Teresa, corroboro em absoluto o retrato que faz do Senhor Padre Daniel Maret. Embora este a uma primeira vista ou a uma pessoa menos prevenida pudesse parecer algo trapalhão na forma de se expressar e até de ser, a verdade é que se tratava de um sacerdote de uma ortodoxia indiscutível, infatigável no exercício das suas funções e de uma disponibilidade absoluta para com os fiéis e o bem estar espiritual destes. Apesar de ter exercido as suas funções no nosso país em circunstâncias dificílimas, sobretudo nos últimos quatro dos oito anos que por cá passou, já que então esteve só e sem o auxílio de qualquer outro sacerdote, ainda assim não deixou de fazer muito pela expansão em geral da causa da tradição e em especial da Missa tradicional. Noutras circunstâncias e com outro apoio dos seus superiores teria certamente feito ainda mais. Por tudo isto, e também pelo muito que me ajudou a crescer em matéria espiritual, reitero aqui publicamente o meu agradecimento ao Senhor Padre Daniel Maret!

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Captare disse...
Cara Teresa, Laudetur Dominus!

Que belíssimo testemunho! Não posso deixar, ao ler a descrição do zelo do Pe. Maret, de me lembrar de São Pedro de Alcântara, tanto pela mortificação quanto pelo zelo de viajar muito para cuidar de suas ovelhas.

Num ambiente turbulento como é o Brasil, e no tempo em que vivemos, onde Roma abriu as portas ao debate teológico com a FSSPX, com certeza a presença de um sacerdote como o Pe. Maret é algo providencial.

Pax et Salutis

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Caro amigo JSarto,
é verdade. O padre Daniel parece, à primeira vista, algo trapalhão! looool eu mesma tive essa sensação, da primeira vez que estive com ele. Mas também, desde a primeira vez, vi que se tratava de uma pessoa de grande bondade e ponderação.

Esqueci-me de dizer no post que outra das actividades de apostolado dele era a escrita. Traduziu - e publicou alguns deles - vários livros da Tradição, outros ficaram por corrigir. Também havia pouquíssimas pessoas para o trabalho das correcções dos compreensíveis erros de português do senhor padre, pelo que não puderam ser editados todos os livros que o bom sacerdote gostaria.

Eu ainda fiz alguma coisita, mas foi muito pouco para aquilo que gostaria de ter feito.

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rezemos pelas discussões! Aceite-se o que pode ser aceite, respeite-se o magistério, rejeite-se o muito que há a rejeitar firmemente e corrija-se o que, por ser ambíguo, ainda pode ser salvo.

Abraço a ambos!

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Marcos Jodas disse...
Olá, Teresa.

Um Santo Natal para você e para sua mãe. Grato e honrado pelo "caríssimo e distante amigo"!

Sim, o e-mail do msn é o meu único e-mail , salvo claro o corporativo faço isto para não complicar as coias, pois prefiro juntar os amigos em único espaço...rsrsrs...sou
meio comodista...rsrsrsrs...

In Cor de Jesus et Mariae semper,

Marcos Jodas
Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Marcos, como vc n usa conta google, deu para fazer o que vc me pediu! Bastou só retirar algumas coisinhas da mensagem a publicar, copiar e colar em seu nome. Mas, caso usasse conta google, n saberia como fazer rsrsrs.

Grande abraço e, mais logo, sem falta, escrevo-lhe qq coisinha por e-mail.

Abraço

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Marcos Jodas disse...
Olá, Teresa (novamente, eis me aqui)...rsrsrs

