Monday 28 February 2011

PINTO DA COSTA VISITOU JOÃO PAULO II


Pinto da Costa e Carolina Salgado foram recebidos pelo Papa em 23 de Abril de 2003


Pinto da Costa com João Paulo II

No dia em que comemora 21 anos à frente do clube da Invicta, Pinto da Costa realiza o sonho de uma vida: ser recebido pelo Papa. A 23 de Abril de 2003, João Paulo II, no discurso feito no Vaticano, fala em português e refere-se especificamente ao FC Porto.

"Foi um momento inesquecível. Senti um grande orgulho e felicidade quando tive oportunidade de lhe beijar o anel. Foi um grande orgulho ouvi-lo falar em português e referir-se ao nosso clube", disse, na altura, o dirigente à agência Lusa.

Pinto da Costa fica emocionado pela recepção e oferece ao Sumo Pontífice uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, uma camisola assinada pelos jogadores e uma camisola número um, já que João Paulo II foi guarda-redes de futebol.

No mesmo dia, o presidente faz um balanço sobre os anos à frente dos destinos do Futebol Clube do Porto. Dá nota positiva ao seu próprio desempenho. Admite ainda que, depois de ter estado no Vaticano, só lhe falta realizar um sonho: ver construído o novo estádio. Mais um desejo concretizado, desde Novembro de 2003, data da inauguração da "casa" do Dragão.

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PINTO DA COSTA EMOCIONADO NA AUDIÊNCIA COM O PAPA

Pinto da Costa: «Um sonho realizado com muito orgulho»

Emoção e felicidade quase indescritíveis foi o que Pinto da Costa revelou após a audiência de ontem na Praça de S. Pedro, no Vaticano, com o Papa João Paulo II.

"Foi um sonho que concretizei com muito orgulho. Nunca escondi que o Papa é um das figuras que mais admiro e foi com grande emoção que vivi este contacto. Não poderia desejar melhor prenda que esta, no dia em que celebro 21 anos de presidência no FC Porto. Costumava dizer que tinha dois sonhos para cumprir: um era ter uma audiência com o Papa e um novo estádio para o FC Porto. Um já está e outro está a poucos meses de se concretizar. Depois está tudo...", disse o líder portista.

O Sumo Pontífice saúda as pessoas presentes nas audiências na Praça de S. Pedro (ontem cerca de 50 mil), nas respectivas línguas mãe e, em bom português, saudou "os irmãos de língua portuguesa: "Saudai Cristo, porque ele é bom". Numa mensagem de paz e de renovada esperança no futuro, de acordo com a quadra da Páscoa, o Vigário de Deus saudou "em especial o FC Porto", acrescentando: "Possam os dirigentes e jogadores serem mensageiros de paz e concórdia através do desporto."

Feitas as saudações, num ritual de alegria e emoção arrepiantes que, por momentos, devolvem-nos a fé na humanidade, seguiram-se as bênçãos particulares. Os membros do séquito português ajoelharam-se à vez aos pés do Papa, pedindo a bênção com o tradicional beijo no anel. Pinto da Costa relatou o que sentiu: "Foi um momento especial de muita alegria. Ele sabia que estava a falar com o presidente do FC Porto e desejou-me felicidades. Ofereci-lhe uma imagem de Nossa Senhora de Fátima em prata com um símbolo muito discreto do FC Porto na base e ele agradeceu-me, apertando-me a mão três vezes. Oferecemos-lhe também uma bola e uma camisola do FC Porto autografadas pelo plantel". Pinto da Costa garantiu ainda que delegaria no administrador para o futebol, Reinaldo Teles, a missão de comunicar ao plantel a mensagem do Papa.

Além de Pinto da Costa e a sua companheira, Carolina Salgado, fizeram parte da comitiva portista Reinaldo Teles e esposa, Luís Filipe Menezes e esposa, o secretário de Estado, Miguel Macedo, Adelino Caldeira, Lourenço Pinto, Adolfo Roque, António Mortágua, Joaquim Oliveira, Adolfo Roque, Paiva Brandão, José Guilherme Aguiar, Adriano Pinto, Osório Castro, o padre Jorge Duarte e Antero Henriques.

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Quinta-feira, 24 abril de 2003


PINTO DA COSTA: Comitiva recebida pelo Papa

Dirigentes e convidados do FC Porto foram recebidos, esta quarta-feira, por João Paulo II. Pinto da Costa ofereceu uma imagem de Nossa Senhora, enquanto que o Papa saudou os «peregrinos portugueses com votos de paz».
A comitiva do FC Porto, chefiada por pelo seu presidente, foi recebida, esta quarta-feira, pelo Papa João Paulo II, numa cerimónia que decorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano. Pinto da Costa, que comemora o seu 21º aniversário à frente dos destinos do clube do Porto, liderou uma comitiva de dirigentes e convidados do clube, que não incluiu qualquer jogador ou membros da equipa técnica do FC Porto.
O presidente do FC Porto entregou uma imagem de Nossa Senhora de Fátima ao Papa, que saudou «os peregrinos portugueses com votos de paz». João Paulo II deixou ainda «uma mensagem de afecto, concórdia e alegria» à equipa, dirigentes e jogadores do FC Porto. pós ter cumprimentado o Papa, altura em que ofereceu a imagem de Nossa Senhora, com um emblema do FC Porto na base, Pinto da Costa confessou-se emocionado e orgulhoso.


«Senti um grande orgulho e uma grande felicidade. É um momento inesquecível e quando tive oportunidade de lhe beijar o anel, fez referência que estava a falar com o presidente do FC Porto», disse. O líder máximo dos «dragões» considerou ainda, que ao fim de 21 anos de presidência do FC Porto, pouco lhe falta fazer à frente do clube portista. «Agora só me falta inaugurar o estádio», concluiu.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=742798&page=-1

Sunday 27 February 2011

PAPA FAVORÁVEL À DOAÇÃO DE CÉLULAS DO CORDÃO UMBILICAL

Papa favorável à doação de células do cordão umbilical

No entanto, Bento XVI é contra a sua comercialização

O Papa Bento XVI afirmou-se este sábado favorável à doação das células do cordão umbilical, que qualificou como um «acto de solidariedade humana e cristã», criticando a sua comercialização, escreve a Lusa.

«A investigação médico científica é um valor e não somente para os cientistas mas também para toda a comunidade civil», afirmou Bento XVI que falava na Cidade do Vaticano na assembleia da Academia Pontifícia para a Vida.

Para Bento XVI «este valor e a necessidade de solidariedade, estão bem evidentes no caso da utilização das células do cordão umbilical», noticiou a AFP.

LOS ZOMBIES EXISTEN


Según el Padre Fortea fue esa la conclusión a que Zapatero ha llegado y la ha comunicado a su mujer. Lea el artigo del Padre Fortea aqui

Thursday 24 February 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN: LA FSSPX DICE "NO" A LA BEATIFICACIÓN DE JUAN PABLO II



In this Nov. 30, 2004, photo, then Pope John Paul II gives his blessing to late Father Marcial Maciel, founder of the Legionaries of Christ, during a special audience the pontiff granted to about four thousand participants of the affiliated Regnum Christi movement at the Vatican.

Noticiaba aquí en mi entrada de ayer que la FSSPX se acababa de pronunciar, antes de ayer, en contra de la beatificación de Juan Pablo II. He estado leyendo ahora detenidamente las declaraciones del superior general reproducidas íntegramente en el sitio digital de la fraternidad divulgadas por la prensa italiana, y sin duda, y pese a lo circunspecto del lenguaje utilizado, se trata de un paso adelante en esa cuestión tan cadente que esta dividiendo no poco a los católicos en unos países más que en otros.

La FSSPX fiel en eso a una linea que compartía plenamente su fundador Marcel Lefebvre acabaría entrando en conflicto con el pontífice anterior Juan Pablo (II) tras unos primeros momentos de expectativa y de titubeo a seguir a su eleccion en el cónclave que sucedió -en el 78- a la muerte de Juan Pablo I, que se verían dominados por la audiencia que concedió al nuevo pontífice al arzobispo rebelde, en los primeros meses a seguir a su nuevo nombramiento.