Já que a senhorita perdeu o primeiro e-mail que te enviei, eis que eu ainda o guardei...rsrsrs...
et voit là:
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Prezada Teresa,
Salve Maria!
Como vai você? Espero que esteja bem!
Parabéns pelos excelentes textos destes seus novos blogs, porém na minha humilde opinião, você poderia incluir os textos de ambos os blogs apenas no “Tradição Católica”, pois bem, então vi me obrigado a tornar-me leitor assíduo de mais dois novos blogs ( obrigado, enfim forçado pela inteligência...rsrsrs). E para os mais machistas ouso indicar o blog “A dignidade da mulher católica”, pois é excelente. Ressalto aqui o excelente texto "Aprender a amar de verdade", pois este é uma ótima reflexão tanto para homens como para as mulheres. Isto apenas para mencionar um dos textos e não obstante os demais são de igual excelência.
Na última terça - feira, 15 de setembro, após a Missa da Solenidade das Sete Dores de Nossa Senhora, lembrei-me de ti, pois estava a conversar e claro a tomar um delicioso café com o Padre Daniel Maret, aliás uma excelente e longa conversa, na qual trocamos algumas palavras em alemão, fizemos um pequeno tratado verbal sobre a influência do gnóstico e cabalista Jacob Boheme nas composições de Johann Sebastian Bach, aliás influência esta que é possível perceber na melancolia desesperadora em algumas obras de Bach em especial na Paixão segundo São Mateus e na Oferenda Musical.
Aliás, o Padre Daniel Maret, possui uma inigualável figura paterna, um homem de grande inteligência, humildade, piedade, enfim um sacerdote ungido pelo Altíssimo. Claro que os padres Alejandro e Aníbal (por este último, ouso mencionar que nos tornamos grandes amigos) também são excelentes sacerdotes, porém a figura paterna do padre Daniel é algo muito marcante, enfim um santo homem.
Ah... sim, em minha próxima conversa com o padre Daniel, posso mandar lembranças de vossa parte?
Não sou profícuo na arte de escrever, mas sou profícuo na arte de ler seus ótimos textos e para não tornar-me maçante, por hoje é só, that´s all folks. :^)
Certamente e assim espero esta seja a primeira de muitas mensagens, pois é sempre bom escrever aos amigos.
Um grande abraço e que Nossa Senhora do Rosário de Fátima zele sempre por você e por sua mãe.
Um grande abraço deste amigo da distante Terra de Santa Cruz.
In Cor de Jesus et Mariae semper,
Marcos Jodas
Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Anónimo disse...
Louvo este blog pelo trabalho que faz. Tenho de apelar à Teresa que continue o seu imenso trabalho de apostolado, a fim de que a Fraternidade possa crescer em portugal, para bem da Igreja e das almas. Cara Teresa, apoie o mais que puder o novo sacerdote da Fraternidade que está em Portugal. Para quando um local no Porto fixo? e a Igreja para Lisboa, num sítio mais concorrido? E o site da Fraternidade??? Teresa, leva estas ideias, e com oração e sacrifício, a Fraternidade conseguirá expandir-se.

Um bem haja

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Ancien Régime disse...
Confirmo que o sr. Padre Daniel Maret foi um sacerdote infatigável na causa da Tradição em Portugal, na instrucção dos fiéis e na santificação das almas a seu cuidado.

Tinha, de facto, uma disponibilidade fora do vulgar e uma afabilidade tal que era capaz de cativar o mais duro dos corações. Com certeza que todos nós sentiremos a sua falta, especialmente os fiéis que frequentam as capelas da Fraternidade.

Agora, resta-nos desejar-lhe a melhor das sortes para o seu apostolado no Brasil e apoiar o sr. Padre Anselmo. É isso que o sr. Padre Daniel deseja.

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Ora nem mais! Isso mesmo, apoiar o padre Anselmo, que também é um excelente sacerdote. Agora está num retiro, quem está no priorado esta semana é o superior de distrito.

Domingo, 27 Dezembro, 2009
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Anónimo disse...
Olá Teresa.
Regressados às nossas casas após as celebrações de Natal em Fátima quero aqui publicamente agradecer a agradável companhia que a Teresa e a sua mãe nos fizeram a todos nestes dois dias inesquecíveis em Fátima. De tudo, recordo principalmente a Missa da meia-noite e os cânticos "com voz de anjo" das Irmãs Franciscanas da Imaculada.
Para quem não sabe, todos os dias o Sr. Padre André (brasileiro) celebra a Santa Missa Tridentina nesta Capela. É portanto o único local em Portugal em que é celebrada diariamente a Santa Missa de Sempre.

Teresa. Tenho pena de não termos conversado mais. Fica para uma próxima oportunidade.
Mas já sabe, para a próxima pode levar a gatinha e ficar uma semana. Se nos encontrarmos lá novamente, ofereço-me desde já para ser o seu motorista particular.