Y fue por culpa de la reunión ecuménica de Asís que pareció a los tradicionalistas infligir claramente el principio -dogmático o cuasi/dogmático-, "Extra ecclesia nulla salus" (fuera de la iglesia no hay salvaciõn), que el magisterio eclesiástico mantendria a rajatabla en los últimos siglos. El margen que ofrecía a su postura la teología tradicional que profesaban y siguen profesando les dejaba no obstante poco margen de maniobra: o el acatamiento o "grosso modo" la declaración de sede/vacante.

El arzobispo disidente decidiría no obstante mantenerse (él y sus seguidores) en tierra de nadie, en una especie de limbo teologico que no le salvó al final de ser excomulgado (...) Y la tierra/de/nadie lo seguirían siendo para sus discípulos y herederos los pasillos y estancias vaticanas por donde vienen discurriendo -a sus anchas- desde hace dos años en unas conversaciones que amenazan ahora con encallar definitivamente, como aquí ayer ya lo deje sentado. Por culpa (mayormente, o en parte) de la beatificación de Juan Pablo (II)
En los años que permanecí en el seminario de Econe fui testigo de primera mano de una polémica doctrinal acompañada de enfrentamientos mas o menos larvados, discretos o solapados en el orden personal -sin llegar por cierto nunca a las manos (...)- entre el fundador de la FSSPX y otras figuras de destaque de la corriente católico/tradicionalista en Francia (o de lengua francesa) Una de ellas la encabezaba el Abbé de Nantes del que aquí ya hablé que acabo formalizando su discrepancia con el arzobispo rebelde en una declaración escrita que se perdía fatalmente en sutilezas y bizantinismos (teológicos) como solía ser el caso por lo general en ese género (cuasi literario) caracterizado por la disputa o la polémica (religiosa) y en la que se negaba a Lefebvre el derecho a resistir,como lo venía haciendo ya entonces, a las instrucciones emanadas del Vaticano -que le ordenaban someterse y cerrar su seminario sin mayores dilaciones-a partir del momento, decía él, que no se ponía en duda la legitimidad del pontífice reinante entonces (Pablo VI) ni siquiera lo desacertado de su conducta publica y que Lefebvfe y sus seguidores se limitaban a desobedecer sin más, sin llegar -como le instaba a hacer su rival y contradictor- hasta echar en cara en publico al pontífice reinante entonces su conducta siguiendo ejemplos de resistencia (a la autoridad) que recogen los evangelios (canónicos)

Y en ese punto cabe reconocer que el fogoso eclesiástico francés tradicionalista había predicado con el ejemplo presentándose con sus seguidores en Roma a principios de la década de los setenta para allí lanzar, en una reunión abierta al público, su libelo de acusación contra Pablo VI (Liber Accusationis) que uno de sus seguidores alcanzó a entregar en mano al propio interesado en audiencia publica en el vaticano (tras lo que se vería expulso de territorio italiano)

La otra tendencia que disputaba doctrinalmente contra la anterior y en contra también de la postura mantenida por el arzobispo Lefebvre (y su FSSPX) -como si la doctrina/católica se hubiera convertido de pronto en un puerto de arrebatacapas de todos contra todos (...)- lo era la sostenida por los llamados "sedevacantistas" Una denominación que gozó de cierta difusión en los medios por aquellos años (y que aún no perdió del todo) y que designaba a aquellos que mantenían que la sede romana estaba "vacante" desde el concilio en la medida que el vaticano II había formalizado (de forma mas o menos solemne) una ruptura con la tradición/católica.

Su principal argumento tal y como se vería expuesto y defendido en una obra difundida "sotto voce" por la TFP brasileña (y consortes) lo era un adagio de teología tradicional que rezaba, "papa hereticus, depositum est", contrapuesta en la obra aludida a aquel otro de "papa hereticus deponendum est"; el segundo defendida por los teólogos mas destacados de los tiempos de la eclosión del protestantismo y el primero (que gozaba de las preferencias de la TFP y del autor de la obra) un poco mas tardía, del período del triunfo la contrarreforma al interior de la Iglesia católica, tras el concilio de Trento.

Como lo ilustraban las dos personalidades emblemáticas en extremo que encarnaban una y otra postura en la historia del magisterio, el cardenal Cayetano, por un lado, legado pontificio en Alemania en los inicios de la revuelta protestante, y por otro (san) Roberto Bellarmino, jesuíta italiano y figura de destaque de la compañía de jesús de la época de la guerra de los Treinta Años.

La TFP como aquí ya comenté juzgo al final mas prudente no publicar ese trabajo llamado a ser en principio la segunda parte de una obra de la que la primera parte -sobre el Novus Ordo Missae- sí que vería la luz en cambio.

Y tanto ellos como la FSSPX se verían en consecuencia abocados a navegar en las aguas profundas -e inciertas (como la navegación internacional)- de una postura de resistencia al vaticano difícilmente defendible desde las posturas de teología tradicional tan estrictas y rigoristas que siempre mantuvieron. Lo que en la situación actual viene a ponerse de nuevo de manifiesto.

Y es en la medida que es difícil oponerse a la beatificación del pontífice anterior Juan Pablo II sin poner "pari passu" directa o indirectamente en causa la autoridad (moral) de su principal impulsor, el sucesor de Juan Pablo (II) en la sede pontificia. Porque si nos encontramos como así parece a todas luces delante de una encrucijada decisiva en la que las autoridades vaticanas parecen haber decidido irrevocablemente la beatificación del pontífice anterior, de punto de partida en una singladura de futuro irreversible, está claro que o los unos o los otros se equivocan o se están equivocando.

Los que mantenemos que la canonización del papa anterior supone -además de una hipotecar el futuro imperdonablemente- una afrenta al honor de los católicos del mundo entero por culpa de su conducta publica -por acción como por omisión- los largos años de su pontificado, tal y como lo afirmo en mi "Liber accusationis", o al contrario, los que piensan que su canonización -y cuanto mas solemne y apoteósica mejor que mejor- será el instrumento oportuno ("providencial") susceptible de cerrar la boca a los detractores y poner coto de una vez por todas a los escándalos -en materia de pederastia de eclesiásticos sobre todo- que amenazan la credibilidad del catolicismo y comprometen gravemente el buen nombre de los catolicos en el mundo entero, individual como colectivamente considerados. Desde los tiempos del anterior pontífice.

Las tensiones al interior de la iglesia no son nuevas no obstante en el catolicismo, y me refiero tanto a un antes como a un después del concilio vaticano segundo. El concilio las entronizaría solemnemente por así decir de forma visible, pero la historia de la iglesia (y de los dogmas) se habrá visto esmaltada (es un decir) de querellas doctrinales -mas o menos bizantinas- y entre todos las disidencias o movimentos cismáticos que surcaron la historia de los países católicos estos últimos tres siglos, hay uno poco conocido entre españoles por tratarse de un fenómeno específicamente francés estrechamente ligado a la revolución francesa y a la dominación napoleónica y lo sería el llamado cisma de la "Pequeña Iglesia" ("la Petite Eglise")

Un cisma por exceso de fidelidad -como lo siguen describiendo algunos diccionarios de teología y de historia de la iglesia- de los más fieles a la iglesia y al catolicismo en Francia en el periodo de persecución que abrió la revolución entre los católicos franceses. Tras la firma del concordato con Napoleón, ciertas regiones del este del hexágono, la Vandea (Vendée) en particular -teatro de una feroz resistencia armada antirrevolucionario en nombre de la religión que se saldaría con el primer genocidido (democrático) de los tiempos modernos- se declararon en rebeldía frente a la autoridad eclesiástica.