Sobre o Sr. Padre Daniel Maret, o que dizer mais? Confesso que me converti à Tradição não só pela riqueza e rigor do Rito, mas sobretudo pelo exemplo do Sr. Padre Daniel.
Ele é sobretudo Padre, é verdade. Mas é também jardineiro, pedreiro e carpinteiro. Ele próprio cultiva os seus "chás".
Eu assisti a vários "episódios" de como ele tem um grande respeito pelas coisas da terra (coisas criadas por Deus). Conto só este pequenino "episódio".
Um dia estava o Padre Daniel a mostrar a mim e à minha mãe as suas plantas de chá em Fátima, quando a sua batina arrastou pela terra.
Ao nos levantarmos, reparámos que uma parte da batina tinha ficado cheia de pó.
A minha mãe, preocupada, disse-lhe:

- Sr. Padre, tem a batina SUJA!

E ele deu uma resposta, firme e conclusiva, que nos deixou em silêncio e que só poderia vir de um homem de Deus.

- Não é SUJO... é TERRA!

Acrescento ainda que só possível elogiar o Sr. Padre Daniel nas suas costas, porque se o tentarmos fazer na sua frente, ele, adivinhando o desfecho da conversa simplesmente desaparece, foge.
É o contrário de muitos padres modernistas que não perdem uma oportunidade para se envaidecer ou para dar nas vistas.

Rezemos pelo Sr. Padre Daniel mas rezemos principalmente pelo nosso actual Padre da Fraternidade, o Sr. Padre Anselmo.

Rezemos pela Santificação de TODOS os Sacerdotes, para que nem um se perca.
Rezemos sobretudo pelos maus sacerdotes seguindo o exemplo de Jesus Cristo quando disse:

- Eu não vim dar saúde aos sãos, mas aos que estão doentes!...


José Alberto Santos Costa.

Segunda-feira, 28 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Querido amigo José Alberto,
como sabe, realmente gosto muito de si e da sua mãe - duas pessoas maravilhosas e integralmente católicas.

Tenho pena de não ter podido ficar mais tempo e, sobretudo, de não ter tido a oportunidade de conversar mais consigo. Teríamos tanto a partilhar da Tradição!

Ficará seguramente para uma próxima oportunidade, que essas não nos hão-de faltar.

Vou aproveitar a oferta para ser meu motorista particular! Merci!

Um grande abraço e fique sempre com a nossa Santíssima Mãe

Terça-feira, 29 Dezembro, 2009
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Magdalia disse...
Ahahaha já conversei com a minha querida madame Tarpin e ela disse que sim, posso levar a Lupita da próxima vez!
[Lupita=a minha gatinha...]

Terça-feira, 29 Dezembro, 2009
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Anónimo disse...
Cara Teresa,Salve Maria.
gostaria de parabenizá-la pelas postagens.Sempre espero as atualizações.Para nós aqui de São Paulo a vinda do Pe.Daniel foi uma graça enorme.

Domingo, 03 Janeiro, 2010
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Magdalia disse...
Oi anónimo,
seja bem-vindo!

Obrigada por ler, na verdade o blog anda muito muito desactualizado.

O padre Daniel é mesmo um sacerdote fora do comum, não que os outros não sejam bons, mas o padre Daniel é uma bênção dos céus em todo o lado que passa.

Abraço e bom 2010!

Domingo, 03 Janeiro, 2010
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Victor disse...
Pertenço à FSSPX aqui em São Paulo.
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Tenho um grande carinho por Portugal, esse pequeno país que se fez grande por sua história.
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Em minhas veias corre sangue português, fato que me é motivo de orgulho.
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Sobre o Pe. Maret, tenho que reconhecer que sua vinda ao Brasil foi algo maravilhoso. Ganhamos muito com sua presença.
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Também penso que o Padre Daniel é um exemplo de Santidade.
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É com muito carinho que recebemos esse adorável suiço que tem um agradável e leve sotaque português.
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Viva Cristo Rei
Salve Virgem Maria
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Victor Gonçalves

Quinta-feira, 28 Janeiro, 2010
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Olga Teixeira disse...
gostei mt do padre daniel. acredito que seja um santo, mas tnh k fazer alguma criticas... não aqui, obviamente.

abraço,
olga

Sábado, 30 Janeiro, 2010

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