Y el movimiento no se limitó sólo a las estratos populares sino que como consecuencia de aquel trance una treintena de obispos franceses -que habían arrastrado y sufrido persecución en el periodo revolucionario- se refugiaron en Inglaterra y rompieron abiertamente con el vaticano. ¿Se puede acaso mostrar discrepancia con la beatificación que se aproxima -por razones doctrinales (de divergencia insalvables en materia de ecumenismo como es el caso de la FSSPX o por una cuestión elemental de honor individual y colectivo como nos ocurre a otros)- y poder declararse y sentirse al mismo tiempo "en plena comunión con la sede/apostólica" (por emplear el lenguaje mas rancio y consagrado)?

La cuestión no deja de plantearse en conciencia -en los términos mas drásticos e inapelables además-, todos estarán aquí de acuerdo. En un comentario a una de mis anteriores entradas en el tema se me reprochaba una visión "extremista" (y estrecha) de la iglesia -"verbi gratia" del catolicismo- en la medida que según mi contradictor yo parecía negar, en la postura mantenida en mis escritos, la posibilidad a la iglesia/católica de una tarea de proselitismo entre todos aquellos que de una forma u otra se vieron seducidos por la actuación o el estilo (personal) del pontificado del papa anterior Juan Pablo II sin que ello significase una ruptura con lo que fuera.

Tal vez no, pero en cuestiones de honor individual o colectivo como las que a juicio de muchos (entre los que me encuentro) la beatificación del papa Wojtyla plantea, ese margen de maniobra que pretenden ver algunos en la tesitura en la que se nos coloca lisa y llanamente no existe. To be or not ot be. El buen/nombre del papa/polaco, salvaguardado para la posteridad por unos fastos sin precedentes como los que nos anuncian, al precio de nuestro honor individual y colectivo de católicos y de españoles; o viceversa.

En el programa radiofónico de ayer noche de César Vidal se veía reservados unos minutos el tema de la beatificación pontifica en curso. Y cual seria mi sorpresa cuando me encontré con una entrevista -en el marcado del referido programa- al responsable de viajes del Corte Inglés, dando toda clase de detalles del muestrario de viajes programado bajo el patrocinio de esa célebre firma con motivo de la beatificación pontificia.

Con una gama variada de precios y facilidades (de pago) Una ilustración flagrante del silencio cada vez mas ensordecedor y ahogadizo que se está instalando en amplios sectores de la prensa de opinión española en relación con el tema en ascuas.

¿Infalible Benedicto XVI en caso de que se acabe consumando su intención de llevar a cabo -contra viento y marea- la beatificación -de su predecesor en el trono/pontificio? Está claro que si así lo hace se equivoca. Y no veo en nombre de qué se nos podrá negar el derecho de proclamarlo.

En defensa propia -como aquí ya lo tengo explicado- y por el honor de los católicos españoles puesto en entredicho (y del mundo entero) en lo sucesivo.

23.02.11 | 18:46. Archivado en Canonización de Wojtyla (recogiendo el guante del desafío)
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Wednesday 23 February 2011

JUAN FERNANDEZ KROHN COMENTA LAS CONVERSACIONES ENTRE LA FSSPX Y ROMA



Conversaciones entre Roma y los lefebvrianos, ¿a punto de encallar definitivamente (por culpa de Juan Pablo II) ? (26)

22.02.11 | 18:26. Archivado en Canonización de Wojtyla (recogiendo el guante del desafío)
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Las conversaciones entre el Vaticano y los lefebvrianos de la FSSPX parece estar a punto de encallar definitivamente, por lo que leo. Por culpa -en parte al menos- de la beatificación de Juan Pablo (II)(y de sus milagros).  Algo previsible desde el principio, lo que ya no es tan fácil de elucidar en cambio es el significado que haya que endosar al fracaso inminente de los contactos, en el contexto sobre todo de la causa de beatificación acercándose a marchas forzadas del papa Juan Pablo (II) La tesis del facha/expiatorio que llevo aquí defendiendo en ese asunto desde hace un rato, me parece desde luego la clave de explicación más certera y verosímil de lo que esta sucediendo.

Benedicto XVI, papa alemán de pasado comprometido (entre comillas), por su alistamiento o ligazón estrecha con asociaciones juveniles del régimen nazi -de las que llegó a vestir el uniforme-, paga y pagará fatalmente por su predecesor que supo rescatar o redimir -es un decir- su trayectoria pasada (incorrecta) de una forma mucho mas correcta (políticamente hablando) Y la Fraternidad San Pío X se ve condenada a pagar también en la disyuntiva en la que viene a colocar al actual pontífice la causa de beatificación en curso del papa polaco.

Habas contadas. Y me estoy refiriendo al tradicionalismo católico en sus ramificaciones internacionales. Un micro/universo en el que a riesgo de conocerse (o de conocernos) todos, sus referencias históricas e ideológicas no podían estar mas claras. Y ya se trate de Maurras, de Franco o de Pío XII -todos ellos políticamente incorrectos en las coordenadas y baremos en curso-, Benedicto XVI se ve sentenciado a corto o largo plazo a acabar pagando por todos ellos. En sustitución de su predecesor, Juan Pablo II.
Porque lo quieran reconocer o no algunos, su suerte, de una forma u otra, se ve ligada a la de la FSSPX e incluso a la de su discutido obispo Williamson, oveja negra de los obispos tradicionalistas, que algunos parecen prestos a utilizar de fusible providencial llegado el momento oportuno. Pero se engañan o engañan (a sabiendas) Porque al final, el que acabaría pagando por todos -por Franco, por Maurras por Pío XII (y sus "silencios") por la FSSPX y por las declaraciones de uno de sus miembros (Williamson) sobre el holocausto (y lo que venga)- lo sería el pontífice reinante y el pagano en definitiva tras él lo sería el honor de los católicos del mundo entero polacos o no polacos, por más que estos últimos se tengan reservado un estatuto especial un tanto privilegiado (e intocable) de mártires -de la democracia- en el orden mundial que siguió al final de la segunda guerra mundial en el 45, representantes casi únicos -con los irlandeses y los vascos también si se me apura- del único catolicismo políticamente correcto tras el 45.

¿Aceptan o siguen aceptando todos los polacos, en bloque, esa imagen de papolatría anacrónica, tan grotesca y peregrina que consigue proyectar de su país y de ellos mismos, en el orbe católico al menos, el culto a la personalidad del papa polaco? Es lo que cabe preguntarse leyendo unas declaraciones recientes de un eclesiástico polaco, ferviente celador de la memoria de "su" papa Wojtyla, director en funciones de una de esas emisoras de radios tan surrealistas -a fuer de "marianas" y de militantes (ni preconciliares ni posconciliares sino todo lo contrario) (...)- que cundieron en Polonia tras la caída del muro.

O ante esas fotos rayanas en el esperpento de curas polacos participando en una competición de esquí que lleva por título (sic) Copa Juan Pablo II (...) En mi viaje a Polonia en el 81 donde circulé en los medios de Solidarnosc gracias al amparo que me brindaba la sotana rigurosa de la FSSPX que vestí desde el principio hasta el final de mi visita, conocí mucha gente desde luego que no respondían en modo alguno a ese clisé (polaco) que se viene difundiendo desde entonces.

El árbol no deja ver (a menudo) el bosque. Y en el caso polaco esa imagen wojtyliana en curso en los países católicos y en particular entre españoles, de un pueblo de reflejos gregarios y serviles, religiosamente fanatizado y a punto de desbordarse en masa -en la entrevista del eclesiástico citado mas arriba se da la cifra del millón de peregrinos- en las ceremonias de beatificación de "su" papa idolatrado en el Vaticano, oculta sin duda una realidad muy distinta.

Como lo ilustra el hecho incontrovertible que la corriente ideológica (y religiosa) a la que prestan su voz esas cadenas de radio -confinadas a lo que se da en llamar la derecha/católica (polaca)- no supone a lo sumo mas que una fracción netamente minoritaria del electorado polaco, tal y como lo probaron con creces las consultas electorales que siguieron al fallecimiento, víctima de accidente aéreo, de su anterior presidente, Kaczinski, gran valedor de la causa de beatificación del papa Wojtyla junto con el que fue secretario vitalicio del papa anterior, actual arzobispo de Varsovia, íntimo amigo suyo.

El problema polaco -de un país (y de sus habitantes) que fue clasificado "de enfermo de Europa" durante todo el siglo XXIX - no sigue menos enhiesto no obstante, me refiero entre no-polacos. Me comentaba hace poco un amigo la discusión que tuvo con un grupo de aquellos, con los que se cruzó en su visita al monasterio italiano de Monte Casino que guarda presumiblemente abundantes recuerdos de la importante batalla de la segunda guerra mundial, que tuvo la celebre abadía benedictina y sus inmediaciones de teatro de operaciones.

Y fue sin duda por culpa de la memoria edificante, en muchos polacos, sobre la actuación de sus compatriotas en aquella efemérides, traducida en un cuento de buenos y malos que se resiste lógicamente a aceptar versiones históricas de aquel episodio bélico susceptibles de invalidar en lo mas mínimo esa imagen iconográfica que se tiene forjados de ellos mismos, mucho mas que cualquier otro pueblo (europeo)

Así, les hubiera sonado a blasfemia el aprender -lo que mi amigo no sabía tampoco cuando se los cruzo- que los polacos de Montecasino atacaron a la bayoneta calada a la población civil refugiada en sus sótanos y refugios subterráneos. Peras al olmo no obstante el pretender lo contrario tal vez, ya digo. Por su parte la FSSPX arrastra también un problema de memoria histórica que tal vez sea interesante (y urgente) el intentar descifrar o encarar de un somero golpe de vista aquí aunque sólo sea.

La FSSPX fue fundada por el arzobispo Marcel Lefebvre y desde ese punto de vista puede considerarse una obra de un sello o huella francesa inconfundible. No es óbice que su existencia, su nacimiento y sus irradiación innegable en el plano internacional en el plano internacional se vieran íntimamente ligados a la Suiza y al catolicismo suizo.

En Econe vivíamos un poco (como aquí todos se imaginan) en régimen de invernadero por más que tuviéramos ciertos contactos con el mundo exterior materializados en las visitas que recibíamos de fuera y en particular de los habitantes de las inmediaciones y de las poblaciones y localidades circundantes y también en las excursiones de alta montaña por lo general que hacíamos con regular frecuencia, una vez al mes (aproximadamente), en las que nos veíamos agasajados por propietarios de establecimientos que guardaban lazos de amistad aunque sólo fuera con Econe y sus mentores y responsables suizos.

Pero confieso que la realidad suiza, micro/universo por tantos conceptos, sigue siendo para mi "grosso modo" un libro cerrado hoy como entonces. A imagen y semejanza sin duda del desconocimiento que continua siendo el mío, de su historia atípica y un tanto a parte como lo es también la realidad geográfica que configura su particular ubicación en el corazón de los Alpes, en el cruce de todos los caminos que surcan el continente.

La excepción confirma la regla no obstante y el carácter hermético que sigue ofreciendo para mí la realidad suiza, su presente como su pasado -y sus perspectivas de futuro incluso- ofrece la salvedad de un capitulo de su historia que atrajo siempre mi atención relacionado con la segunda guerra mundial, y en particular un fenómeno tan digno de estudio como el de la neutralidad suiza entonces. Una tradición antigua sin duda, en un país marcado por las guerra de religión y fatalmente condicionado por su pequeñez geográfica (comparativa); que no dejaba no obstante de esconder todo un elenco de razones y motivos, como ocurriría con la neutralidad española.

La neutralidad suiza -como la española- en la segunda guerra mundial no se ve menos rodeada de tabués. Uno de ellos es el que rodea o sigue rodeando las simpatías extendidas en grandes sectores de su opinión pública en favor de la causa del Eje, sobre todo en su zona lingüística germanófona. Bernard Fellay, superior de la FSSPX, unos años mas joven que yo, y que conocí viéndole montar en trineo en las inmediaciones del seminario era un joven suizo típico, de padre francófono -ingeniero de profesión y responsable de la central eléctrica situada junto al seminario que daba al lugar su nombre de Econe-y de madre germanófona que yo también conocí.

Por supuesto que no voy a acusarles aquí de simpatías pro/alemanas de cuando la segunda guerra mundial, ni prestarles posiciones política o históricamente incorrectas las que sean (que ignoro por cierto) Sí se la presto en cambio a un grupo que gravitaba en torno al seminario de Econe y que disfrutaba allí de un amplio radio de influencia que abarcaba a la mayoría de sus miembros entre ellos -soy formal en lo que estoy diciendo- la familia del propio superior en la actualidad de la FSSPX (entonces)

Y me estoy refiriendo a una especie de masonería católica de la que aquí ya hablé -con no pocos puntos en común con el Opus Dei- la Cité Catholique (en español Ciudad Católica) que cambiarían mas tarde su nombre por el de Office (resumen de una denominación mucho mas larga e inasimilable hasta para franceses)

El Office, fundado por Jean Ousset, una maurrasiano notorio, adolescente durante la segunda guerra mundial pero perfectamente ubicable en los medios de la colaboración (pro/nazi) entonces arrastró siempre ese pecado original -como el Opus Dei en relación con Franco y con el franquismo- que intento redimir a base de metamorfosis (más o menos camaleónicas) -como los que acompañarían en España a la trayectoria de la Obra con ocasión de la celebración del concilio vaticano segundo en los años del tardo/franquismo, y ya antes, a partir de la crisis de régimen del 56-57- que algunos de sus partidarios de la primera/hora no dejarían de reprocharles lo que daría lugar a escisiones y polémicas sin cuento de las que fui testigo y un poco también víctima en los años que discurrí en aquellos medios.

Desde que estalló el caso Williamson hace ahora dos años sus cofrades de la FSSPX hicieron todo lo divino y lo humano por distanciarse de su oveja negra o de ponerle un bozal al menos en los temas en ascuas -holocausto judío, cámaras de gas y demás- con escasos resultados hasta la fecha. Como viene a probar o a ilustrar ahora el fracaso (inminente) de su contactos con Roma. Pagan o van a pagar ahora por Williamson que ya viene pagando lo suyo -expulsado de la Argentina sometido a un régimen de libertad vigilada o condicional (como llamarlo de otra forma) dentro de la FSSPX y procesado en los tribunales alemanes por delito de negacionismo-; por una hipoteca tan pesada e insoluble como la que a todas luces amenaza aplastar ahora al Vaticano batido por vientos contrarios a medida que se acerca la fecha de beatificación del papa polaco.

La exclusión definitiva de los católicos integristas asoma al horizonte cercano del pontificado de Benedicto XVI en lo sucesivo,como quiera que sea. Con ello el cisma que aventarían el concilio y el postconcilio en el seno de los países católicos no haría mas que hacerse un poco mas visible si cabe.

Me fui a Ecône cuando soplaba ya vientos de tormenta en proveniencia del Vaticano, a sabiendas pues, lo confieso. Digamos que fue la tormenta que se avecinaba lo que me puso en la pista entonces, y fue, creo recordar, a través de un numero de la edición española de la Contrarreforma Católica en el siglo XX -un titulo sugerente no me digan, más incluso para españoles que para franceses- que dirigía el Abbé de Nantes, figura de gran destaque del tradicionalismo francés (en una de sus corrientes) fallecido hace un año.

En él se venia a decir que la obra de Econe no le debía nada al Vaticano -"verbi gratia" a la iglesia del concilio- y que si la espada de damocles de las sanciones canónicas acababan abatiéndose sobre ella no haría con eso mas que ponerse de manifiesto el cisma que trajo el concilio, a los ojos del mundo entero. La profecía se cumplió por cierto (a su manera) Y ahora, cuarenta años después -treinta casi desde que se consumo la ruptura)- una (nueva) ruptura definitiva de los contactos iniciados ahora hace dos años con el levantamiento de las excomuniones, no vendría mas que a confirmar que el pontífice actual, Benedicto XVI decidió seguir en la vía de encismamiento emprendida por sus predecesores.

Por lo que vendría a confirmarse lo que ya dije, que mantengo: los responsables de la FSSPX -Lefebvre y sus discípulos y seguidores- acertaban en la intuición por mas que errasen mas o menos en sus postulados. En su rechazo, me refiero, del concilio de la discordia. Por el que vino a quedar definitivamente enterrada la memoria histórica del catolicismo español (y de los siglos del Imperio)

La canonización de Juan Pablo (II) viene a ser la canonizacion del concilio", acaban de declarar los representantes de la FSSPX. Y una vez más -no me duelen prendas- aciertan en la intuición (por más que puedan equivocarse en los postulados)

Canonización el concilio pues, el próximo primero de mayo, y de todos su xapos y culebras.



ROME AND FSSPX: THE END OF THE DIALOGUE. WHAT''S NEXT?

Fellay no logra convencer a Benedicto XVI


No hay acuerdo entre Roma y los lefebvrianos


"El Papa tiene una cierta comprensión con nosotros, pero dentro de límites"


Benedicto XVI provocó una ola de protestas en 2009 al levantar las excomuniones impuestas a los cuatro obispos en 1988 sin requerirles primero que aceptaran su autoridad sobre la doctrina de la Iglesia.
 Las conversaciones del Vaticano con la Fraternidad de San Pío X están cerca de llegar a su fin sin ningún acuerdo sobre reintegrar a los ultra-tradicionalistas, incluyendo a un obispo que al negar la existencia del Holocausto avergonzó al papa Benedicto XVI.

El obispo Bernard Fellay ha dicho que su Sociedad de San Pío X (SSPX) no ha tenido éxito en convencer a miembros del Vaticano en hacer que las enseñanzas eclesiásticas vuelvan a ser cómo eran hace medio siglo, antes de las reformas del Concilio Vaticano II (1962-1965).

Benedicto XVI provocó una ola de protestas en 2009 al levantar las excomuniones impuestas a los cuatro obispos en 1988 sin requerirles primero que aceptaran su autoridad sobre la doctrina de la Iglesia.
Su decisión también provocó amplias protestas, de católicos romanos y judíos, debido a que uno de los obispos, Richard Williamson, había negado públicamente el Holocausto. Desde entonces ha sido condenado y multado por discurso de odio en Alemania.

"Estamos llegando a la conclusión (de las charlas) porque hemos analizando las principales preguntas planteadas por el Concilio", dijo Fellay al distrito de Estados Unidos de la SSPX en una entrevista publicada en su página web.

Consultado sobre si los funcionarios del Vaticano habían cambiado de opinión durante las conversaciones, que comenzaron a fines de 2009, respondió: "No creo que se pueda decir eso". Indicó que el Papa "tiene una cierta comprensión con nosotros, pero dentro de límites"
(Rd/Agencias)

Redacción, 22 de febrero de 2011 a las 10:18

PADRE GABRIELE AMORTH FALA SOBRE O OCULTISMO

Pe. Gabriele Amorth: O ocultismo

Do livro "Exorcistas e Psiquiatras"

Creio que o ocultismo é a verdadeira religião de Satanás, aquilo que mais se opõe ao verdadeiro Deus e à verdadeira religião; e aquilo que mais se opõe ao homem, com as suas aspirações espirituais e a sua racionalidade, que o estimula a estudar e procurar uma explicação racional de tudo quanto é objeto do seu conhecimento.

Para tomarmos consciência destas afirmações, temos de partir dos fundamentos da nossa fé, baseada na revelação, e que tem um claro ponto de partida: “Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Dt 6,4-5). É o enunciado que está na base do Decálogo: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face.” (Ex 20,2-3). É o grande início que antecede a explosão da revelação, com a Encarnação de Cristo, único Salvador e único Mestre.

“Tirai Deus e o mundo encher-se-á de ídolos”. Não se trata apenas da observação de um escritor contemporâneo, que espelha uma constatação recorrente em toda a história. O Santo Cura d’Ars exprimia o mesmo conceito, mas por outras palavras: “Tirai o pároco de uma paróquia e em menos de dez anos adorarão as bestas”. Gosto muito de me referir ao livro por experiência, a Bíblia, de onde provém todo e qualquer ensinamento sobre o homem. O Antigo Testamento é a história da fidelidade de Deus e da infidelidade de Israel. De todas as vezes que o povo hebraico vira as costas a Deus, entrega-se à idolatria. É matemático que, na proporção em que se verifica um decréscimo da religião, dá-se um aumento da superstição; e, deste modo, permite-se a entrada do ocultismo e todas as suas ramificações. É o nosso mundo que, deste modo, se afastou de Deus e de todas as formas religiosas, e se enterrou até o pescoço na idolatria, na superstição, no ocultismo.

O que é o ocultismo

Não é fácil definir o ocultismo. Há quem amplie o conceito e quem o restrinja (pessoalmente, prefiro a concepção mais extensa); os próprios termos utilizados para defini-lo são, muitas vezes, substituíveis e não exprimem conteúdos claramente delimitados. Substancialmente, ocultismo é acreditar na existência de entes ou forças não experimentáveis no plano normal da sensibilidade, mas através dos quais é possível dominar tudo, utilizando práticas específicas que são aprendidas mediante a investigação, a iniciação e o exercício.

Quem se dedica ao ocultismo julga adquirir conhecimentos e poderes que os outros não têm e que estão além das leis físicas ou racionais: leitura do pensamento, materialização de objetos, conhecimento do futuro, influências benéficas ou maléficas sobre quem quiser, domínio sobre as forças naturais, contato direto com os espíritos (quais? nunca se diz!), relacionamento com os mortos e – por que não? – com os OVNIS, com os extraterrestres e outras forças do gênero.

É explícita a rejeição da religião e da razão. Da religião porque se trata de entidades, de forças, de poderes que não provêm de Deus: nem na sua existência nem no seu uso. Da razão porque se trata de seres e de poderes que estão totalmente fora de qualquer possibilidade de estudo ou de controle racional, que escapam de qualquer possibilidade de exame científico. Só por isso se vislumbra uma relação direta com a magia, a adivinhação, a astrologia, o espiritismo, o satanismo e certos aspectos da maçonaria. Mais do que relação, diria que o ocultismo é o tronco a partir do qual se ramificam todas estas conseqüências, como seus frutos. Quem faz dele religião, entra numa seita, entendendo este termo no seu pior sentido.

Será possível que toda esta construção tenebrosa se agüente de pé, sem sequer procurar uma origem, um ponto de partida? Foram várias as tentativas nesse sentido, fato que revela a sua inconsistência.

Atualmente é moda apelar-se a práticas orientais antigas, especialmente tibetanas ou indianas, ou, então, à cabala israelita. Outros preferem apelar a tradições antiqüíssimas, sabe-se lá quais, que se perderam nos tempos e cujo conhecimento exige iniciação. Eis então o esoterismo, ou seja, a iniciação, que procura descobrir aquilo que se esconde por detrás de antigas tradições, mitos ou símbolos, para se apoderar e utilizar de tais segredos: deste modo, os cultores do esoterismo afirmam que conseguem descobrir os segredos de certas plantas, de certas pedras, de certos cristais, e por aí adiante.

O ocultismo também quer se apoderar de poderes escondidos, depois de conhecê-los, muitas vezes, a custo das pessoas se tornarem dependentes de seres superiores: homens já há muito conhecedores destes segredos, ou entidades não muito bem identificadas.

Ou, então, deixando-se guiar por espíritos que não sabe bem o que são. Atualmente, é moda encontrar magos, cartomantes, videntes que se dizem auxiliados por um espírito-guia. O que é isso? Não sabem, mesmo quando revelam seu nome. Que seria do ocultismo se as coisas fossem claras? De minha parte, limito-me a aconselhar a proteção do Anjo da Guarda e, sobretudo, a obediência à contínua ação do Espírito Santo.

Concluindo, podemos dizer: o esoterismo é o ensinamento daquilo que está escondido; o ocultismo é a descoberta de entidades e de forças secretas e a aquisição de práticas necessárias para a conquista de maiores poderes. Os dois termos são de tal maneira semelhantes, que muitos livros combinam os dois e falam de ocultismo esotérico. As definições e as palavras podem ser rebuscadas o quanto quiser, mas os frutos são atualmente muito procurados. Neste capítulo, falarei das seitas, da nova religiosidade e do satanismo.

Reservo os dois capítulos que se seguem para falar sobre a magia e o espiritismo, dado o seu particular desenvolvimento. Acrescento também que, neste campo, os meios de comunicação têm feito um péssimo serviço. É um tema que dá espetáculo e dinheiro; e as pessoas, perdida como está a religião, andam sedentas de palhaçadas.

Mas, antes, vejamos como defender-nos do ocultismo, para podermos “brilhar como astros, no meio de uma geração má e perversa” (cf. Fl 2,15).

Como defender-se do ocultismo

É fácil especificar como defender-se do ocultismo. Mais difícil é agir de acordo. Implica três pontos fundamentais: nova evangelização, informação, ouvir as pessoas.

– A nova evangelização. O Papa insiste continuamente, e com razão, neste tema. Se o ocultismo nasce da negação de Deus e da sua revelação, para escravizar o homem ligando-o a entidades e ritos totalmente ambíguos, a antítese do ocultismo é o regresso a Deus.

Só assim se derruba o castelo da idolatria e das superstições, sobre o qual se apóia o ocultismo.

Por várias vezes, já me aconteceu de dizer e escrever que o povo italiano é um povo de pagãos batizados, que vive como pagãos e sabe tanto de religião como os pagãos. É suficiente olhar para as famílias separadas, para a desonestidade que reina em todos os setores, para o triunfo do divórcio e do aborto, para o decréscimo da natalidade, para as igrejas desertas. Creio que, no que diz respeito à decadência, podemos comparar a nossa situação com a do Império Romano, tal como aparece descrito, criticamente, por São Paulo na Carta aos Romanos, ou como é narrado no popular romance histórico Quo Vadis? Um estado de decadência que, certamente, não existia no período da República. Qual o motivo desta decadência dos valores e deste abandono maciço e progressivo da fé, a partir do pós-Segunda Guerra Mundial?

As causas são muitas, mas algumas são particularmente evidentes.

O filósofo Augusto del Noce escreveu que a história do mundo moderno é a história da difusão do ateísmo. É verdade, é uma novidade absoluta na história da humanidade: o ateísmo manifestado nas massas populares. Nunca tinha ocorrido algo do gênero.

Eventualmente, havia o culto a falsos deuses mentirosos, como lhes chama Dante; ou o culto do Imperador ou culto conforme à mentalidade sócio-cultural de um povo e de uma época. Mas só o comunismo marxista inventou a propaganda do ateísmo com métodos científicos, que também encontrou terreno fértil no mundo ocidental, já minado pelo racionalismo, pelo secularismo e, mais tarde, pelo consumismo e pela indiferença religiosa.

Nossa Senhora tinha previsto tudo isso em Fátima, em 13 de julho de 1917 (o famoso dia das mensagens com os três segredos), ou seja, antes da Revolução Bolchevique, de finais de outubro: “A Rússia espelhará pelo mundo os seus erros, suscitando guerras e perseguições à Igreja”. Em Moscou, até 1990, na universidade, havia o Instituto Superior do Ateísmo, para formar os quadros do partido.

Ensinavam também o método a ser seguido para destruir a fé, qualquer tipo de fé, numa nação religiosa. E em várias cidades da Rússia havia os museus do ateísmo, sempre colocados em igrejas desconsagradas; eram os únicos museus de ingresso gratuito. E não é difícil demonstrar a eficácia da propaganda do ateísmo em todo o mundo; especialmente na Itália, onde havia, e ainda há (não se sabe como, depois da queda do chamado comunismo real) o partido comunista mais numeroso do mundo ocidental. Do comunismo, se passa, infalivelmente como já destacamos, para a superstição, para a idolatria, para o ocultismo esotérico, que é o grande tronco do qual brotam a magia, a adivinhação, os cultos orientais, o satanismo, as seitas... Ou Deus ou Satanás; não é por acaso que já foram feitos interessantes estudos sobre a ligação entre o marxismo e a demonologia, e sobre a provável consagração satânica de vários chefes históricos do comunismo: Marx, Engels, Lenine, Stanlin...

Certamente que as causas são muitas. Quando o Papa João Paulo II, na Carta Apostólica de preparação para o Jubileu, quis resumir a situação religiosa do nosso tempo, ressaltou quatro aspectos:

– O primeiro sintoma é a indiferença religiosa. As pessoas já não se interessam pela religião, e assumem-na como uma espécie de verniz exterior, sem qualquer tipo de eficácia. São típicas a este respeito, três expressões que ouvimos serem repetidas constantemente:

“Tenho fé à minha maneira”, ou seja, penso e atuo como quero; “Acredito, mas não sou praticante”, ou seja, faço aquilo que quero e gosto, não me interessando com a vontade de Deus; “Acredito em Jesus Cristo, mas não nos padres”, ou seja, acredito naquilo que eu quero, embora Jesus tenha dito claramente: “Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita” (Lc 16,10).

– O segundo sintoma evidenciado pelo Papa é a confusão no campo da ética. Já não existe lei moral; já não existem valores. O colégio cardinálico, que pela primeira vez na história da Igreja se reuniu, não para nomear um novo Papa, mas para preparar o programa em vista do ano 2000, chegou mesmo a falar de noite ética: a escuridão completa a respeito do comportamento moral.

– O terceiro sintoma são as correntes teológicas errôneas. Quantas coisas foram escritas por teólogos e biblistas, que perturbaram profundamente o clero, os sacerdotes e bispos; e, conseqüentemente, também o povo cristão? Dou um exemplo. Todas as pessoas que encontrei, que passaram por uma situação de confissão habitual, para outra de perigo, descuido em relação ao Sacramento da Penitência, me disseram que houve um sacerdote que as tinham aconselhado a confissão apenas em caso de pecado mortal seguro. O melhor é não falar aqui da minha tarefa de exorcista (não me faltam certamente as ocasiões); vi teólogos e biblistas – e, por detrás deles, bispos e padres – que já não acreditam na ação do demônio, não acreditam nos exorcismos, dizem que tudo isto é um regresso à Idade Média, chegando mesmo a negar os exorcismos no Evangelho. A confusão no clero tem sido assustadora, quer no ensinamento quer, infelizmente, repetidas vezes, na vida pessoal.

– Como quarto sintoma, o Papa destaca: a crise de obediência ao Magistério da Igreja. Não posso deixar de evocar o famoso terceto de Dante: Avete il Vecchio e il Nuovo Testamento – e il Pastor della Chiesa vi guida – questo vi basti a vostro salvamento [Tendes o Antigo e o Novo Testamento – e o Pastor da Igreja a vos guia – isto seja suficiente para a vossa salvação]. Depois acontece que, quando não se obedece ao magistério da Igreja, infalivelmente, acaba-se obedecendo aos outros magistérios: ao dos jornais e da televisão: às visões dos chamados videntes; quando não, mesmo aos gurus ou outros líderes que nada têm a ver com o Cristianismo.

– Informação. O segundo meio que indico como defesa contra o ocultismo é a informação correta. Não se pode ensinar aquilo que não se sabe. Se nos seminários já não se fala do diabo, nem dos exorcismos, imagine, então, se se fala de ocultismo, de sessões de espiritismo nas formas atuais, dos vários cultos orientais, de todas aquelas formas atualmente na moda e que contêm perigos? Muitas pessoas me contam que foram a magos, para serem libertadas de certos inconvenientes, depois de terem se aconselhado com o próprio pároco. Conheço muitos casos de sessões de espiritismo feitas por estudantes, sem que o professor de Religião e Moral tenha alertado-os dos perigos, mesmo quando foi explicitamente induzido a respeito.

Não é de se admirar que os livros que relatam interrogatórios aos falecidos sejam publicados com a recomendação inicial de eminentes sacerdotes. E quem prega a proibição de freqüentar os magos? Ou os perigos de ver espetáculos de magia na televisão?

– Ouvir as pessoas. É o terceiro grande meio de defesa contra o ocultismo. As pessoas têm problemas, dúvidas, sofrimentos. Necessitam de ser ouvidas e aconselhadas. Necessitam de quem as ouça com atenção e competência. Monsenhor Gemma escreve na sua Carta Pastoral de 29 de junho de 1992, na qual institui grupos de oração de libertação: “Considero que faz parte do ministério sacerdotal ouvir todos os fiéis com grande, grande paciência. Tudo deve ser submetido a um saudável discernimento por parte dos pastores. as nunca, nunca uma alma aflita, porventura, inconscientemente abatida pelo maligno – não é este, por acaso, o seu ofício? – pode ser tratada com superficialidade, minimizando os seus problemas ou, pior ainda, recusando ouvi-la. Jesus não atuava desta maneira”. E continua com uma observação realmente espantosa: “Os ministros sagrados não sabem que é precisamente a indiferença por parte deles que, freqüentemente, induzem os simples e desprevenidos a recorrerem a magos e bruxarias, ou a outras práticas aberrantes, que são instrumentos privilegiados de intervenção por parte do demônio e do seu triunfo? Não vos canseis de manter os vossos fiéis afastados dele!”.

Este é um aspecto fundamental, que está na base de difusão do ocultismo em todas as suas formas. A oferta existe: os anúncios nos jornais, na televisão, nos meios de comunicação social em geral, são mais do que muitos. Como já vimos, calcula-se que, na Itália, os freqüentadores destes charlatões e satanistas são mais de doze milhões.

E não é só isso. Também há a oferta de acolhimento e compreensão por parte de outros grupos religiosos, de seitas, de organizações equívocas. Não hesito em afirmar: se perdermos a batalha do acolhimento pessoal, perderemos a batalha da evangelização. Não conheço e julgo que não existem alternativas.

Eis, então, os três grandes remédios contra o ocultismo, em todas as suas formas: nova evangelização, informação e ouvir as pessoas.

Sobre o primeiro aspecto, que é fundamental porque a fé nasce e é alimentada da escuta da Palavra de Deus, gostaria ainda de acrescentar que o século XXI e o terceiro milênio, herdam dois importantes documentos que fundam a nova evangelização. É necessário apresentar ao homem de hoje, Jesus Cristo e Sua obra, de maneira integral e adequada aos tempos: é este o esforço e o conteúdo dos documentos do Vaticano II. E é urgente dar, de novo, também aos povos de antiga tradição cristã, aquela cultura religiosa de base que já não possuem. Do ponto de vista religioso, são analfabetos; nem sequer sabem o Decálogo, não vão à Missa, não se confessam. É este o esforço e o conteúdo do Catecismo da Igreja Católica. Os instrumentos existem; cabe aos cristãos utilizá-los.

Defender-se do ocultismo. O francês M. Lallemand, estudioso do ocultismo, não hesita em afirmar que, atualmente, os adeptos do ocultismo são bem mais numerosos que os adoradores do verdadeiro Deus. É uma afirmação forte que nos faz refletir. Mas que, a meu ver, é uma conseqüência direta ao abandono em Deus: enfraquece a fé, cresce a superstição; não se acredita em Deus, acredita-se nos ídolos. E, para os batizados, que valor tem serem cristãos e, em sua maioria, se não já se lembram das leis de Deus e em compensação, se entregam ao ocultismo?



THE ENTHRONEMENT OF THE HOME TO THE SACRED HEART OF JESUS


Rev. Fr. Gregory Drahman, CMRI

Devotion to the Sacred Heart of Jesus is nothing new: it comes to us from the pages of Sacred Scripture itself. The significance of St. Longinus’ piercing Christ’s side on Mt. Calvary makes us reflect on the mystery of the love of Our Lord’s Sacred Heart.

Providence always indicates, especially by the establishment of new feasts and ceremonies, the particular devotion that God knows we need at a particular time. Popes, saints, and even Christ Himself have enjoined upon us the need for a deeper devotion to the Sacred Heart as an antidote for the evils of our day.

As we celebrate the centenary anniversary of the ceremony of the Enthronement of the Home to the Sacred Heart of Jesus, let us reflect on its history and importance. In 1907, Fr. Mateo Crawley Boevey, a young priest from Peru, began to spread the devotion of the Sacred Heart of Jesus among Catholic families. He made a pilgrimage to the shrine of the Sacred Heart at Paray-le-Monial in France where Our Lord appeared to St. Margaret Mary in 1674 and then continued on to Rome. There he received not only a blessing upon this new apostolate, but a command from Pope St. Pius X to devote his entire life “for this work of social salvation.” Returning to Paray-le-Monial, he refined the ceremony of family enthronement on August 24, 1907.

Fr. Mateo made a 5-week retreat in the Holy Land and then stopped in New York on his return to Peru. Wasting no opportunity, he preached the enthronement in a Spanish church and immediately witnessed God’s blessing upon this work. “Accompanied by the parish priest, Fr. Mateo would go from home to home enthroning the Sacred Heart in a place of honor. The results were startling. Fallen-aways returned to the sacraments; great sinners, including enemies of the church and high-ranking Freemasons, were converted. The spiritual growth of the entire parish was changed. It was a veritable Pentecost.”[1]

So great was the enthusiasm for the enthronement of the Sacred Heart in South America that the bishops of Chile obtained special indulgences for this ceremony from the Holy See in 1913. Thanks to the dedicated school children that assisted Fr. Mateo by writing letters to their bishops and who were affectionately called his “secretaries,” this devotion began to spread throughout the world. Europe requested his presence after World War I had begun; his whirlwind tour sometimes required that he speak 8 times a day in various churches and cathedrals.

Fr. Mateo eventually returned to the United States. “In all my travel,” he said, “I have never met a more docile or more generous race than the Americans! I regret that I had not come here years ago!” [2] One of the highlights of his visit was the solemn consecration of the Chicago archdiocese to the Sacred Heart by Cardinal Stritch before 125,000 people in Soldier’s Field in 1943. The aging missionary was enthusiastically received in several large cities in America and then pursued his work in Canada. He eventually returned to Peru in 1956 where he died at the age of 81. “Thy Kingdom Come” was the motto of this zealous apostle of the Sacred Heart.

Families, nations and the world have been consecrated to the Sacred Heart of Jesus. Pope Pius XI commanded parish priests to annually recite the Act of Consecration of the Human Race to the Sacred Heart of Jesus on the Feast of Christ the King. King Alphonso XIII of Spain solemnly enthroned the Sacred Heart as King of Spain on May 30, 1919, in the presence of many bishops, civil officials and the civilian populace.

Fr. Mateo clearly understood that society’s basic building block is the family. Society is a mirror of the families composing it. If families have a deep love for the Sacred Heart, nations will find peace and prosperity. Pope St. Pius X hoped that many souls would be saved through the enthronement.

The recently-instituted feasts of the Holy Family and Christ the King, the enthronement ceremony of Fr. Mateo, and the Family Rosary Crusade of Fr. Peyton indicate the need today for strong, holy families. Since the family is the foundation of society, this devotion is paramount today.

Challenges to Catholic families grow every day in our secular world. Outside the home, away from the prudent advice and good morals of their Catholic parents, children can easily become vulnerable to many temptations. The Catholic home must become a strong citadel against the rising tide of immorality in society. The family must be well defended against all evil influence so young people can grow in wisdom, grace and holiness. Children will find strength and guidance from a good home life as they embark to begin new lives as young adults.

Our Lord assured us that: “Tepid souls shall become fervent; fervent souls shall quickly mount to high perfection.” Those truly devoted to the Sacred Heart demonstrate their love for Christ by frequent attendance at Mass and the devout reception of the sacraments. By recalling that Our Lord is King of the home, parents can be confident that He who would “suffer the little children to come to Him” will help them attain the Kingdom of Heaven. This is also an efficacious means of fostering religious vocations that are sorely needed today. Blessings flow abundantly to all who honor our Lord. The image of the Sacred Heart officially enthroned in the home is a visible reminder that He is its King. Those who take Fr. Mateo’s suggestion that an image of the Immaculate Heart of Mary be placed next to the Sacred Heart have a ready-made place where the family can gather to pray. This should be in a prominent place so that the promise may be fulfilled that Our Lord will “bless every place in which an image of My Sacred Heart is exposed and honored.”

Our Divine Lord also promised that He would “give to priests the grace of touching the most hardened hearts,” and that “Sinners will find in (His) Heart the source and infinite ocean of mercy.” Countless conversions of loved ones and friends have taken place through the enthronement of the home to the Sacred Heart. Catholics should place unbounded confidence in the Good Shepherd, who can bring back the erring members of their families. Should we not be convinced that the Gospel story of the prodigal son comes true in real life?

Through this enthronement of the Sacred Heart as King of the home, families are preserved and sanctified. Jesus promised St. Margaret Mary: “I will establish peace in their homes.” A tender love and devotion to the Sacred Heart of Jesus among family members necessarily provides a most efficacious means for the Catholic upbringing of the children. Cultivating a devotion to the Sacred Heart encourages the virtues to grow and develop. Praying together as a family is also a wonderful way to preserve the graces of the sacrament of Matrimony. Jesus promised: “I will give them all the graces necessary in their state of life.”

Let us, then, enthrone our homes to the Sacred Heart; let us renew the act of enthronement often and honor Jesus and Mary daily as the King and Queen of our homes. Let us implore their guidance and support in the joys, sorrows and crosses of life that we may rejoice in the blessings of the Sacred Heart both here on earth and forever hereafter in heaven.
Footnotes

1 Fr. Francis Larkin, Enthronement of the Sacred Heart, p. 35.
2 Larkin, 50.


Saturday 19 February 2011

DON DAVID PAGLIARANI NO SA SE LE CAMERE A GAS SIANO ESISTITE



Don David Pagliarani è il Superiore Italiano della Fraternità San Pio X

THE LEGIONARIES OF CHRIST AT CRITICAL POINT


The late Pope John Paul II blesses the Rev. Marcial Maciel at Vatican City in November 2004.
(Photo by Plinio Lepri)

As the Vatican begins an unprecedented investigation into the Legionaries of Christ, a once-powerful religious order whose late founder has been discredited for living a "double life," it remains to be seen how the order's local operations will be affected.

Lawyers for the Legion recently notified the town of Mount Pleasant that plans for a university in Thornwood will likely be scaled back.

In addition, the order hopes to expand activities at a retreat center in New Castle after last year withdrawing decade-old plans for a seminary.

Still, it is hard to know how the urgent and potentially debilitating challenges facing the Legion, an order known for its secrecy, might be coloring its day-to-day operations.

"I suspect they are scrambling to do anything that makes them look mainstream and not cultish," said Jason Berry, a New Orleans-based writer who first made public in 1997 accusations that former seminarians were sexually abused by the Rev. Marcial Maciel, who founded the Legion in Mexico in 1941.

Pope John Paul II, a strong supporter of Maciel and the Legion, would not address the allegations. But in May 2006, 13 months after the election of Pope Benedict XVI, the Vatican announced Maciel would lead a "life of prayer and penance, renouncing every public ministry." Maciel died in January 2008.

Then early this year, word began to spread that the Legion had discovered Maciel fathered a child and led something of a double life. The Vatican announced it would begin a rare "apostolic visitation" on July 15 - assigning five bishops to investigate the Legion's worldwide operations.

Denver Archbishop Charles Chaput will look into the Legion's U.S. operations, based out of Cheshire, Conn.

At stake is the future of the Legion, which runs 150 schools and a dozen universities in nearly 20 countries, and its affiliated group for lay Catholics, Regnum Christi.

The Rev. Thomas Berg, a former Legion priest who was based at a Legion seminary in Thornwood before leaving in April to become a priest of the Archdiocese of New York, said Maciel's misdeeds have caused incalculable damage to the Catholic Church. The Vatican's investigation will have to produce some sort of explanation, he said.

"Given the magnitude of its impact and its unprecedented nature, it would be unthinkable for the Holy See, much less the Legion of Christ itself, to fail to communicate eventually some explanation for how this could have all transpired," said Berg, who runs the Westchester Institute for Ethics & the Human Person. "But realistically, it is going to take a long time to get to the bottom of all this, and given the complexity of the matter, any eventual explanation might only be partial at best."

Growing attention

The average Catholic layperson may never have heard of the Legion. But the order has received attention in recent decades for its success at attracting vocations to the priesthood, raising money and generally increasing its influence in the church.

The Legion owns Zenit, a popular Catholic news service, and, since the mid-1990s, the National Catholic Register, the oldest Catholic newspaper in the U.S.

At the same time, several Catholic bishops have in recent years suspended or restricted Legion activities in their dioceses, often citing the order's aggressiveness in recruiting seminarians.

Today, it's unclear how the Maciel scandal and the apostolic visitation are affecting the Legion's activities. Even George Weigel, a prominent Catholic scholar who called in February for the Legion to be put into "receivership" - with a papal delegate to oversee it - said he hasn't "a clue" about the order's current operations.

In February, former Legion spokesman Jay Dunlap wrote on a blog that the Vatican faced the task of "trying to keep numerous Legionary institutions from collapsing."

But Jim Fair, now the national spokesman for the Legion, wrote in an e-mail: "Frankly, Legionaries are going about their work to bring more souls to Christ. Day-to-day work continues as normal and we expect that to continue."

On July 16, the Legion and Southern Catholic College, a 240-student college in Dawsonville, Ga., announced that Southern Catholic is becoming a Legion institution.

Fair did not want to answer additional questions.

Development issues

In Westchester, the Legion has struggled since the mid-1990s to develop expensive plots of land, slowed by local planning requirements and court battles.

In 1996, the order bought a two-parcel, 264-acre property in Thornwood from IBM for $33.5 million. The Legion runs a seminary on one 97-acre parcel, and the town of Mount Pleasant went to court to keep the property on the tax rolls. But the Legion ultimately prevailed, and the town had to pay it a tax refund in 2007 of some $8 million.

In 2003, the Legion announced plans to build a liberal arts university on the larger 165-acre parcel, which had also been the subject of a court battle over taxes. But planning for the college has been slow. A May 22 letter to the town said the Legion is re-evaluating the scope of the project due to the "economic crisis and other factors beyond (the Legion's) control."

"It looks like things are on hold for the moment," town Supervisor Robert Meehan said.

In 1994, the Legion bought a 98-acre New Castle estate for $3.1 million. The Legion made plans to build a seminary, canceled the plans, then went back to them. In July 2008, the order again withdrew the application. A July 8 letter to the town says the Legion now wants great flexibility to hold religious activities at a retreat center there.

"It's been an interesting ride all these years," said Sharon Greene, a resident who has organized neighborhood opposition to expanded use of the property. "They have changed their plans a number of times."

The Rev. Richard Gill, who directs the Our Lady of Mount Kisco Retreat Center there, declined to comment. In a statement in February, Gill apologized for having defended Maciel against his accusers.

Berry, who co-wrote 2004's "Vows of Silence" a book detailing accusations of abuse against Maciel, last year produced a DVD of the same name that advanced the story. He suspects there is a power struggle in the Vatican over how aggressively to investigate and sanction the Legionaries of Christ.

"There is no precedent for this in the modern church," he said.

By Gary Stern
Journal News
August 2, 2009